finanças

Costuma utilizar redes wi-fi públicas? Saiba que cuidados deve ter

11 ago 2022 | 4 min de leitura

As redes wi-fi públicas são bastante práticas e úteis, mas escondem perigos para a sua privacidade e segurança. Saiba como se proteger.

Redes Wi-Fi públicas: conheça os riscos

É quinta-feira e está sol. Em vez de ficar a trabalhar em casa, decide ir para a esplanada perto da casa e utilizar a rede wi-fi gratuita do estabelecimento, para poupar nos dados móveis. Aproveita uma pausa no trabalho e entra na sua conta bancária para verificar se já recebeu um pagamento ou acede ao seu e-mail particular.

 

Este é um comportamento perigoso para a sua segurança e privacidade, pois existem muitas ameaças à espreita quando utiliza redes abertas de wi-fi. Saiba que cuidados ter.


 

O que são redes wi-fi públicas?

O wi-fi é uma tecnologia de comunicação que não necessita de fios e que permite que dois dispositivos se liguem entre si através de ondas de rádio. A rede wi-fi é transmitida através de um router, que permite que vários dispositivos se liguem a uma rede local sem fio. A maioria das redes wi-fi são protegidas por senha.

 

Atualmente, muitos espaços públicos, como restaurantes, cafés, hotéis ou aeroportos, disponibilizam redes wi-fi públicas, sem necessidade de senha e com pouca proteção, abrindo as portas aos cibercriminosos que se aproveitam de redes abertas e não seguras.

 

 

Quais os riscos de acesso através de redes públicas?

As mesmas características que tornam as redes públicas interessantes para os consumidores são as mesmas que atraem os hackers. Ou seja: não requerem autenticação para estabelecer uma ligação à rede. Isso cria uma oportunidade para pessoas menos bem intencionadas entrarem nos dispositivos não seguros ligados à mesma rede e, assim, acederem à sua informação privada.

 

Quando está ligado a uma rede wi-fi, existe uma troca constante de informações entre utilizadores e a rede. Se for uma rede de wi-fi privada, as informações são criptografadas e, por isso, é mais difícil que terceiros as consigam intercetar. Nas redes públicas sem senha, as informações não costumam ser criptografadas, estando assim ao alcance de qualquer pessoa que disponha de software especializado.

 

Uma das técnicas mais utilizadas por hackers em redes públicas é apelidada de “Man-in-the-Middle” (MitM). Trata-se de um ataque virtual em que cibercriminosos intercetam, enviam e recebem dados que saem do seu dispositivo sem serem detetados. Ou seja, colocam-se entre si e o servidor que hospeda o site que está a visitar. Pode ser a sua conta bancária, uma conversa privada ou o seu e-mail. Agora imagine o que alguém com acesso aos dados da sua conta bancária ou informações privadas pode fazer. Na maior parte dos casos, este ataque é feito através de técnicas de phishing.

 

 

Costuma utilizar uma rede aberta de wi-fi? 6 formas de se proteger

 

1. Use uma VPN

É a regra número 1. Instale uma VPN (Virtual Private Network) nos seus dispositivos e utilize-a quando está a utilizar uma rede wi-fi pública. A VPN aumenta a sua segurança e privacidade online, que já recorre à criptografia para proteger a sua informação.
 

2. Prefira ligações SSL

Tenha cuidado com os sites que visita e opte por aqueles que têm ligações SSL (Secure Sockets Layer), uma vez que adicionam uma camada de criptografia às suas comunicações, mesmo que não tenha uma VPN instalada. Quando um site utiliza uma ligação segura HTTPS com certificado SSL, é mostrado um cadeado na barra de endereço do browser.
 

3. Atente à mensagem “a sua ligação não é privada”

Está a utilizar o wi-fi público e apareceu-lhe esta mensagem quando tentou aceder a um site? Saia do site imediatamente. Esta mensagem de erro serve de alerta para a possibilidade de interceção dos seus dados pessoais ou financeiros. Por regra, significa que o site não tem um certificado SSL válido ou reconhecido, o que deixa o seu dispositivo vulnerável a invasores. Se a rede não tem qualquer nível de proteção, a sua informação pode ficar exposta.
 

4. Desative as partilhas de ficheiros

Quando estiver ligado a uma rede wi-fi aberta desative a partilha de ficheiros, seja por wi-fi ou Bluetooth. Desta forma, minimiza o risco de alguém aceder a documentos, fotografias ou informações privadas ou confidenciais que possa ter no seu dispositivo.

 

5. Evite aceder à sua conta bancária

Todo o cuidado é pouco. Se estiver ligado a uma rede wi-fi pública e não tiver o seu dispositivo protegido, não aceda ao seu homebanking. Afinal, um hacker poderá estar nas redondezas e roubar os seus dados de acesso, comprometendo as suas finanças. Se tiver que o fazer, prefira ligar-se aos seus dados móveis.

 

6. Tenha um antivírus e atualize o seu dispositivo regularmente

Se costuma utilizar um portátil, é fundamental que tenha um antivírus instalado e atualizado, que confira um nível de proteção extra ao seu dispositivo. No caso dos smartphones, lembre-se ainda de atualizar frequentemente o sistema operativo para mantê-lo mais seguro.

 

 

 

 

Os conteúdos apresentados não dispensam a consulta das entidades públicas ou privadas especialistas em cada matéria.

O que achou deste artigo?

Queremos continuar a trazer-lhe conteúdos úteis. Diga-nos o que mais gostou.

Agradecemos a sua opinião!

A sua opinião importa. Ajude-nos a melhorar este artigo do Salto.

Salto Santander

Agradecemos o seu contributo!

Informação de tratamento de dados

O Banco Santander Totta, S.A. é o responsável pelo tratamento dos dados pessoais recolhidos.

O Banco pode ser contactado na Rua da Mesquita, 6, Centro Totta, 1070-238 Lisboa.

O Encarregado de Proteção de Dados do Banco poderá ser contactado na referida morada e através do seguinte endereço de correio eletrónico: privacidade@santander.pt.

Os dados pessoais recolhidos neste fluxo destinam-se a ser tratados para a finalidade envio de comunicações comerciais e/ou informativas pelo Santander.

O fundamento jurídico deste tratamento assenta no consentimento.

Os dados pessoais serão conservados durante 5 anos, ou por prazo mais alargado, se tal for exigido por lei ou regulamento ou se a conservação for necessária para acautelar o exercício de direitos, designadamente em sede de eventuais processos judiciais, sendo posteriormente eliminados.

Assiste, ao titular dos dados pessoais, os direitos previstos no Regulamento Geral de Proteção de Dados, nomeadamente o direito de solicitar ao Banco o acesso aos dados pessoais transmitidos e que lhe digam respeito, à sua retificação e, nos casos em que a lei o permita, o direito de se opor ao tratamento, à limitação do tratamento e ao seu apagamento, direitos estes que podem ser exercidos junto do responsável pelo tratamento para os contactos indicados em cima. O titular dos dados goza ainda do direito de retirar o consentimento prestado, sem que tal comprometa a licitude dos tratamentos efetuados até então.

Ao titular dos dados assiste ainda o direito de apresentar reclamações relacionadas com o incumprimento destas obrigações à Comissão Nacional da Proteção de Dados, por correio postal, para a morada Av. D. Carlos I, 134 - 1.º, 1200-651 Lisboa, ou, por correio eletrónico, para geral@cnpd.pt (mais informações em https://www.cnpd.pt/).

Para mais informação pode consultar a nossa política de privacidade (https://www.santander.pt/politica-privacidade).