Às vezes, basta um pequeno apoio para dar a volta por cima. Saiba o que fazer quando precisar de ajuda, e onde encontrá-la.
Quando a vida aperta, é bom saber que há formas de pedir ajuda. A ação social existe precisamente para apoiar quem está a passar por momentos difíceis, seja por falta de rendimentos, problemas de saúde, desemprego ou outras situações de vulnerabilidade.
Trata-se de um conjunto de medidas e apoios pensados para ajudar pessoas e famílias em situação de fragilidade. Pode traduzir-se em orientação, acompanhamento, acesso a serviços essenciais e, em casos mais urgentes, apoio financeiro.
Este auxílio pode ser prestado diretamente pela Segurança Social, pelas autarquias (Câmaras Municipais), pelas Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS), como Misericórdias ou associações locais, ou através de parcerias entre estas entidades.
A ideia é assegurar uma resposta adaptada a cada situação, tanto para uma dificuldade pontual como para um problema mais prolongado.
A ação social destina-se, sobretudo, a pessoas em situação de pobreza ou exclusão social: quem vive com rendimentos muito baixos, quem está desempregado, famílias em risco, idosos isolados ou com poucos recursos, ou, ainda, jovens em situação de abandono escolar.
Para efeitos de avaliação, considera-se que existe carência económica quando os rendimentos são inferiores às despesas essenciais, sendo esta análise feita com base no agregado familiar (mesmo que este seja composto apenas por uma pessoa). Em 2025, o valor de referência é o da pensão social: 255,25 euros por pessoa no agregado.
Existe também uma vertente de ação social complementar para trabalhadores da Administração Pública. Neste caso, os apoios visam responder a dificuldades relacionadas com a vida profissional, pessoal ou familiar, desde que não estejam já cobertas por outros regimes da segurança social.
O nível de assistência pode ser muito variado e ajusta-se a cada caso. De forma geral, quem recorre ao atendimento social pode receber:
Há ainda outras formas de apoio que podem surgir, como ajuda com despesas escolares, apoio à infância ou à terceira idade, alimentação, acesso à saúde ou até projetos comunitários que aproximam os serviços das populações mais isoladas.
É um apoio financeiro que pode ser atribuído a quem está a viver uma situação económica muito difícil e precisa de ajuda urgente para pagar despesas inadiáveis, por exemplo, medicamentos, renda, alimentação ou outras necessidades básicas.
É chamado “eventual” porque se destina a responder a situações pontuais e urgentes, não sendo um apoio regular.
Para ter acesso a este subsídio, é preciso:
O primeiro passo é marcar atendimento social, o que pode ser feito:
É importante levar consigo os documentos de identificação (cartão de cidadão, passaporte, autorização de residência ou outros) e, se possível, comprovativos de rendimentos e despesas. Quanto mais completa for a informação, mais rapidamente será feita a avaliação.
Se já tiver um número de identificação da Segurança Social (NISS), o processo pode ser mais simples. Mas mesmo que ainda não tenha, pode iniciar o pedido com outros documentos válidos.
Não existe um valor fixo, tudo depende da análise da situação e da urgência das despesas apresentadas. O valor a atribuir é definido caso a caso pelo técnico responsável e pode ser:
Para manter o apoio, é preciso:
Este apoio pode ser acumulado com outros subsídios da Segurança Social (como o Rendimento Social de Inserção ou bolsas de estudo), desde que não haja duplicação de apoios para o mesmo fim.
Saiba mais sobre o Subsídio de Carácter Eventual no Guia Prático da Segurança Social.
Se estiver a passar por uma fase difícil, lembre-se: há ajuda disponível. Procurar apoio é um passo importante e pode fazer toda a diferença.
Os conteúdos apresentados não dispensam a consulta das entidades públicas ou privadas especialistas em cada matéria.
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