A importância da localização ao comprar casa (e como fazer a melhor escolha)

| 3 min de leitura
Publicado a 27 Maio 2025
 Localização da casa

Nem só de paredes se faz uma casa. A zona onde ela está pode transformar um bom imóvel num mau investimento ou num lugar onde realmente quer viver.

Quando pensamos em comprar casa, o foco vai quase sempre para o número de quartos, a área útil ou o estado da cozinha. Mas, e se lhe dissermos que há um fator que muitas vezes é subestimado e que pode fazer toda a diferença na qualidade de vida e valor do investimento? Consegue adivinhar qual é?

 

Neste artigo, mostramos-lhe porque é que a localização deve estar no topo da sua lista de prioridades e como pode fazer uma escolha mais acertada e informada.

 

 

Qual a importância da localização na compra de casa?

A localização não é só o nome da rua onde a casa está. É o que está à volta, é a forma como vive no dia a dia, é o tempo que gasta a chegar ao trabalho, os serviços que tem por perto, a segurança que sente ao sair à noite e até o ambiente que respira quando abre a janela. No fundo, é o que transforma uma casa numa boa escolha - ou num problema.

 

Mesmo uma casa espetacular pode perder valor se estiver mal localizada. Por outro lado, um imóvel mais simples, mas numa zona valorizada, pode ser uma aposta segura tanto para viver como para investir.

 

 

O que torna uma localização boa?

Cada pessoa tem as suas prioridades, mas há fatores comuns que ajudam a perceber se está perante uma boa localização. Eis alguns dos mais relevantes:

 

Acessos e transportes

Viver perto de uma estação de comboio, metro ou de uma via rápida pode significar mais tempo para si e menos horas perdidas no trânsito. Para quem não conduz, o acesso ao transporte público é ainda mais importante.

 

Proximidade aos serviços essenciais

Ter escolas, centros de saúde, farmácias, supermercados ou centros comerciais por perto facilita (e muito) o dia a dia. É o tipo de comodidade que não se nota até fazer falta.

 

 

Segurança e ambiente envolvente

Zonas com baixos índices de criminalidade, boa iluminação e espaços bem cuidados são mais procuradas e tendem a valorizar-se mais. E claro, viver numa rua tranquila ou com vista para um parque é sempre um bónus.

 

Infraestruturas e potencial de crescimento

Há bairros que parecem “parados no tempo” e outros que estão claramente em evolução. Estar atento a planos de requalificação, novos empreendimentos, expansão de transportes ou abertura de serviços pode revelar boas oportunidades.

 

 

Comprar com os olhos no futuro

A localização ideal hoje pode não ser a ideal daqui a cinco ou dez anos. Se está a pensar ter filhos, mudar de emprego ou trabalhar a partir de casa, pense nisso já. O bairro tem boas escolas? Há espaço para crescer? O sinal de internet é estável? Estas questões, muitas vezes esquecidas, fazem toda a diferença no longo prazo.

 

Também vale a pena ver o que está previsto para a zona nos próximos anos: planos urbanísticos, obras de infraestruturas, novos serviços ou transportes. 

 

 

A localização também dita o valor de revenda

Se está a pensar comprar para mais tarde vender ou arrendar, este ponto é crucial. Um imóvel bem localizado será sempre mais fácil de vender (e por um preço mais competitivo). Zonas centrais, bairros históricos, áreas com boa reputação ou destinos turísticos continuam a atrair compradores, mesmo em períodos de incerteza económica.

 

Pelo contrário, imóveis em zonas mal servidas, inseguras ou com pouca procura podem ficar muito tempo no mercado e desvalorizar mais facilmente.

 

 

Comprar casa é uma das decisões mais importantes da vida, e a localização é, muitas vezes, o que dita se essa escolha será um bom negócio ou um arrependimento. Antes de se apaixonar por uma casa, apaixone-se pelo que a rodeia.

 

 

Os conteúdos apresentados não dispensam a consulta das entidades públicas ou privadas especialistas em cada matéria.

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