Tem ouvido falar muito da crise energética? Saiba o que é e quais as recomendações para poupar energia.
Todos temos sentido no bolso as consequências da crise da energia. Desde 2021 que os preços da eletricidade e do gás natural em Portugal (e no resto da Europa) têm vindo a aumentar, na sequência da flexibilização das restrições impostas pela pandemia, da guerra na Ucrânia e da decisão da Rússia de suspender o fornecimento de gás a alguns Estados-Membros da União Europeia (UE).
A juntar a estes fatores, as ondas de calor durante o verão de 2022 exerceram uma pressão adicional sobre os mercados, provocando um aumento da procura de energia para arrefecimento e uma diminuição do armazenamento devido à seca e à consequente redução da oferta de energia hidroelétrica.
Explicamos, de seguida, o que é a crise energética e quais as recomendações para poupar energia.
“A situação de crise energética caracteriza-se pela ocorrência de dificuldades no aprovisionamento ou na distribuição de energia que tornem necessária a aplicação de medidas excepcionais destinadas a garantir os abastecimentos energéticos essenciais à defesa, ao funcionamento do Estado e dos sectores prioritários da economia e à satisfação das necessidades fundamentais da população”, de acordo com a definição que consta no Decreto-Lei n.º 114/2001.
Estas dificuldades podem resultar de acontecimentos provocados por ação do homem ou da natureza, ocorridos dentro do País ou fora dele, designadamente em países membros de organizações internacionais em que Portugal se insere.
Por outras palavras, fala-se em crise energética quando a produção de energia não é suficiente para responder às necessidades da população, o que pode resultar em racionamento de energia.
Quando a energia não é suficiente para atender às necessidades da população, afeta:
Vários fatores contribuíram para o aumento dos preços desde 2021:
Para dar resposta à crise energética atual, a União Europeia apresentou o Plano REPowerEU, que pretende reduzir a dependência dos combustíveis fósseis russos e acelerar a transição energética na UE. Este plano foca-se em três aspetos:
Nesta fase, os cidadãos podem contribuir com ações de poupança energética que tenham um impacto positivo nos preços, reduzindo diretamente as faturas de energia, tornando a economia mais resiliente e acelerando a transição da UE para as energias limpas.
Para combater a crise energética em Portugal, o Governo apresentou o plano de poupança de energia 2022-2023, que deve ser implementado ao longo dos próximos meses pela Administração Central. Este documento, elaborado pela Agência para a Energia (ADENE), contém medidas de redução para as áreas da energia, eficiência hídrica e mobilidade. As recomendações para cidadãos e empresas são as seguintes:
Se tiver disponibilidade para investir…
Todos temos sentido no bolso as consequências da crise da energia. Desde 2021 que os preços da eletricidade e do gás natural em Portugal (e no resto da Europa) têm vindo a aumentar, na sequência da flexibilização das restrições impostas pela pandemia, da guerra na Ucrânia e da decisão da Rússia de suspender o fornecimento de gás a alguns Estados-Membros da União Europeia (UE).
A juntar a estes fatores, as ondas de calor durante o verão de 2022 exerceram uma pressão adicional sobre os mercados, provocando um aumento da procura de energia para arrefecimento e uma diminuição do armazenamento devido à seca e à consequente redução da oferta de energia hidroelétrica.
Explicamos, de seguida, o que é a crise energética e quais as recomendações para poupar energia.
“A situação de crise energética caracteriza-se pela ocorrência de dificuldades no aprovisionamento ou na distribuição de energia que tornem necessária a aplicação de medidas excepcionais destinadas a garantir os abastecimentos energéticos essenciais à defesa, ao funcionamento do Estado e dos sectores prioritários da economia e à satisfação das necessidades fundamentais da população”, de acordo com a definição que consta no Decreto-Lei n.º 114/2001.
Estas dificuldades podem resultar de acontecimentos provocados por ação do homem ou da natureza, ocorridos dentro do País ou fora dele, designadamente em países membros de organizações internacionais em que Portugal se insere.
Por outras palavras, fala-se em crise energética quando a produção de energia não é suficiente para responder às necessidades da população, o que pode resultar em racionamento de energia.
Quando a energia não é suficiente para atender às necessidades da população, afeta:
Vários fatores contribuíram para o aumento dos preços desde 2021:
Para dar resposta à crise energética atual, a União Europeia apresentou o Plano REPowerEU, que pretende reduzir a dependência dos combustíveis fósseis russos e acelerar a transição energética na UE. Este plano foca-se em três aspetos:
Nesta fase, os cidadãos podem contribuir com ações de poupança energética que tenham um impacto positivo nos preços, reduzindo diretamente as faturas de energia, tornando a economia mais resiliente e acelerando a transição da UE para as energias limpas.
Para combater a crise energética em Portugal, o Governo apresentou o plano de poupança de energia 2022-2023, que deve ser implementado ao longo dos próximos meses pela Administração Central. Este documento, elaborado pela Agência para a Energia (ADENE), contém medidas de redução para as áreas da energia, eficiência hídrica e mobilidade. As recomendações para cidadãos e empresas são as seguintes:
Se tiver disponibilidade para investir…
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