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Finanças
Desfaça-se a ideia feita: uma cidade inteligente não se mede pelo número de dispositivos e inovações, mede-se pelo que resolve. Quando a cidade cruza dados para ajustar transporte, iluminação, água e resíduos em tempo quase real, a vida flui.
É assim que a tecnologia sai do palco e entra no serviço público: menos esperas, menos custos, mais qualidade de vida.
Uma cidade não “nasce” inteligente de um dia para o outro. Constrói-se, camada a camada. Eis as peças principais.
Edifícios eficientes, energia renovável, rega e água monitorizadas, recolha de resíduos quando os contentores estão mesmo cheios. O objetivo é cortar desperdício sem cortar o conforto. Cidades que levam isto a sério medem o que consomem e ajustam em tempo real.
Fibra, 5G, Wi-Fi público e, sobretudo, plataformas urbanas e dados abertos que ligam tudo. A conectividade é a autoestrada por onde circulam os dados que permitem decisões mais rápidas, do planeamento às operações no terreno. (A infraestrutura 5G, por exemplo, é o “tecido nervoso” de muitas aplicações urbanas modernas).
Informação ao minuto, bilhética simples, lugares de estacionamento monitorizados, integração entre modos e tarifários. A ideia é que cada deslocação seja mais previsível, segura e barata.
Linhas e frequências afinadas com base em procura real, apps que mostram tempos de espera fiáveis e integração com bicicletas e micromobilidade. Os minutos que se poupam aqui contam (e muito) no final do mês.
Não é ficção científica: já há projetos-piloto em áreas controladas, sobretudo para ligações de último quilómetro e operações internas. O truque não é “andar sem condutor” só porque sim; é integrar estes veículos na gestão de tráfego e de energia para ganhar eficiência.
As cidades sempre foram tecnológicas. Os romanos já sabiam o valor de um bom aqueduto. Séculos depois, chegou o saneamento moderno, a iluminação pública, os elétricos, a telefonia, os semáforos.
O que muda agora é somente a escala e a velocidade: sensores baratos e conectividade permitem decisões quase em tempo real. A inteligência urbana surge quando se cruzam dados de tráfego com meteorologia, agenda cultural e segurança para planear a iluminação e as rotas de transporte no próprio dia. E há uma mudança de filosofia: menos tecnologia “pelo brilho” e mais cidade como plataforma, centrada em resultados para quem vive, trabalha ou visita.
Há vários rankings, mas um dos mais acompanhados é o IMD Smart City Index. A edição de 2025 avaliou 146 cidades e cruzou dados “duros” com a perceção dos residentes sobre mobilidade, saúde, governação, atividades, educação e habitação.
O resultado é um retrato muito realista de como a tecnologia melhora (ou não) a vida de quem lá mora.
Pode consultar o relatório oficial de 2025 aqui.
Características de algumas das smart cities mundiais:
Por cá também não nos estamos a deixar ficar para trás. Há projetos muito concretos no terreno e estima-se que existam mais de 50 cidades com iniciativas de cidades inteligentes em diferentes fases. O caminho faz-se com plataformas urbanas, sensores, 5G, dados abertos e participação cidadã.
Portugal já tem projetos no terreno. E a sua casa pode ser o próximo passo. Faça parte da mudança, conheça o financiamento do Santander para energias renováveis e dê o salto para uma casa mais eficiente.
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