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Está a pensar pedir um crédito e ouviu falar em DSTI? Este indicador pode ser o que separa um “crédito aprovado” de um “pedido recusado”. E se passar dos 50%, a coisa complica-se.
DSTI. Apresentamos-lhe mais uma sigla a juntar-se às muitas que surgem quando se pede um crédito. Mas esta tem um peso especial: ajuda o banco a perceber se consegue pagar as suas prestações mensais sem se afundar em dívidas. Se o valor for demasiado alto, o mais provável é que o crédito não passe da análise.
DSTI é a sigla de Debt Service-to-Income. Em bom português, traduz-se na relação entre aquilo que paga em créditos todos os meses e o rendimento líquido que recebe. Ou seja, é o indicador do esforço financeiro que faz (ou vai fazer) para manter os seus empréstimos em dia.
Este rácio é uma recomendação do Banco de Portugal, que serve de guia para os bancos decidirem se devem ou não aprovar um novo crédito.
A ideia é simples: quanto mais alto for o seu DSTI, maior o risco de não conseguir pagar o que deve. Nesse sentido, há limites impostos para garantir que o crédito é sustentável tanto para si como para o sistema financeiro.
Esta recomendação aplica-se a novos contratos celebrados a partir de julho de 2018, abrangendo crédito habitação, crédito com garantia hipotecária e crédito ao consumo.
O cálculo do DSTI é bastante direto:
DSTI = (Total das prestações mensais dos créditos / Rendimento mensal líquido) x 100
Some todas as suas prestações mensais (do crédito habitação, carro, pessoal, cartões de crédito, etc.) e divida pelo que recebe por mês, já com os descontos feitos (IRS, Segurança Social e afins). Depois, multiplique por 100, e aí tem a percentagem de esforço.
Exemplo prático:
A Rita ganha 1.500 euros líquidos por mês, paga 400 euros de crédito habitação e 100 euros de um crédito pessoal.
Neste caso, o rácio DSTI da Rita é de 33%. Está dentro dos limites recomendados? Já lá vamos.
Segundo o Banco de Portugal, o valor de referência para o DSTI é de 50%. Significa que os encargos mensais com créditos não devem ultrapassar metade do seu rendimento líquido.
Mas atenção: não é uma regra gravada em pedra. Existem exceções:
Mesmo que ultrapasse os 50%, pode conseguir o crédito, mas vai ter que provar que tem estabilidade, que há um fiador, que tem poupanças, etc. Os bancos analisam cada caso com base no risco.
Na prática, são quase a mesma coisa. Ambos avaliam o peso que os créditos têm no seu rendimento, mas o DSTI é mais rigoroso e mais padronizado, com regras e limites impostos pelo Banco de Portugal. Por isso, é o indicador que os bancos seguem para avaliar a sua solvabilidade.
Saiba mais sobre a taxa de esforço no nosso artigo.
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