O amor é um tema retratado desde sempre na pintura. Seja de forma erótica, abstrata ou realista, é um tema recorrente, que gera emoções, reflexões e críticas. De Gustav Klimt a Utamaro Kitagawa: vamos fazer uma viagem até aos 5 beijos mais icónicos da pintura.
O amor, a paixão, a dor e o sofrimento são temas recorrentes na arte. Entre as obras de arte mais famosas ligadas ao beijo vamos falar de 5 que nos remetem para o poder e impacto do amor na arte.
Roy Lichtenstein é um dos grandes nomes da Pop Art. Kiss II, obra da década de 60, é uma das suas obras mais importantes. Lichtenstein ficou conhecido por produzir trabalhos inspirados em bandas desenhadas.
As suas pinturas destacam-se pela utilização do ponto de Ben-Day (pontos pequenos que são desenhados com espaçamentos curtos ou longos, ou mesmo sobrepostos). Roy Lichtenstein aumentava e exagerava esses pontos em muitas das suas pinturas, que compuseram o movimento Pop Art.
Kiss II foi vendida, em 1990, por 6 milhões de dólares.
Pintado entre 1907 e 1908, pertence à "fase dourada" de Gustav Klimt. O Beijo retrata a intimidade. O erotismo surge de forma sublime entre o dourado e as formas geométricas. É uma das pinturas mais reproduzidas de sempre. Alguns investigadores dizem que o quadro é um auto-retrato do pintor com o seu grande amor, a estilista Emilie Flöge. Por outro lado, existe quem considere que a mulher do quadro pode ser uma das muitas musas que posavam para Klimt.
Existem diversas formas de ver O Beijo, mas deixamos ao seu critério a interpretação que varia consoante a emoção que sente quando se cruza com esta obra. O quadro está exposto em Viena, na Galeria Belvedere, Áustria.
As obras do artista japonês Utamaro Kitagawa centram-se no amor e no sexo. Este quadro faz parte do trabalho Utamakura (Poem of the Pillow) e reúne 12 pinturas com uma elevada intensidade sexual. A história que nos contam nem sempre é de um amor livre e verdadeiro.
As suas obras estão expostas no Museu Britânico.
Magritte é um dos principais artistas surrealistas. The Lovers, pintado em 1928, representa para muitos a impossibilidade do amor sem o contacto físico ou a metáfora de um amor proibido e apaixonado. Basta uma breve pesquisa na internet para encontrarmos diferentes interpretações deste beijo pintado por Magritte.
O ponto que é comum a todas as interpretações que lemos: a força da pintura e da mensagem.
Faça uma viagem até ao Museu Magritte, na Bélgica, e deixe-se perder no surrealismo.
Nesta pintura pós-impressionista, descrita pelo próprio autor como “resumo do prazer sexual”, Toulouse-Lautrec pintou um beijo entre duas mulheres. O artista acompanhou e pintou a vida noturna de Paris e o quotidiano dos bordéis, durante a década de 1890. A pintura In Bed: The Kiss retrata um momento de intimidade entre duas prostitutas que se beijam num bordel. Apesar de ter falecido muito novo, a forma como retratou a vida boémia de Paris, ficou imortalizada na sua obra.
O que cada um de nós considera bonito, elegante ou artístico é subjetivo. Quando olhamos para uma peça de arte, essa análise subjetiva dita aquilo a que chamamos o gosto.
Os 5 beijos, de 5 artistas diferentes, são expressões do amor na arte. Estimulam os nossos sentidos, desafiam a forma como olhamos a arte e marcam momentos importantes da História da Arte.
Mas, nem só de beijos se representa o amor. O infinito é, por exemplo, um dos símbolos, que além de nos levar até à matemática, nos faz lembrar promessas e paixões. Infinity 2021, de Helio Bray, é disso exemplo.
Seja para si ou para oferecer, uma peça de arte é sempre um objeto que traz consigo uma história. Pode visitar a Boutique do Santander e conhecer as próximas peças de arte para a sua casa.
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