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Depois de dois anos a subir, em 2024 os juros começaram finalmente a dar tréguas. Mas quanto pagaram, em média, os portugueses pelo crédito à habitação no ano passado?
Com as prestações da casa finalmente a aliviar, vale a pena olhar para trás e perceber como foi o comportamento das taxas de juro no ano passado. Afinal, 2024 ficou marcado por uma travagem lenta (mas progressiva) nos juros do crédito à habitação. Um alívio bem-vindo depois das subidas intensas de 2022 e 2023.
Segundo os dados oficiais do Instituto Nacional de Estatística (INE), a taxa de juro média anual do crédito à habitação em 2024 foi de 4,372%. É um valor superior ao registado em 2023 (3,612%), o que confirma que, apesar de alguma descida no final do ano, o peso dos juros ainda se fez sentir no bolso das famílias.
Ao longo de 2024, as taxas começaram elevadas e só começaram a aliviar mais visivelmente na reta final do ano. Em janeiro, a taxa de juro implícita atingiu o seu valor mais alto, nos 4,657%. A partir daí, foi descendo gradualmente, fechando dezembro com 4,091%.
Esta descida acumulada de mais de meio ponto percentual ao longo do ano acabou por dar algum fôlego às famílias, sobretudo para quem celebrou contratos mais recentes. Nestes casos, a taxa média em dezembro já estava nos 3,349%.
Este contexto de juros altos refletiu-se, naturalmente, nas mensalidades do crédito. Em 2024, a prestação média mensal para a totalidade dos contratos subiu 42 euros face ao ano anterior, situando-se nos 404 euros. Já no caso dos contratos destinados à compra de habitação, o valor médio foi mais elevado: 443 euros por mês, mais 47 euros do que em 2023.
É de notar que, no final de 2024, mais de metade da prestação era usada apenas para pagar juros, cerca de 57%, para sermos exatos. Só os restantes 43% iam para amortizar capital.
O ano de 2024 foi, no geral, um ano de transição. Começou com taxas de juro ainda bastante altas, mas terminou com sinais de inversão, um movimento que começou a trazer algum alívio às famílias e que está a ganhar força em 2025.
Saber que a taxa média do ano passado foi de 4,372% ajuda a perceber a tendência recente e a comparar com as condições atuais do mercado. E pode ser um ponto de referência útil para quem está a ponderar transferir o crédito ou negociar novas condições com o banco.
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