Bem-estar

Já ouviu falar da gripe A? Saiba quais são os principais sintomas e tratamentos

4 minutos de leitura
Atualizado a 11 Novembro 2025
alguém agasalhado a tomar uma bebida

A gripe é uma doença infeciosa que afeta principalmente as vias respiratórias. Os vírus que causam a gripe - influenza - podem ser dos tipos A e B. Neste artigo, saiba quais os sintomas e as diferenças entre a gripe A da gripe mais comum.

 

A Sociedade Portuguesa de Literacia em Saúde (SPLS), no programa “Com a saúde não se brinca”, transmitiu no seu Canal de YouTube um episódio que desmistifica conceitos e traz informações atualizadas sobre “Vacinação sazonal contra a gripe - com Dr. Ricardo Mexia”, no dia 24 de setembro de 2024.

 

No programa foram abordados temas essenciais como a importância da vacinação para a prevenção de surtos gripais e proteção de populações de risco.

 

Posteriormente, no dia 28 de novembro de 2024, a Dra. Ema Paulino e Professor Doutor Miguel Arriaga realizaram a sua sessão dedicada à vacinação e gripe, que se encontra disponível online. Todas as sessões tiveram início às 21h00, no YouTube da SPLS.

 

 

O que é a gripe A?

A gripe A refere-se à doença causada pelo vírus influenza A, de acordo com informação do SNS 24. Os subtipos de vírus influenza A que originam a gripe A são o H1N1 e H3N2.

 

Qual a diferença entre a gripe A e a gripe “comum”?

Na gripe A e na gripe “comum” são dois tipos diferentes de vírus influenza que causam uma infeção respiratória nas pessoas. Trata-se de gripe A quando o vírus que provoca a doença é o influenza A e de gripe B quando esta é causada pelo influenza B. Estes vírus circulam todos os anos, embora com diferentes variantes.

 

Os sintomas entre estas duas variantes de influenza são idênticos e a sua distinção só pode ser realizada através de exames laboratoriais, nomeadamente através do teste com zaragatoa nasofaríngea (muito semelhante ao teste COVID-19).

 

 

Gripe A: sintomas

Os sintomas mais comuns da gripe A são os seguintes:

  • Febre
  • Tosse
  • Nariz entupido
  • Dor de garganta.

 

Podem existir outros sintomas como:

  • Dores corporais ou musculares
  • Dor de cabeça
  • Arrepios
  • Fadiga
  • Vómitos ou diarreia.

 

Gripe A: tratamento

Na maior parte dos casos, o sistema imunitário encarrega-se de combater a infeção. Para aliviar os sintomas entanto da gripe A, pode adotar as seguintes medidas:

  • Fique em repouso e meça regularmente a febre
  • Tome paracetamol quando tiver febre (não administrar aspirina às crianças)
  • Utilize soro fisiológico para tratar a congestão nasal
  • Beba muitos líquidos (água é a bebida recomendada).

 

Lembre-se: se estiver grávida ou a amamentar não deve tomar medicamentos sem falar com o seu médico especialista.

 

 

Quanto tempo dura a gripe A?

O período de incubação (período entre o momento em que a pessoa é infetada e o aparecimento dos primeiros sintomas) é, habitualmente, de entre três a 10 dias.

A duração da gripe A (ou de qualquer outra variante do vírus influenza) dura cerca de sete dias, sendo que pode depender de pessoa para pessoa.

 

 

A gripe A é contagiosa?

Sim. O vírus transmite-se de pessoa para pessoa, através de gotículas libertadas quando a pessoa infetada fala, tosse ou espirra. No entanto, após dois dias sem febre, a probabilidade de contagiar alguém é reduzida.

 

 

Como prevenir a gripe A?

A gripe A pode ser prevenida através da adoção de medidas de distanciamento físico, que minimizem o risco de contração do vírus. Caso seja uma pessoa com gripe A:

  • Mantenha o distanciamento físico dos outros
  • Use máscara
  • Areje os espaços interiores (o seu quarto, a sua cozinha, a sua sala de estar, etc.)
  • Desinfete zonas de utilização comum (como a cozinha ou a sala de estar)
  • Lave frequentemente as mãos
  • Mantenha a etiqueta respiratória (tape a boca e o nariz com o antebraço quando espirra ou tosse e, de seguida, lave as mãos e braço).

 

 

Existe vacina contra a gripe A?

Sim. A vacina da gripe protege contra os dois tipos do vírus influenza (A e B). A vacina é recomendada (e gratuita) a pessoas que:

  • Tenham 60 ou mais anos de idade
  • Tenham entre os 50 e os 59 anos e que queiram ser vacinadas após ponderação individual de benefício-risco
  • Tenham mais de seis meses de idade e que sejam residentes ou estejam internados por períodos prolongados em lares ou instituições prestadoras de cuidados de saúde e com determinadas doenças crónicas e condições
  • Estejam grávidas
  • Sejam profissionais de saúde do Serviço Nacional de Saúde, bombeiros com contacto direto com pessoas idosas, profissionais de estabelecimentos prisionais e profissionais em contacto com residentes ou internados por períodos prolongados em instituições prestadoras de cuidados de saúde.

Os conteúdos apresentados não dispensam a consulta das entidades públicas ou privadas especialistas em cada matéria.

foto de Mariana Fonseca

Vice-presidente da Sociedade Portuguesa de Literacia em Saúde (SPLS)

Mariana Fonseca

Fisioterapeuta. Mestre em Promoção da Saúde, com Pós-graduação em Literacia em Saúde na Prática e em Comunicação em Saúde Pública, educação e mudança comportamental em saúde.

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