Apesar de termos atingido, recentemente, o número de habitantes na Terra de oito mil milhões, conseguido em grande parte devido aos avanços da ciência, cujo exemplo mais recente foi o desenvolvimento de uma vacina em tempo recorde para controlar uma pandemia, o mundo é cada vez mais pequeno”, mas o alcance das empresas tem que ser cada vez maior.

 

Conceber uma empresa com um negócio virado apenas para o mercado doméstico não faz sentido, a não ser que se trate de alguns setores de nicho.

 

Nas duas últimas décadas, as exportações foram um dos maiores pilares do crescimento económico português, e tudo se deve às empresas, aos seus acionistas, aos seus líderes e à sua visão, aos seus colaboradores e à resiliência, e à capacidade de execução e de adaptação de todos estes stakeholders.

 

Assim como numa carteira de investimentos é preciso diversificar, numa empresa exportadora também é uma mais valia vender vários produtos em diferentes mercados. A pandemia trouxe muitos malefícios para a sociedade, mas também abriu novas possibilidades de fazer negócio: a digitalização acelerada de que fomos alvo permitiu-nos perceber que muitas das feiras realizadas e viagens de prospeção podem ser substituídas, e com redução substancial de custos e tempo, pelo recurso aos meios digitais.

 

O Santander disponibiliza aos seus clientes uma plataforma online, o Trade Club Alliance, que lhes permite aceder a informação sobre clientes, fornecedores ou distribuidores no estrangeiro e que inclui dados macroeconómicos, cambiais ou ainda simulações do cálculo dos custos totais associados a uma exportação.

 

Exportar envolve mais riscos do que vender no mercado doméstico, mas, na maior parte das situações, também significa mais oportunidades.

 

Existem riscos comerciais, políticos e cambiais que podem ser mitigados através de instrumentos financeiros disponibilizados pelos bancos para apoiarem o comércio internacional.

 

Na oferta de produtos para apoio ao comércio internacional do Santander, o cliente exportador pode optar por garantir os seus recebimentos através da utilização de créditos documentários que cobrem o risco comercial ou político. Se a empresa exportar numa moeda diferente da sua, também disponibilizamos aos nossos clientes instrumentos de cobertura cambial como spots ou forwards que permitem a cobertura deste risco.

 

Por Teresa Carvalho, diretora coordenadora da Direção de Negócio Internacional do Santander em Portugal