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Família
E é justamente dessas pequenas perguntas que nascem as experiências científicas mais divertidas. Em vez de responder “porque sim”, podemos transformar a curiosidade em descobertas. E o melhor é que não é preciso laboratório nenhum. A cozinha, alguns materiais simples e um pouco de tempo em família chegam perfeitamente.
Quando uma criança faz experiências, não está só a “brincar à ciência”. Está a treinar competências que vão muito além da disciplina de Ciências Naturais.
Antes de mais, trabalha a curiosidade. Ao observar o que acontece num copo, numa garrafa ou num vaso, aprende a olhar com atenção, a comparar, a perguntar “o que acontece se…?”. O hábito de questionar, registar e tirar conclusões é uma parte central do trabalho científico e pode ser exercitado desde muito cedo.
As experiências para crianças também ajudam a desenvolver:
Outro benefício importante é a ligação entre família e escola: ao fazer experiências em casa, reforça-se aquilo que é trabalhado na sala de aula, mas em modo descontraído, com tempo para brincar, errar e repetir.
Antes de passar às experiências “wow”, vale a pena lembrar que a ciência também acontece nas coisas mais simples.
Observar o que acontece quando um copo de água vai ao congelador, marcar o nível antes e depois e ver que o gelo ocupa mais espaço. Colocar uma flor branca num copo com água colorida e ver as pétalas mudarem de cor ao longo do dia. Ou plantar um simples feijão num copo com algodão e ir registando o crescimento.
Se houver vontade, pode até criar-se um “caderno de cientista”: cada experiência ocupa uma página com desenho, data, “o que achava que ia acontecer” e “o que aconteceu afinal”.
Aqui entram algumas das experiências científicas para crianças mais populares. São atividades simples, mas cheias de química por trás, ideais para tardes de fim de semana, férias ou até para preparar uma mini feira de ciências em casa.
Esta experiência é um clássico: espuma colorida a sair de uma garrafa como se fosse lava. É perfeita para falar de reações químicas de forma muito visual.
Como fazer?
Materiais:
Coloque a garrafa num tabuleiro ou numa caixa (para conter a “lava”)
Dentro da garrafa, misture:
Quando todos estiverem prontos para ver a erupção, deite vinagre na garrafa
Afaste-se ligeiramente e veja a espuma a “jorrar” como se fosse um vulcão em erupção.
Idade sugerida: a partir dos 6 anos, com supervisão.
Explicação científica: o vinagre é um ácido e o bicarbonato de sódio é uma base. Quando se encontram, reagem e formam dióxido de carbono, um gás. Esse gás fica preso no líquido, cria muitas bolhas e empurra a mistura para fora da garrafa. O detergente ajuda a formar espuma e a lava fica mais espessa e visível.
A lâmpada de lava é uma das experiências científicas simples mais bonitas visualmente. O resultado parece magia, mas é pura ciência. E é ótima para introduzir o tema de densidade e de gases.
Como fazer?
Materiais:
Encha cerca de 1/4 da garrafa com água
Complete o resto com óleo, deixando algum espaço no topo
Aguarde até se ver bem a separação entre água (baixo) e óleo (cima)
Junte algumas gotas de corante. O corante atravessa o óleo e mistura-se com a água
Parta um comprimido efervescente em pedaços e coloque um de cada vez na garrafa
Observe as “bolhas” de água colorida a subir e descer, como se fosse uma lâmpada de lava.
Idade sugerida: a partir dos 4 anos, com supervisão ligeira.
Explicação científica: a água e o óleo não se misturam e têm densidades diferentes, por isso ficam em camadas. O comprimido efervescente reage com a água e liberta gás. As bolhas de gás sobem, levando água colorida com elas através do óleo. Quando o gás sai à superfície, a água volta a descer. Esse movimento repetido cria o efeito de lâmpada de lava.
Aqui, a criança descobre um material que ora parece líquido, ora parece sólido. É irresistível meter as mãos lá dentro e sentir a diferença.
Como fazer?
Materiais:
Coloque o amido na taça
Adicione água aos poucos, mexendo, até ficar uma mistura espessa (mais ou menos duas partes de amido para uma de água)
Se quiser, junte corante e misture
Peça à criança para:
Idade sugerida: a partir dos 4 anos, sempre com um adulto.
Explicação científica: esta mistura é um fluido não newtoniano. Quando está em repouso, comporta-se como um líquido. Quando se aplica uma força rápida, as partículas de amido aproximam-se e “travam” o movimento, fazendo a mistura comportar-se como um sólido. Por isso é que bater com força parece tocar numa superfície dura, mas mexer devagar faz a mão afundar.
Uma experiência perfeita para treinar paciência: os cristais de açúcar vão crescendo dia após dia e o resultado é bonito e apetecível.
Como fazer?
Materiais:
Aqueça água numa panela
Vá adicionando açúcar e mexendo até já não se conseguir dissolver mais (solução saturada)
Deixe arrefecer ligeiramente e verta a solução para o frasco
Coloque o pau ou o fio pendurado no centro do frasco, sem tocar no fundo
Deixe o frasco num local seguro, à temperatura ambiente
Observe, ao longo de vários dias, os cristais a formarem-se e a crescerem no pau ou no fio.
Idade sugerida: a partir dos 6 anos (a parte do fogão é para o adulto).
Explicação científica: quando a água está quente, consegue dissolver mais açúcar. Ao arrefecer, já não aguenta tanto açúcar dissolvido, por isso o excesso começa a sair da solução e a formar cristais. O pau ou o fio funcionam como um suporte onde esses cristais se agarram e crescem.
Visualmente é uma das experiências mais gratificantes: a criança vê as pétalas a mudar de cor e percebe que as plantas “bebem” água.
Como fazer?
Materiais:
Encha os copos com água
Junte algumas gotas de corante em cada copo (pode usar cores diferentes)
Corte o caule das flores na diagonal
Coloque uma flor em cada copo colorido
Deixe as flores em local iluminado e observe, ao longo das horas e dias, as pétalas a ganharem cor.
Idade sugerida: a partir dos 3 anos, com ajuda no corte do caule.
Explicação científica: as plantas “bebem” água através do caule. A água sobe por pequenos canais internos por capilaridade. Quando a água está misturada com corante, esse corante viaja com ela e acaba por se acumular nas pétalas, mudando a sua cor.
A física está nas sombras, nos movimentos, na eletricidade estática e até num simples balão. Estas experiências ajudam a ligar esses fenómenos ao dia a dia de forma muito concreta.
Parece um ovo normal, mas depois de ficar mergulhado em vinagre, a casca desaparece e o ovo fica elástico. É ótimo para falar de membranas, reações químicas e osmose.
Como fazer?
Materiais:
Coloque o ovo dentro do frasco
Cubra o ovo com vinagre
Deixe repousar 24 a 48 horas
Observe as bolhas a formarem-se na casca e a casca a desaparecer
Retire o ovo com cuidado, enxugue e teste a textura sobre uma superfície macia (como um pano ou toalha).
Idade sugerida: a partir dos 5 anos, com supervisão.
Explicação científica: o vinagre é ácido e reage com o carbonato de cálcio da casca do ovo, libertando dióxido de carbono (as bolhas) e dissolvendo a casca. Fica apenas a membrana fina, que dá ao ovo um aspeto “de borracha”. Parte da água do vinagre entra também para dentro do ovo através da membrana, num processo chamado osmose.
O relógio de sol é uma forma simples e bonita de mostrar que o sol “se move” no céu (na verdade é a Terra que gira) e de marcar a passagem do tempo com sombras.
Como fazer?
Materiais:
Espete a vara no chão, bem direita
De hora a hora, volte ao local e marque com uma pedra ou giz a ponta da sombra da vara
Escreva, ao lado de cada marca, a hora correspondente
No fim do dia, observe o “desenho” das sombras e o seu percurso.
Idade sugerida: a partir dos 5–6 anos.
Explicação científica: à medida que a Terra gira, a posição do sol no céu muda em relação a nós. Isso faz com que a direção e o tamanho da sombra se alterem ao longo do dia. O relógio de sol aproveita esse movimento: cada posição da sombra corresponde a uma hora diferente.
Aqui, a criança descobre a eletricidade estática e vê pequenos pedaços de papel “saltarem” para um balão como se fossem metal a ser atraído por um íman.
Como fazer?
Materiais:
Encha o balão e dê um nó
Esfregue o balão com força na camisola de lã ou no cabelo seco durante alguns segundos
Coloque os pedaços de papel sobre a mesa
Aproxime lentamente o balão dos papéis e veja-os saltar e colar-se ao balão
Experimente também aproximar o balão de uma parede e ver quanto tempo fica “colado”.
Idade sugerida: a partir dos 4 anos.
Explicação científica: ao esfregar o balão na lã ou no cabelo, há transferência de cargas elétricas. O balão fica carregado negativamente e passa a atrair objetos leves neutros, como os pedacinhos de papel, que se reorganizam e “colam” ao balão.
Nesta experiência, a eletricidade estática faz mexer objetos sem lhes tocar: é quase um truque de magia com explicação científica.
Como fazer?
Materiais:
Esfregue o pente de plástico no cabelo seco durante alguns segundos
Aproxime o pente dos pedaços de papel e observe como são atraídos
Pode também pendurar um fio leve e aproximar o pente dele, para o ver desviar-se sem contacto.
Idade sugerida: a partir dos 4–5 anos.
Explicação científica: tal como no balão, o atrito entre o plástico e o cabelo cria eletricidade estática. O pente fica carregado e atrai objetos leves, que se movem sem lhe tocar. É o mesmo fenómeno que, às vezes, faz o cabelo “levantar” quando se tira uma camisola.
Esta experiência é perfeita para mostrar o princípio de ação e reação e ainda permite fazer corridas de foguetões de balão pela sala.
Como fazer?
Materiais:
Passe o fio pelo interior da palhinha
Prenda as pontas do fio em dois pontos afastados (duas cadeiras), deixando o fio bem esticado e na horizontal
Encha o balão, mas não dê nó
Cole o balão à palhinha com fita-cola, com a abertura voltada para trás
Segure a abertura do balão, alinhe-o no início do fio e depois largue
Veja o balão a “disparar” ao longo do fio como um foguetão.
Idade sugerida: a partir dos 5 anos.
Explicação científica: quando o ar sai do balão numa direção, empurra o balão na direção oposta. É o princípio de ação e reação: por cada força exercida, há uma força igual em sentido contrário. Os foguetões reais funcionam com o mesmo princípio, só que em vez de ar a sair de um balão, usam gases muito quentes e rápidos resultantes da queima do combustível.
Estas experiências aproximam as crianças da natureza e ajudam a perceber melhor como vivem as plantas e os pequenos animais que nos rodeiam.
É uma das experiências mais simples e mais bonitas: todos os dias há qualquer coisa nova para ver, desde a raiz até às folhas.
Como fazer?
Materiais:
Coloque o algodão no fundo do copo
Humedeça o algodão (sem encharcar)
Encoste os feijões ao vidro, entre o algodão e a parede do copo
Coloque o copo num local iluminado
Verifique diariamente: mantenha o algodão húmido e observe o feijão a germinar e a crescer.
Explicação científica: a semente do feijão contém tudo o que a planta precisa para começar a crescer. Com água e calor, a semente “acorda”, forma raízes para procurar mais água e nutrientes e um caule que sobe em direção à luz.
Aqui, a criança vê literalmente bolhas de oxigénio a sair de uma folha. É uma forma muito concreta de mostrar que as plantas também “trabalham” com a luz.
Como fazer?
Materiais:
Encha a tigela com água
Coloque a folha dentro da água
Ponha a pedra por cima da folha, para que fique submersa
Coloque a tigela ao sol durante algumas horas
Observe as pequenas bolhas a formarem-se na superfície da folha.
Explicação científica: durante a fotossíntese, a planta usa a luz do sol para transformar água e dióxido de carbono em açúcares. Nesse processo, produz oxigénio, que não precisa totalmente e liberta em forma de bolhas. É isso que se vê sair da folha dentro de água.
A mini estufa reproduz um ambiente quente e húmido, perfeito para ver sementes a germinar e falar de clima e crescimento.
Como fazer?
Materiais:
Encha o frasco com terra
Coloque as sementes a cerca de 1 cm de profundidade
Humedeça a terra com um pouco de água
Cubra o frasco com a garrafa cortada ou com a caixa transparente (faz de “tampa”)
Coloque num local com luz indireta
Observe ao longo dos dias: gotinhas de água na tampa, sementes a germinar, plantas a crescer.
Explicação científica: a cobertura transparente retém calor e humidade, criando um “clima de primavera” em miniatura. Isso ajuda as sementes a germinar mais depressa e as plantas a crescerem com mais conforto.
Nem todas as experiências têm de envolver misturas. Observar insetos no jardim treina o olhar e o respeito pela vida.
Como fazer?
Materiais:
Vá com a criança a um jardim, canteiro ou parque
Procurem formigas, joaninhas, abelhas à distância, borboletas ou outros insetos
Observem com calma: que cor têm? Quantas patas? Têm asas? O que estão a fazer?
Peça à criança para desenhar ou apontar o que viu
Se em algum momento recolherem um inseto num frasquinho, devolvam-no ao local pouco tempo depois, com cuidado.
Explicação científica: observar insetos ajuda a perceber que existem muitos tipos de seres vivos, com funções diferentes no ecossistema: polinizadores, decompositores, predadores de pragas, etc. É uma forma de aprender biologia a partir da realidade, sem necessidade de equipamento complexo.
Depois de tantas experiências feitas à mesa da cozinha, pode ser inspirador sair e conhecer espaços onde a ciência ganha outra escala: exposições que se tocam, módulos que se experimentam, planetários que nos envolvem e oficinas que despertam novas curiosidades.
Os Centros Ciência Viva estão espalhados pelo país e são sempre uma aposta segura para famílias com crianças. Cada centro tem um tema próprio, do mar à astronomia, e está cheio de experiências interativas, oficinas, programas de férias e atividades pensadas para diferentes idades.
Ao explorar vários centros ao longo do ano, o Cartão Circuitos Ciência Viva pode compensar: dá acesso gratuito durante 12 meses e inclui descontos em parceiros.
Um dos centros mais icónicos e completos do país. Tudo aqui é para mexer, testar e experimentar. É perfeito para crianças que gostam de “aprender com o corpo todo”. Há áreas para miúdos mais pequenos, exposições temporárias, desafios de engenharia e módulos gigantes que dão vontade de brincar em família.
A Ciência Divertida não é um espaço fixo, mas uma equipa que leva experiências científicas até escolas, ATL, bibliotecas, centros educativos e festas de aniversário. É uma opção excelente para quem procura oficinas práticas, dinâmicas e adaptadas à idade, sobretudo em épocas de férias ou fins de semana com atividades abertas ao público.
Um dos espaços mais envolventes da rede, com exposições que vão do corpo humano à energia, oficinas para todas as idades e um hemisfério 360º com sessões de planetário. É especialmente interessante para famílias que gostam de experiências mais imersivas e visuais.
Os horários e programas podem mudar, por isso devem ser sempre confirmados nos websites oficiais antes da visita.
Se preferir aprender ciência sem sair de casa, há muito por onde escolher. O website da Ciência Viva reúne atividades, desafios e fichas práticas que podem ser feitas em família, além de informação atualizada sobre todos os centros. Alguns espaços, como o Exploratório, também têm agendas online com oficinas e ideias para experimentar em casa.
Para complementar, existem canais de vídeo e plataformas educativas com experiências simples (de lâmpadas de lava a areias movediças) facilmente adaptáveis com materiais do dia a dia. Para quem gosta de atividades já estruturadas, os kits de ciência, como os da Science4you, são uma boa forma de começar a explorar sem complicações.
As experiências científicas para crianças são ótimas para aprender brincando, mas a segurança tem de vir sempre primeiro.
Lavar as mãos no fim de cada experiência
Não provar misturas
Não esfregar os olhos
Avisar sempre um adulto se algo cair, salpicar ou causar desconforto.
As experiências sugeridas devem ser sempre adaptadas à idade da criança e realizadas sob supervisão de um adulto, que avalia as condições de segurança em cada contexto.
O mais importante não é que tudo corra “certinho”, mas que a criança fique com vontade de continuar a fazer perguntas e a experimentar. Se a cozinha se transformar um bocadinho em laboratório e houver risos pelo meio, é sinal de que a ciência está a cumprir o seu papel.
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