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Qual a diferença entre escolher uma taxa fixa ou variável no crédito habitação? Conheça as vantagens e desvantagens de cada opção.
Taxa fixa ou variável? Se está a pensar em comprar casa com recurso a um crédito habitação, é importante saber como esta decisão afeta o seu empréstimo.
Vamos começar pelo início: entender o que é a taxa de juro. Quando pede um crédito habitação, o banco não empresta apenas o valor da casa. Cobra também uma taxa de juro, que é, basicamente, a forma de rentabilizar esse empréstimo.
Essa taxa pode manter-se sempre igual (taxa fixa) ou mudar ao longo do tempo (taxa variável). Há ainda uma terceira opção, a taxa mista, que combina ambas.
Neste regime, a taxa de juro é revista periodicamente (de 3 em 3 meses, 6 em 6 ou de ano a ano) e acompanha a evolução da Euribor, que é o indexante utilizado neste tipo de crédito.
A taxa variável resulta da soma de dois elementos:
Se a Euribor subir, a sua prestação sobe. Se a Euribor descer, a sua prestação desce. Tão simples quanto isto.
Por este motivo, é um tipo de taxa que envolve mais risco mas também pode compensar em momentos em que a Euribor está em queda.
Vantagens
Desvantagens
Neste regime, o valor da taxa de juro é definido no momento em que contrai o empréstimo e mantém-se igual até ao fim do contrato. Tal significa que a prestação mensal nunca muda, mesmo que a Euribor suba ou desça.
A taxa é definida livremente pelo banco, tendo em conta fatores como:
Vantagens
Desvantagens
E se pudesse combinar o melhor das suas realidades? Existe e chama-se taxa mista. Normalmente, aplica-se uma taxa fixa nos primeiros anos do contrato (ex: cinco, 10 ou 15 anos) e, depois, passa automaticamente para variável.
Segundo o Banco de Portugal, 73% dos novos contratos de crédito habitação têm sido feitos com taxa mista. Mesmo olhando para o total dos contratos em vigor, esta modalidade já representa 37% do stock total.
Ou seja, a taxa mista está a ganhar cada vez mais terreno, especialmente num contexto de taxas de juro elevadas, em que muitos procuram equilíbrio entre segurança e flexibilidade.
Por isso, esta pode ser uma boa opção se quiser começar com estabilidade e, mais tarde, beneficiar de eventuais descidas da Euribor. Mas tudo depende do momento em que contrai o crédito e da evolução financeira.
A verdade é: não há uma resposta certa para todos, só a melhor decisão para o seu caso. O ideal é avaliar a estabilidade financeira, perfil de risco e perspetivas futuras.
A resposta aqui é mais simples: simule. Simular vários cenários com diferentes prazos e taxas é uma excelente ajuda. Compare ofertas, analise o orçamento e pense a longo prazo.
Comprar casa é muito mais do que escolher janelas, divisões ou localização. É também decidir como quer viver com esse compromisso ao longo dos anos. A escolha da taxa não tem de ser um bicho de sete cabeças, mas merece tempo, perguntas e alguma projeção de futuro.
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