Recebeu um diagnóstico médico e tem dúvidas sobre o mesmo ou que tratamento seguir? Peça uma segunda opinião médica. Descubra como fazê-lo de forma eficaz, o que perguntar e levar para a consulta.
Um diagnóstico médico nem sempre é preto ou branco. Algumas doenças podem ter sintomas tão subtis ou comuns que confundem até os médicos mais experientes. Outras vezes, o paciente pode ter o diagnóstico correto, mas estar com dúvidas sobre que tratamento seguir. É nesta altura que deve pedir uma segunda opinião médica.
Uma segunda opinião é a opção de consultar outro médico ou especialista após receber um diagnóstico inicial ou um plano de tratamentos para uma condição médica. O segundo médico analisará o seu historial clínico, poderá pedir novos exames e dará a sua opinião em relação ao diagnóstico ou plano de tratamentos inicial.
Mais do que uma opção, é um direito consagrado no código deontológico dos médicos e contemplado na Carta dos Direitos e Deveres do Doente. “Este direito permite ao doente complementar a informação sobre o seu estado de saúde, dando-lhe a possibilidade de decidir, de forma mais esclarecida, acerca do tratamento a prosseguir”, explica a carta, publicada pelo Ministério da Saúde.
A iniciativa de procurar outro profissional pode vir do doente ou do profissional de saúde, sempre que surjam dúvidas ou questões inerentes à situação clínica, especialmente se vai fazer uma cirurgia ou outro procedimento importante. Diferentes médicos podem ter abordagens divergentes ao mesmo problema. Por isso, obter uma segunda opinião pode ajudá-lo a avaliar a sua situação, assim como os prós e os contras dos tratamentos.
Uma segunda opinião médica pode ser de grande utilidade, sobretudo nos casos em que:
A melhor forma de iniciar este processo é pedir uma recomendação ao médico que o acompanha, ao seu médico de família ou médico de clínica geral. Se não se sentir confortável em fazê-lo, existem outras formas de obter uma segunda opinião. Pode pedir uma recomendação:
Se tiver um seguro de saúde, verifique se o seu plano cobre a segunda opinião e se há instruções especiais a seguir.
Quando procurar o médico seja claro e assuma que está a pedir um novo parecer. Prepare as questões antecipadamente. Algumas podem ser mais específicas sobre o seu caso, mas pode colocar algumas mais genéricas como:
Numa primeira fase da consulta, evite entrar em detalhes sobre a primeira opinião que recebeu para que o especialista não fique condicionado. No final, deverá apresentar com detalhe o diagnóstico que recebeu inicialmente, fomentando, assim, um debate que o ajude a tomar, posteriormente, uma decisão informada e ponderada.
Depois de ter selecionado um novo profissional, marque uma consulta e leve toda a documentação que tiver, como:
Se não os tiver, solicite-os previamente ao médico que o acompanhou.
Se tiver uma doença grave, um diagnóstico incerto, ou o seu médico lhe disser que tem uma doença rara, cujo tratamento está pouco desenvolvido em Portugal, pode recorrer a um especialista fora do país. Recorra a um profissional com trabalho reconhecido na área, que possa analisar com detalhe o seu processo.
Procurar um médico no estrangeiro não tem de ser uma solução dispendiosa, uma vez que muitos seguros de saúde já incluem esta cobertura. É o caso do Seguro SafeCare Saúde Viva Mais, que disponibiliza a cobertura de segunda opinião médica numa rede internacional e, no caso de doenças graves, permite que realize o tratamento no estrangeiro, suportando as despesas até um milhão de euros, incluindo as despesas de viagem e estadia da pessoa segura e do seu acompanhante.
Os conteúdos apresentados não dispensam a consulta das entidades públicas ou privadas especialistas em cada matéria.
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