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Saiba o que é o lipedema, como identificar, causas, estágios e tratamentos para aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida.
Sabia que em Portugal existe uma estimativa de cerca de 1 milhão de mulheres com lipedema? No mundo, essa condição pode afetar entre 10% e 20% das mulheres adultas, o que corresponde a mil milhões em números absolutos.
Esta condição, muitas vezes confundida com obesidade, celulite ou retenção de líquidos, trata-se de uma condição crónica e progressiva que afeta sobretudo as mulheres.
E, por ser pouco conhecida, acaba por ser subdiagnosticada e ignorada durante anos, o que atrasa o acesso a um tratamento adequado.
Vai muito além do que a simples ”gordura acumulada”. É uma doença crónica que altera a forma como a gordura se distribui no corpo, de forma simétrica e progressiva e afeta, sobretudo, as pernas, coxas, ancas e os braços.
E não é apenas uma questão estética. A gordura do lipedema é patológica, mais densa, forma pequenos nódulos debaixo da pele, dói ao toque e, com o tempo, pode até dificultar a mobilidade.
É uma condição quase exclusiva das mulheres, associada às hormonas femininas, e costuma surgir ou agravar-se em fases como puberdade, gravidez ou menopausa. Por isso, nestas alturas é comum notar que “algo mudou” no corpo, sem perceber de imediato a origem.
Note que os sintomas variam de pessoa para pessoa, mas existem sinais típicos que ajudam a distinguir o lipedema de outras condições como obesidade ou linfedema:
A causa exata ainda não está totalmente esclarecida, mas há três fatores chave que parecem estar sempre envolvidos:
Assim, o lipedema costuma surgir em fases de grandes mudanças hormonais: puberdade, gravidez, uso de contracetivos orais ou menopausa.
A doença é progressiva e, com o tempo, tende a piorar se não for controlada. Existem diferentes estados:
Ainda não existe uma cura definitiva, mas há formas de controlar os sintomas e travar a evolução da doença, para que viva com mais conforto e qualidade de vida. Quanto mais cedo for feito o diagnóstico, mais fácil é evitar complicações como dificuldades de mobilidade, infeções recorrentes ou o impacto emocional que tantas mulheres sentem ao lidar com esta condição.
Mesmo sem cura, existem várias opções que ajudam a aliviar o desconforto e a melhorar o dia a dia. O tratamento é sempre individualizado e, na maioria dos casos, combina cuidados simples com terapias especializadas. Em situações mais avançadas, pode também envolver cirurgia.
Mesmo sem cura, alguns cuidados simples ajudam a aliviar o desconforto e tornar a rotina mais leve. São gestos simples, mas que, somados, ajudam a melhorar o conforto e a qualidade de vida.
Se sente que algo não está bem, se tem pernas pesadas, inchadas, doridas, que não melhoram com dieta ou exercício, não ignore. Procurar ajuda médica é o primeiro passo para entender o que realmente está a acontecer com o seu corpo. Um especialista, como um angiologista ou cirurgião vascular, poderá fazer um diagnóstico correto e distinguir o lipedema de outras condições, como obesidade, celulite ou linfedema.
Não adie essa decisão. Quanto mais cedo o lipedema for identificado, mais fácil é controlar os sintomas, travar a progressão e evitar complicações que podem afetar a mobilidade e o bem-estar emocional.
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