bem-estar

Alergia ao sol: causas, sintomas e o que fazer

17 ago 2023 | 4 min de leitura

Costuma ficar com a pele vermelha, com comichão e pequenas borbulhas após a exposição solar? É possível que seja alergia ao sol.

A exposição à luz do sol - dentro do horário recomendado e com a utilização de protetor - ajuda o corpo a absorver as vitaminas e nutrientes necessários para que mantenha um funcionamento saudável. No entanto, algumas pessoas têm dificuldades em manter-se ao sol sem ficar com comichão ou pele vermelha. Por regra, significa que desenvolveram uma alergia ao sol.

 

Se é o seu caso, fique a conhecer os diferentes tipos de alergia ao sol, os sintomas, as causas e o que poderá fazer para aliviar estes episódios.

 

 

Alergia ao sol: o que é?

Uma alergia ao sol ocorre quando uma pessoa desenvolve uma erupção cutânea (e, por vezes, outros sintomas) após a exposição à luz solar. Segundo a Sociedade Portuguesa de Dermatologia e Venereologia (SPDV), a alergia pode variar de leve a grave, podendo causar sintomas mais graves ou limitar as atividades diárias.

 

 

Quais as causas da alergia ao sol?

A alergia ao sol pode ter origem diversa:

 

  • Idiopática (causa desconhecida), que poderá estar relacionada com alterações do sistema imunitário

 

  • Reação fotoalérgica a substâncias químicas exógenas aplicadas na pele, como perfumes ou protetores solares, ou a medicamentos ingeridos

 

  • Hereditária, apesar de ser uma causa bastante rara. A forma mais frequente é o xeroderma pigmentoso, distúrbio não contagioso em que existe um defeito da capacidade de reparação do material genético danificado pelo sol.

 

Existem, ainda, doenças cutâneas que agravam com a exposição solar, como a rosácea, o Lúpus eritematoso, a dermatomiosite, o herpes simplex, entre muitos outros.

 

 

Quais são os diferentes tipos de alergia ao sol?

Segundo a SPDV, estes são os tipos de alergia ao sol comuns:

 

Lucite estival benigna

É mais frequente nas mulheres jovens, surgindo entre o segundo ou terceiro dia de exposição solar na praia. Por regra, surge nas zonas que estão protegidas do sol, como o decote, dorso ou coxas, e manifesta-se através de uma comichão intensa, vermelhidão da pele e pequenas borbulhas que tornam a pele irregular.

 

Erupção polimorfa à luz

É uma erupção cutânea pruriginosa (pele vermelha com borbulhas) que surge nas zonas expostas ao sol em jovens adultos. Os sintomas costumam aparecer na primavera e melhoram ao longo do verão, desaparecendo quase por completo no inverno.

 

Dermatite actínica

É uma fotodermatose rara, que se manifesta mais nos homens com mais de 50 anos. É uma condição inflamatória da pele que deriva da exposição prolongada à radiação ultravioleta (UV) do sol. Essa exposição excessiva e repetida à luz solar pode causar irritação e inflamação na pele, levando ao desenvolvimento de erupções cutâneas, vermelhidão, comichão, descamação e, em alguns casos, bolhas.

 

Tem um caráter persistente com episódios de agravamento nos meses de verão.

 

Urticária solar

É desencadeada poucos minutos após a exposição e desaparece espontaneamente à sombra após alguns minutos ou horas. Manifesta-se por comichão, eritema e pápulas, semelhantes a picadas de urtiga.

 

 

Quais os sintomas de uma alergia ao sol?

Os sintomas de alergia ao sol podem aparecer em minutos, horas ou dias após a exposição ao sol. Podem variar de leve a grave, dependendo da quantidade de superfície da pele exposta, do tempo de exposição solar, da intensidade da luz e o tipo de alergia ao sol.

 

A erupção geralmente ocorre nas áreas que foram expostas à luz solar, podendo surgir noutro lugar da pele.

 

  • Erupções cutâneas
  • Prurido
  • Inchaço
  • Vesículas ou bolhas
  • Descamação
  • Sensação de picada ou queimadura.

 

É raro a alergia ao sol causar sintomas como:

 

  • Dor de cabeça
  • Tontura ou desmaio
  • Náusea e vómito
  • Pieira ou falta de ar
  • Anafilaxia com risco de vida (com urticária solar).

 

 

Alergia ao sol: o que fazer

Se está a experienciar um episódio de alergia ao sol deve abandonar a exposição solar, usar protetor solar e roupas frescas, manter-se hidratado e, se necessário, dirigir-se a um médico que possa indicar o melhor tratamento. Pode passar pela aplicação tópica de cremes e pomadas ou pela toma de anti-histamínicos ou corticoides.

 

Que médico consultar?

Caso tenha reações cutâneas à exposição solar fora do comum e incomodativas aconselhe-se junto do seu médico assistente.

 

Se os sintomas se agravarem ou forem persistentes, deverá consultar um médico dermatologista, especialista no diagnóstico e tratamento de doenças de pele.

 

 

 

Os conteúdos apresentados não dispensam a consulta das entidades públicas ou privadas especialistas em cada matéria.

O que achou deste artigo?

Queremos continuar a trazer-lhe conteúdos úteis. Diga-nos o que mais gostou.

Agradecemos a sua opinião!

A sua opinião importa. Ajude-nos a melhorar este artigo do Salto.

Salto Santander

Agradecemos o seu contributo!

A sua saúde não pode esperar

Conheça as vantagens do nosso seguro de saúde

A sua saúde não pode esperar A sua saúde não pode esperar

Informação de tratamento de dados

O Banco Santander Totta, S.A. é o responsável pelo tratamento dos dados pessoais recolhidos.

O Banco pode ser contactado na Rua da Mesquita, 6, Centro Totta, 1070-238 Lisboa.

O Encarregado de Proteção de Dados do Banco poderá ser contactado na referida morada e através do seguinte endereço de correio eletrónico: privacidade@santander.pt.

Os dados pessoais recolhidos neste fluxo destinam-se a ser tratados para a finalidade envio de comunicações comerciais e/ou informativas pelo Santander.

O fundamento jurídico deste tratamento assenta no consentimento.

Os dados pessoais serão conservados durante 5 anos, ou por prazo mais alargado, se tal for exigido por lei ou regulamento ou se a conservação for necessária para acautelar o exercício de direitos, designadamente em sede de eventuais processos judiciais, sendo posteriormente eliminados.

Assiste, ao titular dos dados pessoais, os direitos previstos no Regulamento Geral de Proteção de Dados, nomeadamente o direito de solicitar ao Banco o acesso aos dados pessoais transmitidos e que lhe digam respeito, à sua retificação e, nos casos em que a lei o permita, o direito de se opor ao tratamento, à limitação do tratamento e ao seu apagamento, direitos estes que podem ser exercidos junto do responsável pelo tratamento para os contactos indicados em cima. O titular dos dados goza ainda do direito de retirar o consentimento prestado, sem que tal comprometa a licitude dos tratamentos efetuados até então.

Ao titular dos dados assiste ainda o direito de apresentar reclamações relacionadas com o incumprimento destas obrigações à Comissão Nacional da Proteção de Dados, por correio postal, para a morada Av. D. Carlos I, 134 - 1.º, 1200-651 Lisboa, ou, por correio eletrónico, para geral@cnpd.pt (mais informações em https://www.cnpd.pt/).

Para mais informação pode consultar a nossa política de privacidade (https://www.santander.pt/politica-privacidade).