Do Gerês à Madeira: 13 miradouros imperdíveis

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Publicado a 22 Julho 2025
 binóculo de miradouro com paisagem ao fundo

Portugal é um país de vistas generosas. Das falésias a pique no Atlântico às curvas suaves do Douro, há miradouros espalhados de norte a sul que nos deixam de boca aberta.

Subir, parar, respirar fundo. À nossa frente, o país estende-se em paisagem: vales recortados, cidades ondulantes, mar sem fim. Em cada miradouro, Portugal mostra-se como talvez nunca o vimos: mais calmo, mais imenso, mais bonito.

 

Reunimos 13 miradouros que merecem ser visitados, pelo menos, uma vez na vida.

 

 

Os melhores miradouros do norte

Miradouro de São Leonardo de Galafura (Peso da Régua)

No coração do Douro Vinhateiro, este é um dos miradouros mais emblemáticos do país. A paisagem que inspirou Miguel Torga é uma ode à natureza: vinhas em socalcos, o rio a serpentear, montes a perder de vista.

 

 

Miradouro da Pedra Bela (Gerês)

A 829 metros de altitude, este miradouro no Parque Nacional da Peneda-Gerês presenteia-nos com uma vista panorâmica de tirar o fôlego sobre o vale do rio Caldo (que deságua no rio Cávado) e a albufeira da Caniçada. É um clássico a visitar para quem gosta de natureza em estado puro.

 

 

Serra do Pilar (Vila Nova de Gaia)

Do lado de Gaia, esta panorâmica tem uma vista icónica sobre o Porto, a Ponte D. Luís I e o rio Douro. É um dos mais fotografados do país e conseguimos perceber porquê. Está mesmo junto ao Mosteiro da Serra do Pilar, classificado como Património Mundial pela UNESCO, e é um dos melhores sítios para ver o pôr do sol no Porto.

 

 

Os melhores miradouros do Centro

Miradouro do Suberco (Nazaré)

Também conhecido como “Sítio”, está situado no topo de uma falésia e é, sem dúvida, um dos melhores lugares para contemplar a imensidão do Atlântico e as ondas gigantes que tornam a Nazaré famosa no mundo inteiro. A vista é particularmente mágica ao pôr do sol.

 

 

Baloiço do Trevim (Serra da Lousã)

Aqui, a aventura junta-se à contemplação. No ponto mais alto da Serra da Lousã, um baloiço gigante convida-nos a ver o mundo do alto. A paisagem envolve montanhas, vales e a tranquilidade do interior.

 

 

Miradouro de São Pedro de Alcântara (Lisboa)

No centro de Lisboa, com vista sobre a Baixa, o Castelo de São Jorge e o Tejo, somos recebidos por um jardim em dois níveis com uma das vistas mais encantadoras sobre a capital. Ao final da tarde, ganha uma atmosfera ainda mais especial.

 

 

Miradouro da Senhora do Monte (Lisboa)

O mais alto da cidade. Tem uma vista aberta e deslumbrante sobre Lisboa, com o Castelo de São Jorge, a Baixa, o rio Tejo e a ponte 25 de Abril no mesmo enquadramento, e tudo num só olhar.

 

 

Miradouro do Portinho da Arrábida (Setúbal)

Entre a serra e o mar, este miradouro faz-nos duvidar que estejamos mesmo em Portugal. A água azul-turquesa e a vegetação densa criam um cenário digno de postal.

 

 

Os melhores miradouros do sul

Miradouro da Fóia (Monchique)

É o ponto mais alto do Algarve, com 902 metros de altitude. Daqui, vê-se o mar ao longe, as serras e as pequenas povoações entre vales. Em dias claros, o alcance da vista impressiona.

 

 

Miradouro da Ponta da Piedade (Lagos)

Um dos cenários mais fotografados do Algarve. As falésias esculpidas pelo mar, com grutas e formações rochosas, criam uma paisagem dramática e única. Ideal para apreciar com tempo.

 

 

Os melhores miradouros das ilhas

Miradouro da Boca do Inferno (São Miguel, Açores)

É impossível falar de miradouros em Portugal sem mencionar este. Com vista para as lagoas das Sete Cidades, este é um dos lugares mais mágicos dos Açores. Convém ir cedo para evitar o nevoeiro.

 

 

Miradouro da Vista do Rei (São Miguel, Açores)

Aqui, a vista sobre a Lagoa Azul e a Lagoa Verde parece retirada de um filme. Recebeu o nome porque foi o local onde D. Carlos I ficou encantado com o cenário. E não é difícil perceber porquê.

 

 

Miradouro do Cabo Girão (Madeira)

Uma das falésias mais altas da Europa, com 580 metros. A plataforma em vidro permite ver tudo lá em baixo, do mar às fajãs cultivadas. Um clássico madeirense que vale cada minuto.

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