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Como fazer compras online com toda a segurança?

05 abr 2021 | 4 min de leitura
Ainda tem receio de comprar na internet? Leia os conselhos de especialistas e saiba como fazer compras online com segurança.
como fazer compras online com segurança

São detalhes que podem tornar a sua experiência na internet mais segura. Saiba como fazer compras online com segurança e quais os sinais de alerta a que deve estar atento.

 

A pandemia levou a um aumento da utilização da internet e, devido ao confinamento, cresceu também o número de pessoas que passou a fazer compras online.

 

Fazer compras online em segurança: os dados

“A percentagem de utilizadores de comércio eletrónico registou em 2020 o maior aumento da série iniciada em 2002, mais 7 p.p. que em 2019”, revela o Instituto Nacional de Estatística (INE) no Inquérito à Utilização de Tecnologias da Informação e da Comunicação pelas Famílias 2020.

 

No primeiro semestre de 2020, e segundo dados da ANACOM, o consumo do serviço de Internet fixa aumentou 61,1%.

 

Um crescimento que intensificou também as fraudes online, incluindo as compras, sobretudo as que estavam relacionadas com material médico, indica o Relatório Cibersegurança em Portugal, divulgado em dezembro de 2020.

 

O relatório do Centro Nacional de Cibersegurança (CNS) revela que “a propensão para o hábito de comprar online, que a pandemia pode implicar, encontra algumas barreiras de segurança em termos de atitudes e comportamentos”.

 

Além do receio de partilhar dados pessoais (que afeta 54% dos inquiridos), o relatório dá conta de que “os indivíduos, em Portugal, evitam mais comprar online devido a preocupações com a segurança de pagamento (23%) do que a média da UE (6%)”.

 

Há razão para tanto receio ou fazer compras online é seguro? A resposta é que existem realmente fraudes nas compras online, mas que podem ser evitadas com alguns cuidados bastante simples.

 

Dicas para compras online seguras

A boa notícia para quem quer fazer compras online em segurança é que os cuidados para evitar dissabores não exigem muitos conhecimentos técnicos.

 

Entidades como o Centro Europeu de Defesa do Consumidor, a Polícia Judiciária ou o CNS partilham nas suas páginas listas de conselhos úteis e atualizações sobre as principais ameaças que vão sendo detetadas.

 

Vejamos, então, os passos essenciais para fazer compras online em segurança.

 

O primeiro é perceber se o vendedor é realmente de confiança. É apenas uma página numa rede social, sem uma morada física e sem um website? Uma página pode ser apagada em segundos e isto pode ser um sinal de que é uma fraude. “Se o endereço for apenas um apartado ou uma caixa de correio eletrónico, não arrisque”, aconselha o Centro Europeu do Consumidor.

 

Mesmo que exista um site, este pode não ser fidedigno ou ser uma cópia de uma página legítima. Escreva o endereço em vez de o copiar. Além disso, verifique se na barra superior surge “https” (o que significa que os seus dados são encriptados e, como tal, as suas compras online são mais seguras), o ícone do cadeado (significa que o site é seguro) e algum logo de certificação.

 

Faça uma pesquisa na internet para perceber o feedback de anteriores clientes. O site pode ser seguro em termos de pagamento, mas isso não invalida que tenha problemas relacionados com a entrega das encomendas ou devoluções.

 

Se possível, compre em sites nacionais ou europeus; além da legislação ser rigorosa, torna-se mais simples reclamar caso algo corra menos bem.

 

A forma de pagamento solicitada pode ser outro indicador da segurança: pagamentos em dinheiro ou por transferência devem ser evitados, assim como todos os sistemas que não permitam identificar o destinatário. Por outro lado, pagar só com dados do cartão de crédito, também não é seguro, já que pode ser uma forma de os obter.

 

Guarde comprovativos (que podem ser print screens) de todas as etapas da compra, que possibilitem, por exemplo, comprovar que adquiriu o produto a um determinado preço ou no âmbito de certa promoção. Veja atentamente as condições e taxas de entrega e a política de devoluções.

 

Ao receber a encomenda confirme se esta corresponde ao que pediu, se está em bom estado e se inclui garantia ou livro de instruções, nos casos em que seja necessário.

 

Sinais de alarme a que deve estar atento

 

Para fazer compras online em segurança é importante estar atento a alguns sinais relacionados também com o produto ou serviços anunciados. Se lhe parece bom demais para ser verdade, provavelmente é.

 

As janelas “pop-up” ou os anúncios que lhe dizem que ganhou um prémio só por visitar o site são outra forma bastante comum de fraude.

 

No caso dos leilões online, deve ter cuidado com preços inflacionados, licitações fictícias ou propostas para transações particulares para evitar pagar comissões.

 

A importância dos métodos de pagamentos seguros

 

Uma das formas de fazer compras online em segurança é garantir que os seus pagamentos são efetuados sem riscos.

 

Em 2021, os pagamentos online com cartão de crédito passaram a exigir um elemento extra de segurança.

 

De acordo com o divulgado pelo Banco de Portugal, à semelhança do que acontecia já no acesso às contas bancárias, tornou-se obrigatória a autenticação forte que consiste na obrigatoriedade de recorrer a dois ou mais elementos de segurança, como a impressão digital, o envio de um SMS ou uma palavra-passe, o que torna os pagamentos mais seguros.

 

Tem assim de assegurar que tem os seus dados de contacto atualizados no seu banco ou prestador de serviços de pagamento, emissor do seu cartão de crédito.

 

Alguns bancos, como o Santander, enviaram informação aos seus clientes a solicitar, por exemplo, a instalação da App respetiva para poderem continuar a usar o cartão de crédito nas compras online na União Europeia.

 

Validar as compras com a App Santander minimiza o risco de fraude e cumpre a diretiva europeia que exige a implementação de dois fatores de autenticação.

 

Os cartões com um plafond limitado e que expiram num prazo curto constituem igualmente uma boa opção, assim como os cartões virtuais de utilização única.




Os conteúdos apresentados não dispensam a consulta das entidades públicas ou privadas especialistas em cada matéria.

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