Finanças

Dicas que vão ajudá-lo a escolher o melhor depósito a prazo

2 minutos de leitura
Atualizado a 23 Dezembro 2025
Como escolher o melhor depósito a prazo?

Ter algum dinheiro de lado dá-nos alguma tranquilidade para o futuro, seja para estarmos preparados para uma emergência ou para definirmos um objetivo de poupança. Mas quando chega o momento de escolher o melhor depósito a prazo, surgem as dúvidas: qual oferece mais rendimento? Quanto tempo devo deixar o dinheiro aplicado? Posso levantá-lo se precisar?

 

A oferta é grande e nem sempre é fácil comparar todas as opções. Veja as nossas dicas.

 

 

O que é um depósito a prazo?

Durante muitos anos foram o “porto seguro” das famílias portuguesas. E porquê? 

Geralmente por duas razões: é um produto confiável e fácil de gerir.

 

É um produto considerado seguro porque, ao contrário de outras soluções financeiras, o capital até 100.000 euros por titular e por banco está protegido pelo Fundo de Garantia de Depósitos. Isto significa que recupera este valor mesmo que o banco enfrente dificuldades.

 

A simplicidade deste produto é outro atrativo para quem não é especialista em finanças. O nome diz tudo: há um depósito em dinheiro que fica no banco durante um determinado prazo. Como contrapartida, o cliente vê esse montante crescer através do pagamento de juros.

 

 

O que tenho de saber para escolher um depósito a prazo?

Antes de comparar taxas, campanhas promocionais ou prazos, deve responder a duas perguntas:

 

1. Quanto tempo pode ter o dinheiro aplicado?

 

Existem depósitos com prazos curtos, mas os que oferecem melhores taxas costumam exigir imobilização durante mais tempo. Esta pode ser uma boa solução se o seu objetivo de poupança for a médio ou longo prazo.

 

2. Pode precisar de recuperar o dinheiro antes do prazo?

 

É importante confirmar se o depósito permite mobilização antecipada e, caso permita, que penalização é aplicada sobre os juros. Confirme sempre esta informação na Ficha de Informação Normalizada (FIN).

 

Depois de perceber o prazo e a possibilidade de mobilização, é essencial compreender como funcionam os juros para comparar opções de forma consciente.

 

 

Como funcionam os juros dos depósitos a prazo?

Os juros são a grande diferença entre uma conta à ordem e um depósito a prazo. Num depósito à ordem pode movimentar o dinheiro sempre que precisar, mas não recebe juros por isso. Num depósito a prazo, ter o dinheiro aplicado, significa que a poupança vai crescendo. Isto porque, ao valor que depositou, somam-se os juros.

 

A forma como recebe os juros depende das condições:

 

  • Podem ser pagos no final do prazo
  • Ou periodicamente ao longo da duração do depósito.

 

Esta informação está sempre presente na FIN dada pelo banco.

 

Os juros podem ainda ser transferidos para a sua conta à ordem ou ser capitalizados, ou seja, somados ao depósito para gerar juros adicionais no período seguinte, o que aumenta o rendimento ao longo do tempo.

 

As taxas podem ser:

 

  • Fixas: mantêm-se iguais durante todo o prazo
  • Variáveis: dependem de um indexante, como a Euribor
  • Mistas: combinam as duas lógicas.

 

 

As 4 taxas de juros

Estas taxas ajudam a comparar depósitos entre si e entender o rendimento real oferecido. 

 

  1. TANB – Taxa Anual Nominal Bruta. Taxa base, antes de impostos. É a taxa mais divulgada pelos bancos
  2. TANL – Taxa Anual Nominal Líquida. Representa a remuneração anual já depois do imposto sobre os juros
  3. TAE – Taxa Anual Efetiva. Inclui capitalização de juros e eventuais comissões. É mais completa do que a TANB
  4. TAEL – Taxa Anual Efetiva Líquida. É a taxa efetiva final, já com impostos deduzidos.

 

 

Como sei qual é o depósito mais rentável?

A matemática pode não ser o seu forte e, perante duas opções, quer ter a certeza que vai escolher a melhor. Ou quer saber quanto terá de depositar para obter determinado rendimento? E quanto terá no banco daqui a dois anos?

 

Pode dispensar a calculadora e usar o simulador do banco de Portugal. Basta saber o valor inicial, o prazo (em meses ou dias) e a taxa de juro. Introduza os dados e terá uma ideia aproximada. Pode também pedir simulações no seu banco e comparar as várias opções que este lhe oferece.

 

 

Como saber qual o melhor depósito a prazo?

Se o que pretende é construir uma poupança com objetivos mais imediatos (por exemplo, uma entrada para comprar um carro ou para ir de férias), a escolha deve ser feita com base nesse critério. Isto é, deve escolher um depósito com um prazo mais curto ou que permita movimentar o dinheiro quando precisar.

 

Se, por outro lado, quer fazer crescer o seu dinheiro e sabe que não vai precisar dele brevemente, então avalie opções com prazos mais alargados.

 

O importante é escolher o depósito a prazo que faz mais sentido para si hoje e que continuará a fazer daqui a seis meses ou um ano. As taxas mudam, surgem novas campanhas e a sua vida também evolui. Voltar a olhar para as suas poupanças de tempos a tempos, comparar opções e ajustar o rumo é o que realmente vai determinar se o seu dinheiro está parado… ou a trabalhar a seu favor.

Poupar para ganhar

Faça da poupança o seu melhor aliado: pequenos gestos, grandes conquistas.

Informação de tratamento de dados

O Banco Santander Totta, S.A. é o responsável pelo tratamento dos dados pessoais recolhidos.

O Banco pode ser contactado na Rua da Mesquita, 6, Centro Totta, 1070-238 Lisboa.

O Encarregado de Proteção de Dados do Banco poderá ser contactado na referida morada e através do seguinte endereço de correio eletrónico: privacidade@santander.pt.

Os dados pessoais recolhidos neste fluxo destinam-se a ser tratados para a finalidade envio de comunicações comerciais e/ou informativas pelo Santander.

O fundamento jurídico deste tratamento assenta no consentimento.

Os dados pessoais serão conservados durante 5 anos, ou por prazo mais alargado, se tal for exigido por lei ou regulamento ou se a conservação for necessária para acautelar o exercício de direitos, designadamente em sede de eventuais processos judiciais, sendo posteriormente eliminados.

Assiste, ao titular dos dados pessoais, os direitos previstos no Regulamento Geral de Proteção de Dados, nomeadamente o direito de solicitar ao Banco o acesso aos dados pessoais transmitidos e que lhe digam respeito, à sua retificação e, nos casos em que a lei o permita, o direito de se opor ao tratamento, à limitação do tratamento e ao seu apagamento, direitos estes que podem ser exercidos junto do responsável pelo tratamento para os contactos indicados em cima. O titular dos dados goza ainda do direito de retirar o consentimento prestado, sem que tal comprometa a licitude dos tratamentos efetuados até então.

Ao titular dos dados assiste ainda o direito de apresentar reclamações relacionadas com o incumprimento destas obrigações à Comissão Nacional da Proteção de Dados, por correio postal, para a morada Av. D. Carlos I, 134 - 1.º, 1200-651 Lisboa, ou, por correio eletrónico, para geral@cnpd.pt (mais informações em https://www.cnpd.pt/).

Para mais informação pode consultar a nossa política de privacidade (https://www.santander.pt/politica-privacidade).