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Ou estão demasiado frias no inverno ou exageradamente quentes no verão. Este cenário é-lhe familiar? Para não passar frio nos meses mais gelados, conheça alguns truques para aquecer a casa.
Que a maioria das casas em Portugal são demasiado quentes no verão ou demasiado frias no inverno, não é novidade nenhuma. Mas quando o frio aperta, o conforto torna-se essencial. Se está à procura de dicas para aquecer a sua casa sem gastar muito, este artigo é perfeito para si.
De acordo com o Eurostat (Gabinete de estatísticas da União Europeia), em 2023, 17.9% da população na União Europeia reportou dificuldades em conseguir manter o calor nas suas casas, durante o Inverno. Sabia que Portugal apresentou o número mais alto? Isto significa que 38% da população portuguesa enfrentou este problema.
A dica mais fácil e que não requer qualquer custo, é o aproveitamento das horas solares. O sol é a maior fonte de calor, por isso aproveite ao máximo quando ele se coloca à espreita.
Convide-o a entrar em sua casa: abra portadas, cortinados e estores. Desta forma, não só permite entrar calor como também areja a casa e renova o ar.
Fechar as portas, janelas e persianas, assim que termina a luz do dia ajuda a manter o calor que entrou ao longo do dia e evita a entrada de ar frio. Estes gestos podem parecer pequenos mas fazem toda a diferença na poupança de energia e no seu conforto térmico.
Isolar a sua casa não implica necessariamente um grande investimento, há pequenos truques que podem ajudar, desde a fita adesiva isoladora, como a fita de calafetagem ou os famosos “chouriços” (rolos compridos de tecido que têm enchimento e colocamos por trás das portas e nas janelas), desta forma consegue evitar as correntes de ar.
No entanto, se tiver disponibilidade financeira, vale a pena considerar um investimento em isolamento térmico ou na substituição de janelas. Estas melhorias têm um impacto significativo na retenção do calor dentro de casa. Por exemplo, isolar paredes e coberturas pode cortar até metade das perdas de calor, aumentando bastante o conforto nos dias frios.
Para obras maiores, informe-se sobre apoios do Estado e verifique se o seu imóvel tem Certificado Energético, um requisito legal para transações imobiliárias e que pode trazer vantagens fiscais.
Não tenha medo de abusar dos têxteis para tornar a sua casa mais quente e confortável. Tapetes, cortinados e até as mantas, são soluções práticas e económicas que aconchegam o ambiente e ajudam a manter a temperatura da casa. Aposte nos tons mais escuros e em tecidos grossos que retêm melhor o calor. Além de aumentarem o conforto térmico, transformam o ambiente num verdadeiro refúgio contra o frio.
Há dois truques simples e eficazes que pode aproveitar nos dias frios: o forno e os sacos de água quente. Se gosta de cozinhar, aproveite para usar o forno — além de preparar uma refeição reconfortante, estará a aquecer naturalmente a sua casa. Os sacos de água quente são uma solução económica e prática, perfeitos para dar um conforto extra em qualquer divisão.
Sabia que 1ºC a mais pode fazer a fatura subir até 7%? Mantenha o aquecimento entre os 18ºC e os 21ºC, temperatura considerada eficiente e saudável. Evite tapar radiadores ou colocar objetos à frente para garantir a circulação do ar. Desligue o aquecimento à noite, ao ventilar ou quando estiver fora de casa.
Para além da poupança, é também uma questão de segurança. Verifique o funcionamento da caldeira com regularidade — pode poupar até 15% em energia. Purgue os radiadores de água pelo menos uma vez por ano e verifique o isolamento das tubagens. A instalação de válvulas termostáticas permite regular a temperatura por divisão, de forma mais eficiente.
Se utiliza equipamentos a combustão (gás, lenha, pellets, parafina), assegure-se de que o espaço está ventilado e que as chaminés ou saídas de fumos são limpas regularmente por um profissional qualificado.
Verifique os descontos das operadoras nos meses frios. O importante é escolher um tarifário adequado à sua casa e à sua carteira. Se acha que paga demasiado de eletricidade, faça uma simulação no Portal Poupa Energia e descubra se consegue poupar nesta fatura.
Os sistemas de aquecimento são equipamentos que aumentam e mantêm a temperatura dos espaços interiores, de forma a garantir o conforto térmico, especialmente durante o tempo frio. Trazemos uma lista de opções para que possa fazer a melhor escolha para si.
Sistema | Preço médio | Vantagens | Desvantagens | Ideal para |
---|---|---|---|---|
Bomba de calor | 6.000€ – 12.000€ (instalado) | Muito eficiente (COP ≥ 4); aquece e arrefece; reduz fatura a longo prazo | Custo inicial elevado; requer instalação técnica especializada | Casas com uso regular e boa isolação |
Aquecedor a gás butano | ≈ 100€ | Rápido, portátil, aquece bem divisões grandes | Requer recargas e ventilação adequada | Salas grandes, casas sem aquecimento central |
Aquecedor a parafina | ≈ 100€ (aparelho) + 1 €/hora | Muito económico; consumo reduzido silencioso e eficaz | Cheiro, necessidade de combustível e ventilação | Casas sem gás canalizado; uso moderado |
Aquecedor halógeno | 22€ – 70€ | Barato; aquece rapidamente espaços pequenos | Alto consumo energético; pouco eficaz em áreas maiores | Quartos pequenos, uso breve/pontual |
Lareira a pellets | ≈ 1.500€ – 3.500€ (equip.) | Renovável, eficiente; pellets ecológicos; boa performance térmica | Requer instalação e abastecimento regular | Moradias ou casas com espaço técnico |
Lareira tradicional (lenha) | Variável (lenha + instalação) | Independente de energia elétrica | Gera fumos; precisa de lenha e chaminé | Casas de campo, zonas rurais |
Radiador a óleo | 70€ – 150€ | Eficiente, silencioso; mantém calor mesmo desligado | Aquece devagar; pesado; menos eficaz em áreas mal isoladas | Quartos médios e uso contínuo |
Aquecedor elétrico portátil | 30€ – 200€ | Portátil; barato na compra; fácil de usar em qualquer divisão | Alto consumo elétrico; pouco eficiente para uso prolongado | Estúdios, casas pequenas, uso esporádico |
É possível manter a casa quente no inverno ainda que queira poupar. Só necessita de ter em atenção pequenas escolhas diárias (mais conscientes e adaptadas à realidade da sua casa) que podem fazer uma grande diferença. O conforto não tem de ser um luxo: pode (e deve) ser inteligente, acessível, sustentável e para todos.
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