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Se tem uma casa fria no inverno, quente no verão e com contas cada vez mais altas, há boas notícias: continuam disponíveis vários apoios do Fundo Ambiental e de programas associados à transição energética que podem tornar a sua habitação mais confortável e eficiente.
Em 2026, estes apoios passam a estar integrados numa nova estratégia pública, agora coordenada pela Agência para o Clima (ApC), que assume a gestão do Fundo Ambiental e de vários programas financiados pelo PRR. O objetivo mantém-se claro: ajudar famílias, empresas e autarquias a reduzirem consumos, melhorarem a eficiência energética e adotarem soluções mais sustentáveis.
Veja quais são os apoios que existem atualmente, as novidades anunciadas, e como se pode candidatar.
O Fundo Ambiental financia políticas públicas relacionadas com:
Para além de apoiar municípios, empresas e organizações, o fundo financia programas destinados diretamente aos consumidores, como incentivos à eficiência energética, energias renováveis, mobilidade elétrica e substituição de equipamentos por versões mais eficientes.
Desde 2025, o Fundo Ambiental passou para a tutela da Agência para o Clima (ApC), que centraliza a gestão dos apoios nas áreas da energia e clima no âmbito do PRR.
Durante vários anos, o PAE+S foi o principal programa para pequenas obras de eficiência energética em habitações (janelas eficientes, isolamento, painéis solares, bombas de calor). O programa foi oficialmente encerrado em 2024, após um reforço extraordinário de financiamento.
Em 2026, não haverá novas fases deste programa.
Contudo, o fim do PAE+S não significa o fim dos apoios à eficiência energética. A política pública entra numa nova fase com programas orientados para:
O Programa E-Lar está ativo e continua a abrir fases de candidatura. Depois da primeira fase ter esgotado em apenas seis dias, o Governo reabriu o programa a 2 de dezembro de 2025, com uma nova dotação de 51,5 milhões de euros e as mesmas regras da fase inicial.
O objetivo é ajudar as famílias a substituir equipamentos a gás por alternativas elétricas mais eficientes (classe A ou superior).
São elegíveis:
Podem candidatar-se famílias com tarifa social de energia, agregados residentes em bairros vulneráveis e todas as famílias em geral.
Os novos equipamentos têm de ser elétricos e de classe energética A ou superior. O beneficiário deve também comprovar que o equipamento substituído estava a uso e que o novo fica instalado na habitação.
Este programa financiará melhorias de eficiência energética em:
Os potenciais beneficiários incluem:
As intervenções elegíveis incluem obras estruturais de isolamento, sistemas renováveis, gestão inteligente de energia e melhorias de conforto térmico.
O programa Vale Eficiência, que permitia a famílias vulneráveis trocar janelas, aquecimento ou equipamentos por soluções energeticamente mais eficientes, não tem continuidade confirmada para 2026. A última fase ficou marcada por atrasos e por uma redução significativa do número de vales atribuídos, e o Orçamento do Estado para 2026 não prevê nova dotação específica para o programa.
Ainda assim, como se trata de uma iniciativa alinhada com os objetivos nacionais de eficiência energética, não está excluída a possibilidade de o Governo vir a relançar o apoio através de novo aviso ou de um formato atualizado. Por agora, recomenda-se acompanhar o site do Fundo Ambiental para verificar eventuais novidades.
É um dos principais mecanismos ativos de incentivo à mobilidade limpa. O apoio serve para aquisição de veículos 100% elétricos novos, mediante o abate de um veículo antigo.
O valor exato do incentivo é definido anualmente por portaria (em 2025 era de 4.000 euros). Em 2026, o programa mantém-se, mas os limites financeiros e valores serão divulgados no início do ano.
Prevê apoios à instalação de:
Os concursos, valores e prazos variam de ano para ano e dependem do orçamento disponível do Fundo Ambiental.
Apesar de ter sido previsto em anos anteriores, o incentivo ao abate de veículos antigos não está contemplado no Orçamento do Estado para 2026. Esta ausência não significa, no entanto, que a medida esteja definitivamente afastada. Trata-se de um instrumento com impacto direto na renovação da frota automóvel, na redução das emissões e na segurança rodoviária, pelo que poderá voltar a ser equacionado pelo Governo em futuras iniciativas, sobretudo num contexto de foco crescente na sustentabilidade e na transição energética.
O Fundo Ambiental tem historicamente financiado projetos ligados à agricultura sustentável, conservação da natureza, melhoria da qualidade do ar e redução de emissões poluentes, através de concursos específicos lançados ao longo do ano. Estes apoios abrangem iniciativas como práticas agrícolas mais eficientes, proteção da fauna e flora, gestão sustentável da água e projetos de adaptação climática.
Embora o Orçamento do Estado para 2026 não detalhe novos concursos, estas áreas continuam a ser prioridades nacionais e europeias, pelo que é expectável que o Fundo Ambiental mantenha avisos regulares, ainda que com formatos ou critérios renovados.
Quem estiver interessado deve acompanhar os avisos publicados no Portal do Fundo Ambiental.
Criados em 2025, os Espaços Cidadão Energia são estruturas que apoiam os cidadãos em temas relacionados com:
São geridos por municípios, comunidades intermunicipais e entidades locais, com apoio do Fundo Ambiental, e deverão estar operacionais até 2030.
Os avisos de abertura são publicados no portal do Fundo Ambiental.
Cada aviso indica:
As candidaturas são submetidas exclusivamente online.
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