Há quem pense que o fim das moratórias vai provocar uma crise, mas os preços das casas ainda não deram sinais de baixar. Se vai comprar casa, tome o pulso ao mercado imobiliário com estes números.
Se está à espera do melhor momento para comprar casa, de certeza que já encontrou quem diga que os preços vão cair em breve. Ou talvez já se tenha cruzado com quem diz o contrário: os preços das casas não vão baixar.
É difícil fazer previsões. Por isso mesmo, conheça os números e decida por si se está na altura de dar o próximo passo e investir numa nova casa.
Os impactos imediatos da pandemia no mercado imobiliário notaram-se de imediato. E não tardaram as soluções para ajudar as famílias a lidar com as novas dificuldades.
As moratórias chegaram rapidamente para que, quem tinha ficado sem rendimentos e não conseguia pagar os seus créditos, não caísse em incumprimento nem perdesse as suas casas.
Houve quem esperasse o pior. Mas aprendemos com o passado.
Ao invés de uma crise imobiliária, como a de 2009-2013, até agora, foram protegidas as pessoas que viram os seus rendimentos serem muito afetados pela pandemia.
No final de 2020, a compra e venda de habitações tinha caído 5,3% em número, pela primeira vez desde 2012 (segundo o INE), mas tinha crescido 2,4% em valor.
Se está à espera do melhor momento para comprar casa, de certeza que já encontrou quem diga que os preços vão cair em breve. Ou talvez já se tenha cruzado com quem diz o contrário: os preços das casas não vão baixar.
É difícil fazer previsões. Por isso mesmo, conheça os números e decida por si se está na altura de dar o próximo passo e investir numa nova casa.
Os impactos imediatos da pandemia no mercado imobiliário notaram-se de imediato. E não tardaram as soluções para ajudar as famílias a lidar com as novas dificuldades.
As moratórias chegaram rapidamente para que, quem tinha ficado sem rendimentos e não conseguia pagar os seus créditos, não caísse em incumprimento nem perdesse as suas casas.
Houve quem esperasse o pior. Mas aprendemos com o passado.
Ao invés de uma crise imobiliária, como a de 2009-2013, até agora, foram protegidas as pessoas que viram os seus rendimentos serem muito afetados pela pandemia.
No final de 2020, a compra e venda de habitações tinha caído 5,3% em número, pela primeira vez desde 2012 (segundo o INE), mas tinha crescido 2,4% em valor.
Já no início de 2021, os preços das casas continuaram a subir mas a um ritmo inferior.
Um ano depois do início da pandemia em Portugal, e quando já muito aconteceu, é fácil recordar aqueles primeiros meses de outra forma.
Lembramo-nos bem das notícias de alojamentos turísticos vazios. E sabemos que os valores das rendas em muitas cidades do país também caíram, como explica o INE ao olhar para os primeiros 3 meses deste ano.
Mas os números ainda não são razão para adivinhar que vem aí uma nova crise. E só uma nova crise conseguiria desestabilizar o mercado imobiliário, baixar a procura e, por arrasto, provocar uma queda de preços.
A moratória de crédito habitação que o Estado abriu aos portugueses logo no início da pandemia fez com que, quem ficou sem rendimentos, não entrasse em incumprimento. Foi uma segurança para quem deixou de conseguir pagar a sua casa.
Também os bancos seguiram este exemplo e não só disponibilizaram a moratória para crédito habitação de imediato como a prolongaram depois, em linha com o Governo português.
Tudo para salvaguardar as famílias e impedir que se repetisse a última grande crise.
Ao mesmo tempo, as instituições de crédito já começaram a preparar o fim das moratórias junto dos clientes.
As moratórias para as famílias terminam em setembro de 2021, mas o Governo já aprovou uma nova proteção.
Se estiverem em dificuldade financeira no final da moratória, as famílias com crédito habitação têm mais 90 dias de salvaguarda. Significa que, nesses 3 meses, os bancos não podem terminar o contrato nem aumentar taxas de juro.
Além disso, os bancos têm de acompanhar de perto os clientes com mais risco e apresentar-lhes propostas para melhorar as condições do contrato. A data-limite é 15 de setembro.
Há outro número que deve conhecer para perceber se vale a pena comprar casa agora.
Em junho de 2021, os bancos emprestaram 1 295 milhões de euros para comprar casa (contas do Banco de Portugal). Em junho de 2020, foram 833 milhões. Em junho de 2019, antes da pandemia, foram 848 milhões.
Ou seja, nem a procura de casas está a recuar nem os bancos estão a dar sinais de crise no setor, fechando a torneira do crédito.
Sim, continua a haver procura. A pandemia fechou-nos em casa e fez-nos tirar algumas conclusões sobre qualidade de vida.
O teletrabalho e o fecho das escolas reduziram o espaço de muitas famílias. As divisões tornaram-se pequenas para a exigência das reuniões e aulas online ao mesmo tempo. A casa tornou-se espaço de convívio e descanso, mas também escritório, sala de aula, ginásio...
Trabalhar em casa significa que podemos estar em qualquer parte do mundo – desde que exista uma boa ligação à internet. Se escolheu passar o confinamento numa casa de família no interior do país, longe das grandes cidades, sabe do que estamos a falar.
É que estar em casa também foi uma barreira aos hábitos de lazer e bem-estar. Quem antes fazia desporto ao ar livre sentiu-se limitado e aproveitar as zonas verdes ao pé de casa também ficou mais difícil.
Nas cidades, ter uma varanda, um pátio ou um quintal tornou-se um luxo. Trocar um apartamento em zonas urbanas por uma moradia nos arredores passou a ser boa ideia.
Todos estes fatores pesam de outra forma em quem pensa comprar casa no mundo pós-COVID.
Não foi só a pandemia que nos despertou para novas preocupações. Hoje, exigimos mais do mundo à nossa volta e estamos mais alerta para os problemas que podemos resolver. Problemas como o limite dos recursos que restam no mundo.
Portugal é um dos países da União Europeia onde as pessoas passam mais frio em casa e têm maior dificuldade financeira para a aquecer.
Quem escolhe construir uma casa de raiz, tem esta realidade em mente. Na hora de escolher os materiais, a preferência pode ser pelos mais sustentáveis tanto para o orçamento familiar e para o ambiente.
Mas se está a planear construir casa, saiba que os preços dos materiais estão em alta, fruto da escassez que o setor vive.
Pode não estar para breve uma queda de preços nos imóveis para residência, mas a verdade é que o mercado é imprevisível e a pandemia veio agitar as águas.
Mas o último ano também trouxe outras mudanças.
1. Arranjámos soluções criativas em casa
A necessidade é a mãe da invenção. Quem ficou confinado num espaço pequeno, teve de encontrar soluções criativas para continuar a viver, a trabalhar e a estudar entre quatro paredes.
Noutros casos, esta foi uma oportunidade para remodelar a casa, pintar uma divisão, alargar outra...
2. Nada como respirar ar puro
Até os menos adeptos da natureza valorizam mais estar em espaços abertos. Poder passear ao ar livre, à beira-mar ou no parque da cidade ganhou outra importância no dia a dia.
3. À (re)descoberta de Portugal
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