O que é a solidariedade social e como podemos ajudar a comunidade em tempos de crise?
A solidariedade é uma qualidade imprescindível para viver em sociedade. Mas ser solidário é mais do que ajudar financeiramente os desfavorecidos. É olhar à volta e contribuir para tornar o mundo um sítio melhor. Neste artigo iremos explicar o que é a solidariedade social e partilhamos alguns exemplos que pode adotar para ser mais solidário.
A solidariedade é definida pela Porto Editora como “sentimento que leva a prestar auxílio a alguém” ou “responsabilidade recíproca entre elementos de um grupo social, profissional, institucional ou de uma comunidade”.
Já a solidariedade social é um conceito sociológico. De uma forma simples, é o laço que une os indivíduos numa sociedade, sendo responsável pela coesão social. Por exemplo, se uma comunidade fosse um muro de tijolos, a solidariedade social seria o cimento que os une. Se o muro tiver bastante cimento, os tijolos mantêm-se presos uns aos outros, formando uma unidade. Já se o cimento for pouco, a ligação entre os tijolos é menos intensa, podendo levar à ruína do muro.
A solidariedade pode ter várias formas. Eis alguns exemplos para ajudar os outros e que podem fazer a diferença na vida de alguém e no mundo:
As instituições de solidariedade social estão sempre a precisar de dinheiro, para pagar as suas instalações e financiar os seus projetos de inclusão. Procure um projeto solidário com o qual se identifique e faça uma contribuição. Lembre-se de investigar a instituição para assegurar que é legítima..
Além de ser um ato solidário, doar sangue é um gesto simples e que pode fazer a diferença na vida de uma pessoa que tenha sido submetida a uma operação, sido vítima de um acidente grave ou que padeça de uma doença crónica, por exemplo.
Tem tempo e vontade? O voluntariado pode ser uma forma de contribuir para uma causa que o sensibilize. As instituições solidárias precisam sempre de voluntários para operacionalizar, gerir e fazer chegar ajuda a quem necessita. Pode contribuir com a sua presença física em organizações que estão no terreno, por exemplo, a confecionar refeições ou distribuir comida, mas também pode ajudar com uma competência que tenha e que seja necessária, como por exemplo: elaborar o design de um cartaz ou panfletos, fazer a contabilidade, criar sites ou gerir as redes sociais.
Os animais também merecem solidariedade. Se tem condições, vontade e espaço para receber um novo amigo de quatro patas, porque não resgatar e cuidar de um animal abandonado?
Quando foi a última vez que fez uma limpeza ao guarda-roupas ou ao armário dos brinquedos das crianças? É possível que tenha coisas que já não utiliza, mas que estão em condições. Existem muitas associações de solidariedade que aceitam roupas, brinquedos e outros objetos em segunda-mão (desde que estejam em condições) para serem distribuídos ou vendidos como forma de angariar dinheiro.
Uma forma de contribuir para uma causa do seu interesse sem ter de despender tempo ou dinheiro é através da consignação do IRS. Este mecanismo permite doar 0,5% do seu IRS liquidado a uma entidade de solidariedade, devidamente autorizada pelo Estado. Assim, em vez de o seu imposto ficar todo nas mãos do Estado, uma parte poderá ser canalizada para uma instituição específica, à sua escolha.
A solidariedade deve começar à sua volta. Em tempos de crise, há pequenos gestos que podem fazer a diferença:
1. Preste atenção
Olhe à sua volta - para os seus familiares, vizinhos ou amigos - e preste atenção a quem possa estar a passar por dificuldades emocionais ou financeiras. Fale com essas pessoas e descubra como pode ajudá-las a ultrapassar um mau momento.
2. Seja empático
Um dos maiores exercícios de solidariedade é a empatia. Para exercitá-la, mostre-se disponível para ouvir e compreender, mantenha a calma, faça perguntas e respeite as respostas, evitando tirar conclusões precipitadas. Procure confortar, ajudar e apoiar, em vez de questionar e confrontar.
3. Disponibilize o seu tempo
Se perceber que um vizinho, familiar ou amigo está com dificuldades, disponibilize-se para ajudar como puder. Voluntarie-se para cozinhar uma refeição, fazer companhia, arrumar-lhe a casa ou comprar um cabaz simples de alimentação.
Os conteúdos apresentados não dispensam a consulta das entidades públicas ou privadas especialistas em cada matéria.
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