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Se já teve varicela (uma doença bastante comum durante a infância) saiba que pode vir a desenvolver zona na idade adulta. Porquê? Porque o vírus fica alojado no seu organismo, onde permanece inativo durante anos, até que um dia pode reativar-se e dar origem à zona.
A zona, também conhecida por “herpes zoster” ou “cobrão”, é uma infeção viral causada pelo mesmo vírus responsável pela varicela, o vírus varicela-zoster. Após ser responsável pela varicela, o vírus fica “adormecido” no corpo e pode nunca voltar a manifestar-se. Com o avançar da idade e/ou num momento de fragilidade do sistema imunitário, o vírus pode ser reativado sob outra forma clínica denominada de zona.
A varicela manifesta-se através de borbulhas em toda a pele. Contudo, na zona as borbulhas ficam limitadas a uma área, que corresponde ao território de um nervo sensorial e só de um lado do corpo, num formato parecido com uma faixa (que corresponde a um dermátomo). Os sintomas e as lesões cutâneas (vermelhidão, bolhas e crostas) aparecem nessa área específica da pele - no dermátomo afetado.
Os sintomas começam com dor intensa ou comichão na pele. Alguns dias depois, aparecem manchas vermelhas, que evoluem para bolhas (vesículas) com líquido e, posteriormente, crostas.
Pode ainda existir:
Ao contrário da varicela, que é altamente contagiosa, a zona não se transmite de pessoa para pessoa. No entanto, se nunca teve varicela e estiver em contacto com o vírus que provoca a zona (o mesmo da varicela), pode ser contagiado e desenvolver varicela, mas não zona.
Se nunca teve varicela, o herpes zoster é contagioso até todas as lesões da pessoa infetada estarem em crosta. O período de incubação é, geralmente, compreendido entre oito a 21 dias, após o contacto direto com a pessoa infetada.
Em pessoas com um sistema imune mais débil ou que tenham outras complicações, o processo pode ser mais grave. Num pequeno número de casos podem surgir algumas complicações, como:
O tratamento da zona implica, geralmente, a toma de medicamentos por via oral (antivíricos) prescritos pelo médico, que reduzem a intensidade dos sintomas e aliviam a dor. Porém, para ser eficaz é importante começar a tomar os medicamentos nos primeiros dias (até 72 horas após os primeiros sintomas). Portanto, assim que sentir os primeiros sintomas deve dirigir-se a um médico.
O médico pode prescrever terapêutica dirigida aos sintomas, nomeadamente analgésicos (tópica e oral) quando já existe dor neuropática, numa fase mais tardia do processo. Pode ser necessário a toma de anti-histamínico para a comichão e, em caso de infeção, outro tipo de tratamento.
Nos casos em que a infeção esteja localizada em volta do olho, deve consultar um Médico Oftalmologista para iniciar um tratamento adequado e evitar o desenvolvimento de outras complicações.
A dor provocada pode ser aliviada através de analgésicos ou medicamentos de aplicação tópica (na pele), logo é essencial manter a pele limpa para evitar infeções. Tenha, ainda, o cuidado de manter a correta higiene das mãos.
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