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Quem disse que a escola é só para os mais novos? E quem disse que aprender tem prazo de validade?
As Universidades Sénior estão cá para mostrar exatamente o contrário. São um espaço de partilha, descoberta, amizade e crescimento pessoal onde o saber não ocupa nem lugar, nem idade.
É muito mais do que uma escola. É um espaço onde pessoas com mais de 50 anos se juntam para aprender, conviver e manter-se ativas física, mental e emocionalmente.
Neste espaço não há exames difíceis nem pressões. Há aulas, sim, mas há sobretudo sorrisos, amizades e momentos de verdadeira alegria.
As Universidades Sénior, ou Universidades da Terceira Idade, existem para promover o envelhecimento ativo, combater a solidão e valorizar os anos que, em vez de serem vistos como um fim, são afinal o início de uma nova fase: mais livre, mais rica, mais preenchida.
Estes espaços destinam-se a todas as pessoas com 50 anos ou mais, independentemente do seu percurso escolar, da profissão que tiveram ou da zona onde vivem.
Não é preciso currículo académico nem fazer exames de admissão. Basta vontade de aprender, de sair de casa e de viver com mais entusiasmo.
O único requisito essencial é esse mesmo: querer participar. Tudo o resto aprende-se, partilha-se e vive-se ao ritmo de cada um.
Cada universidade tem as suas regras, horários e oferta de disciplinas. Mas, em geral, o funcionamento é simples e acessível:
Em Portugal, quem liga e dinamiza estas instituições é a RUTIS – Rede de Universidades da Terceira Idade.
Nascida em 2005, a RUTIS já reúne centenas de universidades por todo o país, com mais de 45 mil alunos e milhares de professores voluntários. Além de coordenar e dar apoio a estas instituições, lançou também o cartão de estudante sénior: uma pequena grande vantagem que permite aos alunos usufruírem de descontos em museus, hotéis e vários serviços parceiros da rede.
Se quiser saber se há uma Universidade Sénior perto de si, basta visitar o site da rede e consultar o mapa interativo.
E, se viver longe ou preferir ficar por casa, também há opção à distância: a Universidade Sénior Virtual (USV 2.0), com aulas online e conferências semanais, tudo gratuito.
A lista é longa e muito apelativa. Cada universidade decide a sua oferta formativa, mas pode contar com opções como:
Muitos destes espaços organizam também atividades extracurriculares como caminhadas, grupos de leitura, clubes de cinema ou grupos corais.
No fundo, as Universidades Sénior vêm provar-nos que o saber nunca envelhece, que a curiosidade não se reforma e que há tanto para viver mesmo depois dos 60, 70 ou 80.
Como disse, em entrevista ao Expresso, uma aluna de 71 anos finalista da segunda licenciatura na Universidade do Minho: “a educação é um direito como outro qualquer. Não devia ter prazo de validade.” E não tem.
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