Está a pensar investir as suas poupanças num produto seguro? Saiba como funcionam os juros nos depósitos a prazo.
Um depósito a prazo é um produto bancário que pressupõe a entrega de fundos a uma instituição financeira, que, por sua vez, fica obrigada a restituir esse valor ao cliente no final do período acordado, acrescido do pagamento de uma remuneração, designada de juro.
Se está a pensar colocar as suas poupanças num depósito a prazo, saiba como funcionam as taxas de juro.
Os depósitos a prazo são instrumentos financeiros para colocar o seu dinheiro num local seguro. São ideais para aforradores que desejem proteger uma parte das suas poupanças num produto com capital garantido, ao mesmo tempo que assegura uma remuneração.
Nos últimos meses as taxas de juro dos depósitos a prazo têm vindo a subir e, neste momento, muitos destes produtos já asseguram uma remuneração superior à dos Certificados de Aforro.
Se pretende subscrever um depósito a prazo é importante perceber como funciona a remuneração, que pode variar consoante o tipo de produto em causa (mais ou menos complexo). Assim:
No caso dos depósitos simples, a taxa de juro é a remuneração paga pelas instituições financeiras aos titulares de contas de depósito, como contrapartida para depositarem o seu dinheiro. O seu valor é conhecido no momento de contratualização do produto. Já a remuneração dos depósitos estruturados apenas é calculada no final do prazo, depois de conhecida a evolução dos instrumentos financeiros ou variáveis económicas ou financeiras a que estão associados.
Na generalidade dos casos, os depósitos comercializados pelas instituições financeiras são simples, ou seja, remunerados a taxa fixa ou a taxa variável.
Caso o depósito seja remunerado com a taxa fixa, o valor da taxa de juro é conhecido no momento da contratação e mantém-se inalterado ao longo da vida da aplicação. Já nos depósitos simples com taxa variável, o valor da remuneração do depósito depende de forma direta da evolução de um indexante de mercado monetário, como a Euribor.
Outra das características importantes das taxas de juro dos depósitos a prazo é que podem ser simples ou compostas:
Enquanto o juro simples cresce proporcionalmente com o tempo, o juro composto cresce mais do que proporcionalmente com o tempo. Se pretende explorar melhor este tema, conheça a diferença entre juros simples e compostos e como funciona a capitalização de juros.
Para escolher o depósito a prazo com melhor remuneração é importante comparar as taxas de juro. Nomeadamente:
As variáveis a ter em conta são o capital, a taxa de juro e o prazo do depósito.
A fórmula a seguir é seguinte:
Juro simples = montante investido x taxa de juro x período de tempo
Por exemplo, se investir 2.000 euros num depósito com o prazo de um ano, TANB de 3% e que pague juros trimestralmente, o cálculo que terá de fazer é o seguinte:
2.000€ x 0,03 x (90/360)= 15 euros
Tal significa que, a cada três meses, receberia na conta à ordem 15 euros e, no final do ano, o depósito renderia 60 euros em juros. No entanto, este é o valor bruto, sem contabilizar o imposto que incide sobre os juros. Assim, o próximo passo é retirar o imposto devido (28%):
15€ x 72% = 10,8 euros
Ou seja, o valor que efetivamente recebe a cada três meses é 10,8 euros. No final do ano, o depósito rende 43,2 euros.
Se o depósito tiver juros compostos, significa que os juros que recebe em cada período são somados ao capital inicial. Obtêm-se, assim, juros sobre juros e a sua poupança aumenta sem esforço.
Por exemplo, se investir os mesmos 2.000 euros num produto com condições idênticas ao exemplo anterior, mas com capitalização, os juros a receber são superiores. Senão veja:
Valor investido | Juro bruto | Juro líquido | |
---|---|---|---|
1.º trimestre | 2.000€ | 15€ | 10,80€ |
2.º trimestre | 2.015€ | 15,08€ | 10,86€ |
3.º trimestre | 2.030,11€ | 15,19€ | 10,94€ |
4.º trimestre | 2.045,34€ | 15,31€ | 11,02€ |
Total | 2.060,68€ | 60,58€ | 43,62€ |
Existem depósitos com objetivos diversos. Para comparar e escolher o produto mais adequado à sua situação, deve olhar com atenção para a FIN (ficha de informação normalizada). Além da taxa de juro, existem outros aspetos essenciais que deve considerar:
Quer começar a poupar? Conheça os depósitos a prazo do Santander, adequados a diferentes fases da sua vida.
Os conteúdos apresentados não dispensam a consulta das entidades públicas ou privadas especialistas em cada matéria.
O que achou deste artigo?
Queremos continuar a trazer-lhe conteúdos úteis. Diga-nos o que mais gostou.
Agradecemos a sua opinião!
A sua opinião importa. Ajude-nos a melhorar este artigo do Salto.
Agradecemos o seu contributo!
O Banco Santander Totta, S.A. é o responsável pelo tratamento dos dados pessoais recolhidos.
O Banco pode ser contactado na Rua da Mesquita, 6, Centro Totta, 1070-238 Lisboa.
O Encarregado de Proteção de Dados do Banco poderá ser contactado na referida morada e através do seguinte endereço de correio eletrónico: privacidade@santander.pt.
Os dados pessoais recolhidos neste fluxo destinam-se a ser tratados para a finalidade envio de comunicações comerciais e/ou informativas pelo Santander.
O fundamento jurídico deste tratamento assenta no consentimento.
Os dados pessoais serão conservados durante 5 anos, ou por prazo mais alargado, se tal for exigido por lei ou regulamento ou se a conservação for necessária para acautelar o exercício de direitos, designadamente em sede de eventuais processos judiciais, sendo posteriormente eliminados.
Assiste, ao titular dos dados pessoais, os direitos previstos no Regulamento Geral de Proteção de Dados, nomeadamente o direito de solicitar ao Banco o acesso aos dados pessoais transmitidos e que lhe digam respeito, à sua retificação e, nos casos em que a lei o permita, o direito de se opor ao tratamento, à limitação do tratamento e ao seu apagamento, direitos estes que podem ser exercidos junto do responsável pelo tratamento para os contactos indicados em cima. O titular dos dados goza ainda do direito de retirar o consentimento prestado, sem que tal comprometa a licitude dos tratamentos efetuados até então.
Ao titular dos dados assiste ainda o direito de apresentar reclamações relacionadas com o incumprimento destas obrigações à Comissão Nacional da Proteção de Dados, por correio postal, para a morada Av. D. Carlos I, 134 - 1.º, 1200-651 Lisboa, ou, por correio eletrónico, para geral@cnpd.pt (mais informações em https://www.cnpd.pt/).
Para mais informação pode consultar a nossa política de privacidade (https://www.santander.pt/politica-privacidade).