Todos queremos ter uma boa qualidade de vida, embora possamos ter diferentes conceitos ou definições sobre o que é ter qualidade de vida. Cada vez mais somos chamados a assumir um novo papel na nossa vida financeira.
Neste artigo, deixamos um resumo da participação de João Morais Barbosa na conferência Preparar o Futuro, realizada numa parceria entre o jornal Expresso e o Santander.
Antes de começarmos, é fundamental definir um conceito que é bastante subjetivo. O que significa viver bem? O que significa qualidade de vida? Se é certo que umas pessoas valorizam poder viajar, outras valorizam apoiar os filhos. Uns valorizam ter uma casa grande para receber a família. Outros, simplesmente ter o essencial para viver de forma despreocupada.
Sendo um conceito subjetivo, diz-nos a Declaração Universal dos Direitos do Homem que a dignidade de cada pessoa depende, entre outros:
Cada sociedade tem diferentes conceitos de cada uma das variáveis, mas percebemos que sem elas todos teremos uma vida com menor qualidade. E percebemos, também, que para conseguirmos ter acesso a várias delas iremos precisar não apenas de um Sistema Público de Proteção Social mas também de outros meios financeiros que nos permitam atingir os nossos objetivos.
Outro ponto nesta discussão sobre qualidade de vida passa por conhecer quem são os novos reformados. É fundamental ter em consideração que as características das pessoas que chegam hoje à idade da reforma são muito distintas daqueles que os precederam, na medida em que são pessoas:
A conclusão é a mesma do ponto anterior. Iremos ter maiores despesas que terão de ser financiadas, o que se torna cada vez mais desafiantes especialmente se considerarmos o impacto da crise pandémica no país e no mundo para os próximos anos.
No passado, a comunidade de especialistas de finanças pessoais apontava para um cenário em que as despesas das famílias acabariam por baixar na passagem para a reforma. Neste contexto, considerava-se a queda das despesas inerentes ao trabalho (por exemplo, deslocação e alimentação) e o fim dos contratos de crédito. No entanto, é cada vez mais consensual que as despesas não vão baixar, podendo mesmo aumentar. Logo, os nossos orçamentos familiares terão de acautelar este novo contexto, o que passará por começarmos a preparar esta fase de vida o quanto antes.
Aqui chegados, temos já um contexto para dar como resposta à pergunta inicialmente formulada. Se é certo que vivemos num país que potencia uma grande qualidade de vida aos estrangeiros, com ótimo clima e uma cultura única, também é certo que precisamos de dispor de poupanças para fazer face aos bons desafios demográficos. Numa palavra, precisamos de poupar dinheiro, talvez com um programa de entregas programadas para uma aplicação financeira que nos permita potenciar os retornos e aumentar a nossa qualidade de vida no futuro.
Os conteúdos apresentados não dispensam a consulta das entidades públicas ou privadas especialistas em cada matéria.
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