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“Se houver relação e confiança, mesmo com um intermediário, o cliente tende a contratar com o banco”
Entrevista a Joana Couto, Diretora de Balcão do Santander, sobre as vantagens de tratar o crédito habitação diretamente com o banco.
Na hora de contratar um crédito habitação, muitos consumidores ponderam qual o melhor caminho: tratar diretamente com o banco ou recorrer a um intermediário de crédito? Para perceber o que muda, na prática, entre as duas abordagens, falámos com Joana Couto, Diretora de Balcão do Santander, que todos os dias acompanha estes processos.
Segundo a Joana, grande parte das pessoas que chegam ao balcão ainda está em fase de análise. “Raramente vêm com uma decisão tomada”, explica. Há dois perfis distintos: os clientes que já têm relação com o banco e os que ainda não são clientes Santander. No primeiro caso, há uma forte tendência para avançarem com o processo diretamente com o banco. “Mesmo que haja uma oferta ligeiramente melhor noutro lado, a confiança faz a diferença”, refere. Já os não clientes procuram sobretudo comparar condições - e o banco é uma das paragens naturais nesse percurso.
A confiança e a proximidade, aliás, continuam a ter um peso enorme no momento da decisão. Mas não são os únicos fatores. Joana realça que o acompanhamento direto permite responder com mais rapidez e clareza. “O que os clientes mais valorizam é ter informação clara e precisa, rapidez no processo e benefícios por contratar com o Santander”, afirma. E sublinha que, tratando diretamente com o banco, os clientes podem aceder a campanhas e vantagens que nem sempre estão disponíveis quando o processo é feito por um intermediário.
Quando comparamos as duas abordagens (banco vs. intermediário) surgem diferenças importantes. “O intermediário quer fechar a venda para ganhar a comissão. O banco quer criar uma relação duradoura com o cliente”, destaca. É esse objetivo de relação a longo prazo que marca a forma como o processo é conduzido: com mais foco na ligação e menos na transação. Joana explica ainda que, nas transferências de crédito em que o cliente vem por um intermediário, o banco não suporta os custos nem oferece campanhas em vigor - o que pode fazer diferença no valor final.
Apesar disso, reconhece que os intermediários continuam a ter um papel relevante, sobretudo quando o cliente não tem tempo ou disponibilidade para analisar o mercado. “Existem clientes que pedem ajuda a um ICV [Intermediário de Crédito Vinculado], mas isso não invalida que venham ao banco solicitar simulações ou avançar com o processo por aqui”, diz.
Com a oferta bancária a crescer e as ferramentas de comparação a multiplicarem-se, questionámos também se o nome do banco ainda tem peso na decisão. Joana afirma que sim, mas com nuances. “Hoje em dia, os clientes valorizam sobretudo um atendimento rápido e objetivo. Se tiverem acesso a alguém que os ajude a comparar ofertas de forma clara, vão aproveitar essa ajuda. Mas se já têm uma relação de confiança com o banco, isso continua a ser decisivo.”
E quando a indecisão entre uma opção e outra se instala? Joana garante que, na prática, essa dúvida nem sempre surge. “Se houver relação e confiança entre o cliente e o banco, mesmo que exista um ICV envolvido, há uma forte tendência para contratar connosco - porque é o banco de confiança do cliente.”
Mesmo reconhecendo o valor dos intermediários - “são nossos parceiros, encaminham-nos clientes e ajudam-nos a chegar a quem ainda não é nosso cliente” -, Joana reforça a diferença de abordagem: “Os ICVs vendem o crédito. O gestor do banco quer ganhar o cliente na ótica de uma relação duradoura.” E é esse compromisso de continuidade que, para muitos, continua a pesar mais na balança.
Independentemente da opção escolhida, o mais importante é estar bem informado e acompanhado por quem o pode ajudar a tomar a melhor decisão. No Santander, pode contar com o apoio de um gestor dedicado, pronto para esclarecer todas as dúvidas e encontrar a solução certa para o seu caso.
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