Gripe e constipação: como atacar os sintomas este inverno

| 5 min de leitura
Atualizado a 26 Agosto 2025
Sintomas da gripe e constipação

Podem manifestar-se de formas parecidas, e como ocorrem na mesma época. Por norma, temos o hábito de assumir que uma gripe é uma constipação, mas mais séria e que ambas são tratadas da mesma forma.

 

Por isso, vamos aprender a distinguir gripes e constipações, para que possa agir da forma mais correta.

 

 

Gripe ou constipação? 12 respostas para distinguir e agir

Sente dores no corpo, nariz congestionado e tem dores de cabeça? Está com dificuldade em perceber se tem uma gripe ou constipação? Esclareça as suas dúvidas.

 

 

1. Gripe e constipação são a mesma doença?

Não. Apesar de ambas afetarem as vias respiratórias, são doenças distintas, causadas por vírus diferentes.

 

 

2. Quais são as diferenças?

A constipação afeta principalmente o nariz e a garganta, e os sintomas surgem de forma lenta e progressiva. Já a gripe tende a surgir de forma súbita e provoca sintomas mais intensos, como febre alta e dores no corpo.

 

Se não se sente bem e não sabe se tem gripe ou está constipado, esta brochura da Cruz Vermelha Portuguesa pode ajudá-lo a descobrir.

 

 

3. Quais são os sintomas da constipação?

Nariz entupido, espirros frequentes, olhos lacrimejantes, garganta irritada e, por vezes, dor de cabeça. A constipação raramente causa febre alta ou dores musculares intensas.

 

 

4. Quais são os sintomas da gripe?

Ainda que a dor de cabeça seja um sintoma comum entre as duas doenças, torna-se mais comum na gripe. Outros sinais típicos da gripe são: mal-estar geral e cansaço, febre alta, dores musculares e articulares, tosse seca e inflamação dos olhos.

 

 

5. Os sintomas são iguais em crianças e adultos?

Variam de acordo com a idade. Nas crianças mais velhas, os sintomas costumam ser semelhantes aos dos adultos. Já os sintomas de gripe nos bebés, podem apresentar-se de forma diferente, alguns destes são: febre, sonolência, vómitos, diarreia, dificuldade em respirar ou infecções como a otite.

 

 

6. Então se apanhar frio posso ficar com gripe?

Não. Embora se manifeste mais no inverno, a gripe não é causada pelo frio, mas sim por um vírus. Nos meses frios, passamos mais tempo em espaços fechados, o que facilita a propagação do vírus. Este vírus muda todos os anos, e assim sendo, a vacina da gripe necessita de ser atualizada para combater o novo vírus. Por isso, se foi vacinado no ano passado, este ano precisa de uma nova dose.

 

 

7. Como se transmite a gripe e a constipação?

Quando uma pessoa infetada tosse, espirra ou até respira, liberta pequenas gotículas no ar que podem ser inaladas por quem está por perto, facilitando o contágio. A infeção também pode ocorrer ao tocar em superfícies contaminadas e, de seguida, levar as mãos ao rosto (especialmente à boca, nariz ou olhos).

 

 

8. Quanto tempo demoram a surgir os sintomas de gripe?

Desde o momento em que se é infetado até aos primeiros sinais da doença, podem passar entre um a cinco dias, sendo mais comum os sintomas aparecerem ao fim de dois dias e de forma repentina. Uma pessoa pode começar a contagiar os outros antes mesmo de sentir qualquer sintoma. O período de contágio costuma começar um a dois dias antes dos primeiros sinais e pode durar até sete dias, ou mais no caso das crianças.

 

 

9. Quanto tempo dura uma gripe?

Em pessoas saudáveis, os sintomas costumam melhorar ao fim de três a quatro dias, mas o organismo pode levar entre uma a duas semanas para recuperar totalmente. Já em pessoas mais vulneráveis, como idosos ou doentes crónicos, a recuperação pode ser mais demorada.

 

 

10. Quais são as complicações?

Os grupos de risco podem desenvolver problemas como: pneumonia ou agravamento de doenças já existentes, como asma, diabetes ou insuficiências cardíaca, pulmonar ou renal. Posto isto, é necessário um cuidado redobrado com estas pessoas.

 

 

11. Há formas de evitar a gripe?

A vacinação continua a ser uma das formas mais eficazes de prevenção. Para além da vacina, há outras medidas importantes: lavar as mãos com frequência com água e sabão, ou usar uma solução desinfetante, e proteger a boca e o nariz com o antebraço ao tossir ou espirrar são gestos simples que ajudam a travar o contágio.

 

Evitar estar próximo de pessoas doentes, ou manter-se afastado dos outros caso esteja infetado, também reduz o risco de transmissão. Use sempre lenços de papel e deite-os imediatamente no lixo ou na sanita para não espalhar o vírus.

 

 

12. Acho que estou com gripe. E agora?

Se estiver com sintomas ligeiros e não pertencer a um grupo de risco, pode utilizar a ferramenta "Avaliar Sintomas" disponível no site do SNS. Esta plataforma ajuda a excluir situações mais graves e a indicar os cuidados a ter com base no seu estado de saúde.

 

No entanto, se os sintomas se agravarem ou se suspeitar de algo mais sério, deve ligar para o SNS 24 (808 24 24 24) ou procurar aconselhamento médico.

Dicas para diminuir os sintomas de gripe e constipação

Se já se sente engripado, o importante é aliviar os sintomas de modo a acelerar a sua recuperação.

 

Veja, então, as dicas que deve seguir nos próximos dias.

 

 

O que fazer

  • Fique em casa e descanse
  • Hidrate-se bem (água, chá, sumos naturais)
  • Use paracetamol se tiver febre ou dores
  • Utilize soro fisiológico para desentupir o nariz
  • Meça regularmente a temperatura
  • Peça ajuda a familiares ou amigos se viver sozinho.

 

 

O que deve evitar

  • Evitar exposição ao frio e ao fumo
  • Não usar medicamentos sem orientação médica (especialmente durante a gravidez ou amamentação)
  • Não tomar antibióticos sem prescrição (não atuam sobre vírus)
  • Nunca dar aspirina a crianças (risco de síndrome de Reye).

 

 

Como prevenir a gripe?

Vacinação

Os grupos de risco podem tomar a vacina da gripe de forma gratuita e esta encontra-se disponível em outubro. Pode ser tomada em farmácias desde que seja apresentada uma receita médica.

 

Como o vírus da gripe sofre mutações todos os anos, é importante vacinar-se anualmente.

 

Boas práticas preventivas
 

  • Lavar frequentemente as mãos
  • Usar lenços descartáveis
  • Tossir ou espirrar para o antebraço
  • Arejar bem os espaços
  • Evitar o contacto próximo com pessoas doentes
  • Usar máscara se estiver com sintomas.

 

 

Suplementos para reforçar a imunidade

  • Vitamina D: a baixa exposição solar no inverno pode causar carência. A suplementação é recomendada, sobretudo em idosos e pessoas com pouca exposição ao sol
  • Vitamina C: ajuda na produção de glóbulos brancos e na proteção contra o stress oxidativo. Útil em fases de stress ou esforço físico
  • Zinco: pode reduzir a duração e intensidade da constipação quando tomado logo no início
  • Probióticos: contribuem para o equilíbrio intestinal e podem reforçar as defesas naturais, especialmente em quem toma antibióticos com frequência.

 

Com o tempo frio, aumentam as probabilidades de surgirem doenças como: a gripe e a constipação. Saber distingui-las, adotar medidas de prevenção e tratamento adequadas é essencial para proteger a sua saúde e a dos que o rodeiam. Vacinar-se, manter bons hábitos de higiene e estar atento aos sinais do corpo são os melhores aliados para enfrentar o inverno com mais segurança.

Os conteúdos apresentados não dispensam a consulta das entidades públicas ou privadas especialistas em cada matéria.

A sua saúde não pode esperar

Sem limite de idade, com assistente de saúde e acesso a medicinas alternativas.

Informação de tratamento de dados

O Banco Santander Totta, S.A. é o responsável pelo tratamento dos dados pessoais recolhidos.

O Banco pode ser contactado na Rua da Mesquita, 6, Centro Totta, 1070-238 Lisboa.

O Encarregado de Proteção de Dados do Banco poderá ser contactado na referida morada e através do seguinte endereço de correio eletrónico: privacidade@santander.pt.

Os dados pessoais recolhidos neste fluxo destinam-se a ser tratados para a finalidade envio de comunicações comerciais e/ou informativas pelo Santander.

O fundamento jurídico deste tratamento assenta no consentimento.

Os dados pessoais serão conservados durante 5 anos, ou por prazo mais alargado, se tal for exigido por lei ou regulamento ou se a conservação for necessária para acautelar o exercício de direitos, designadamente em sede de eventuais processos judiciais, sendo posteriormente eliminados.

Assiste, ao titular dos dados pessoais, os direitos previstos no Regulamento Geral de Proteção de Dados, nomeadamente o direito de solicitar ao Banco o acesso aos dados pessoais transmitidos e que lhe digam respeito, à sua retificação e, nos casos em que a lei o permita, o direito de se opor ao tratamento, à limitação do tratamento e ao seu apagamento, direitos estes que podem ser exercidos junto do responsável pelo tratamento para os contactos indicados em cima. O titular dos dados goza ainda do direito de retirar o consentimento prestado, sem que tal comprometa a licitude dos tratamentos efetuados até então.

Ao titular dos dados assiste ainda o direito de apresentar reclamações relacionadas com o incumprimento destas obrigações à Comissão Nacional da Proteção de Dados, por correio postal, para a morada Av. D. Carlos I, 134 - 1.º, 1200-651 Lisboa, ou, por correio eletrónico, para geral@cnpd.pt (mais informações em https://www.cnpd.pt/).

Para mais informação pode consultar a nossa política de privacidade (https://www.santander.pt/politica-privacidade).