bem-estar

Outubro Rosa, o mês da prevenção do cancro da mama

13 out 2022 | 6 min de leitura

Do laço cor-de-rosa aos rastreios do cancro da mama: junte-se às iniciativas do Outubro Rosa e cuide da sua saúde.

Outubro Rosa: o que é e como surgiu

Em Portugal, são diagnosticados mais de 6 000 novos casos de cancro da mama por ano, segundo a Liga Portuguesa Contra o Cancro. Se forem diagnosticados cedo, têm uma taxa de cura acima de 90%.

 

Estes são números que importa saber durante todo o ano, mas é em outubro que mais nos lembramos das práticas de prevenção do cancro da mama.

 

Neste Outubro Rosa, recorde o que deve saber e fazer para prevenir esta doença e junte-se às ações de sensibilização que ajudam a espalhar a mensagem: o diagnóstico precoce é uma das melhores armas na luta contra o cancro da mama.

 

Use o seu laço cor-de-rosa e cuide da sua saúde e daqueles de quem mais gosta.

 

O que é o movimento Outubro Rosa?

Outubro Rosa ou, no original, Pink October. O movimento começou nos anos 1990 nos Estados Unidos da América.

 

A primeira ação de sensibilização para a prevenção do cancro da mama foi uma corrida em Nova Iorque e, pouco a pouco, o movimento começou a fazer eco em várias cidades dos Estados Unidos. Nestas corridas, era dado um laço cor-de-rosa a cada participante e este é, ainda hoje, o símbolo da luta contra o cancro da mama. Estas ações de sensibilização espalharam-se pelo mundo, criando-se assim o Outubro Rosa. Com elas, o laço cor-de-rosa tornou-se um símbolo global.

 

Junte-se ao Outubro Rosa, no evento mais próximo de si

O Outubro Rosa é uma forma de colocar na agenda o combate ao cancro da mama, informar a sociedade e espalhar a palavra.

 

Por cá, a Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) tem assinalado o Outubro Rosa com várias iniciativas. O objetivo é consciencializar para a prevenção do cancro da mama através do diagnóstico precoce, que se consegue através de rastreios regulares.

 

Porquê o mês de outubro?

Outubro acabou por ser marcado como o mês da prevenção do cancro da mama, até porque existem algumas datas que enquadram o tema.

 

A 13 de outubro, assinala-se o Dia Mundial do Cancro da Mama Metastático, que significa que, no momento em que se diagnostica o cancro da mama, a doença já não está isolada no peito, mas existem metástases noutras partes do corpo, como os ossos, o fígado, os pulmões e outros. Mais um facto que reveste de importância o diagnóstico precoce.

 

Logo depois, 15 de outubro é o Dia da Saúde da Mama, outra data marcada a nível mundial.

 

A 30 de outubro, encerra-se o mês cor-de-rosa com o Dia Nacional de Prevenção do Cancro da Mama.

 

Cancro da mama: a importância do diagnóstico precoce

É o tipo de cancro que mais afeta as mulheres e, em Portugal, foram 7 000 as que receberam este diagnóstico em 2020. Destas, morreram 1 800, segundo dados da Liga Portuguesa Contra o Cancro.

 

Mas as mulheres não são as únicas afetadas por este tipo de cancro: 1 em cada 100 casos de cancro da mama é diagnosticado em homens.

 

"Mas as mulheres não são as únicas afetadas por este tipo de cancro: 1 em cada 100 casos de cancro da mama é diagnosticado em homens."

 

A chave para vencer o cancro da mama de forma mais eficaz é o seu diagnóstico precoce. Ou seja, se for encontrado numa fase inicial da doença, as hipóteses de cura são maiores e podem estar acima dos 90%.

 

Como conseguir um diagnóstico precoce? O rastreio é fundamental.

 

Onde fazer o rastreio de cancro da mama

O seu médico de família é a primeira pessoa a contactar para fazer um acompanhamento regular que pode detetar cedo alguns sinais de cancro da mama.

 

Se tiver acompanhamento médico da especialidade de ginecologia, os rastreios de cancro da mama regulares já devem fazer parte da sua rotina. Também existem seguros de saúde com exames a preços convencionados, como mamografias - veja se pode fazer os exames de rastreio ao abrigo do seu seguro.

 

Mas se nenhum destes médicos lhe propuser os exames de diagnóstico precoce, tome a iniciativa de lembrar que está na altura de fazer o seu rastreio.

 

Outra iniciativa que pode tomar é consultar o programa de rastreio gratuito da Liga Portuguesa Contra o Cancro.

 

É um programa que já existe em vários concelhos do país e que é destinado a mulheres entre os 50 e os 69 anos.

 

Trata-se de unidades móveis que percorrem as localidades assinaladas e que, no geral, se fixam junto aos centros de saúde.

 

Existem diferentes formas de participar neste rastreio:

 

1. Se nunca participou no rastreio, comece por consultar a Liga Portuguesa Contra o Cancro para ver se existem unidades no seu concelho neste momento. Deve também atualizar os seus dados de contacto no centro de saúde – eles são precisos para fazer a convocatória para o rastreio.

 

2. Se já participou antes no rastreio, deve receber uma convocatória de 2 em 2 anos com a data e o local onde pode fazer os exames de rastreio, neste caso, uma mamografia.

 

Lembre-se: não tem de pagar nada pelos exames de rastreio que lhe forem feitos.

 

Fatores de risco para o cancro da mama

Se tem mais de 50 anos, tem maior probabilidade de desenvolver um cancro da mama. Claro que existem casos de cancro da mama em pessoas mais novas, por isso, o ideal é ter acompanhamento médico e cumprir os rastreios.

 

Alguns hábitos de vida também podem influenciar a probabilidade de ter cancro da mama. Se fuma, tem excesso de peso e faz um consumo excessivo de álcool, tem maior risco de sofrer de cancro, não apenas de mama mas também de outros tipos.

 

"Se fuma, tem excesso de peso e faz um consumo excessivo de álcool, tem maior risco de sofrer de cancro, não apenas de mama mas também de outros tipos."

 

Existem outros fatores de risco mais específicos:

 

  • quem já teve cancro da mama numa das mamas, tem maior risco de reencontrar-se com esta doença
  • nas mulheres, se a primeira menstruação tiver surgido muito cedo, antes dos 12 anos, ou a menopausa tiver começado depois dos 55 anos, existe maior fator de risco
  • se herdar dos pais algumas alterações genéticas, também existem maior risco de ter cancro da mama.

 

Vigie a sua saúde

O autoexame da mama continua a ser útil para ir verificando se existem sinais de alarme, no intervalo entre os rastreios regulares. Pode fazê-lo todos os meses, na semana depois da menstruação.

 

No entanto, lembre-se: o autoexame é importante, mas não é o mais importante. Nada substitui o rastreio regular. Por isso, mantenha os seus exames em dia e siga as indicações dos seus médicos.

 

Conheça outros exames que as mulheres adultas devem fazer de forma regular para ir vigiando a saúde e perceber se têm mais fatores de risco para desenvolver cancro da mama que exijam atenção redobrada.

 

 

 

Os conteúdos apresentados não dispensam a consulta das entidades públicas ou privadas especialistas em cada matéria.

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