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Finanças
Ter algum dinheiro de lado dá-nos alguma tranquilidade para o futuro, seja para estarmos preparados para uma emergência ou para definirmos um objetivo de poupança. Mas quando chega o momento de escolher o melhor depósito a prazo, surgem as dúvidas: qual oferece mais rendimento? Quanto tempo devo deixar o dinheiro aplicado? Posso levantá-lo se precisar?
A oferta é grande e nem sempre é fácil comparar todas as opções. Veja as nossas dicas.
Durante muitos anos foram o “porto seguro” das famílias portuguesas. E porquê?
Geralmente por duas razões: é um produto confiável e fácil de gerir.
É um produto considerado seguro porque, ao contrário de outras soluções financeiras, o capital até 100.000 euros por titular e por banco está protegido pelo Fundo de Garantia de Depósitos. Isto significa que recupera este valor mesmo que o banco enfrente dificuldades.
A simplicidade deste produto é outro atrativo para quem não é especialista em finanças. O nome diz tudo: há um depósito em dinheiro que fica no banco durante um determinado prazo. Como contrapartida, o cliente vê esse montante crescer através do pagamento de juros.
Antes de comparar taxas, campanhas promocionais ou prazos, deve responder a duas perguntas:
1. Quanto tempo pode ter o dinheiro aplicado?
Existem depósitos com prazos curtos, mas os que oferecem melhores taxas costumam exigir imobilização durante mais tempo. Esta pode ser uma boa solução se o seu objetivo de poupança for a médio ou longo prazo.
2. Pode precisar de recuperar o dinheiro antes do prazo?
É importante confirmar se o depósito permite mobilização antecipada e, caso permita, que penalização é aplicada sobre os juros. Confirme sempre esta informação na Ficha de Informação Normalizada (FIN).
Depois de perceber o prazo e a possibilidade de mobilização, é essencial compreender como funcionam os juros para comparar opções de forma consciente.
Os juros são a grande diferença entre uma conta à ordem e um depósito a prazo. Num depósito à ordem pode movimentar o dinheiro sempre que precisar, mas não recebe juros por isso. Num depósito a prazo, ter o dinheiro aplicado, significa que a poupança vai crescendo. Isto porque, ao valor que depositou, somam-se os juros.
A forma como recebe os juros depende das condições:
Esta informação está sempre presente na FIN dada pelo banco.
Os juros podem ainda ser transferidos para a sua conta à ordem ou ser capitalizados, ou seja, somados ao depósito para gerar juros adicionais no período seguinte, o que aumenta o rendimento ao longo do tempo.
As taxas podem ser:
Estas taxas ajudam a comparar depósitos entre si e entender o rendimento real oferecido.
A matemática pode não ser o seu forte e, perante duas opções, quer ter a certeza que vai escolher a melhor. Ou quer saber quanto terá de depositar para obter determinado rendimento? E quanto terá no banco daqui a dois anos?
Pode dispensar a calculadora e usar o simulador do banco de Portugal. Basta saber o valor inicial, o prazo (em meses ou dias) e a taxa de juro. Introduza os dados e terá uma ideia aproximada. Pode também pedir simulações no seu banco e comparar as várias opções que este lhe oferece.
Se o que pretende é construir uma poupança com objetivos mais imediatos (por exemplo, uma entrada para comprar um carro ou para ir de férias), a escolha deve ser feita com base nesse critério. Isto é, deve escolher um depósito com um prazo mais curto ou que permita movimentar o dinheiro quando precisar.
Se, por outro lado, quer fazer crescer o seu dinheiro e sabe que não vai precisar dele brevemente, então avalie opções com prazos mais alargados.
O importante é escolher o depósito a prazo que faz mais sentido para si hoje e que continuará a fazer daqui a seis meses ou um ano. As taxas mudam, surgem novas campanhas e a sua vida também evolui. Voltar a olhar para as suas poupanças de tempos a tempos, comparar opções e ajustar o rumo é o que realmente vai determinar se o seu dinheiro está parado… ou a trabalhar a seu favor.
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