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Saber primeiros socorros não faz de ninguém profissional de saúde, mas dá-lhe a confiança e as ferramentas certas para agir em segurança até chegar ajuda.
E a verdade é simples: os acidentes acontecem. Em casa, na estrada, no trabalho ou nas férias. Por isso, mais vale estar preparado.A regra de ouro? Em caso de emergência médica grave, ligue 112 primeiro. Depois, sim, aja. Mas vamos começar pelo princípio.
Um kit primeiros socorros (que também pode ser chamado de caixa primeiros socorros ou mala de primeiros socorros), reúne material básico para tratar pequenas lesões e estabilizar situações até chegar ajuda especializada. Deve ser simples, acessível e revisto a cada três a seis meses (ver validades e substituir o que faltar).
Para que nada falhe no momento certo, eis os itens essenciais que qualquer caixa de primeiros socorros deve incluir:
Dica: tenha um kit de primeiros socorros em casa e outro no carro. Guarde fora do alcance das crianças, mas de fácil acesso a adultos.
Na prática, os primeiros socorros permitem ganhar tempo e reduzir riscos: nos minutos iniciais, a ação certa pode estabilizar a vítima, evitar agravamento da situação e aliviar dor e ansiedade.
Com noções básicas, qualquer pessoa ganha confiança para intervir e evita mitos perigosos, como, por exemplo, colocar algo na boca de alguém durante uma convulsão. Este conhecimento tem um efeito coletivo: em casa, no trabalho ou em viagem, quando mais pessoas dominarem conhecimentos básicos em primeiros socorros, mais segura estará toda a comunidade.
Em Portugal, qualquer cidadão pode prestar primeiros socorros básicos sem incorrer em responsabilidade legal, desde que atue de boa-fé e dentro dos limites do seu conhecimento.
Perante uma emergência, o primeiro passo começa antes de tocar na vítima: olhe em volta e garanta a máxima segurança. Se houver trânsito, fogo, eletricidade ou vidros partidos, neutralize o risco e só depois se aproxime.
De seguida, ligue para o 112 e fale com calma durante a chamada. Com o cenário controlado, é hora de avaliar sinais vitais e aplicar as manobras certas.
Registe mentalmente alterações enquanto aguarda o INEM.
A PLS é a posição que mantém as vias aéreas desobstruídas e reduz o risco de aspiração de vómito ou saliva quando a pessoa está inconsciente, mas respira. Usa-se enquanto se aguarda ajuda, sempre que não haja sinais de paragem cardiorrespiratória ou trauma.
Evita-se rodar a vítima se houver forte suspeita de lesão da coluna (queda de altura, acidente de viação). Nesses casos, só se roda se não for possível manter a via aérea permeável de outra forma ou existir perigo no local.
Passo a passo (adultos e crianças maiores de 1 ano)
Atenções especiais
Trata-se da técnica para desobstruir as vias aéreas quando alguém se engasga gravemente (não fala, não respira ou emite som fraco ou sinaliza a garganta). Em caso de engasgo leve, incentive a tossir e não intervenha além de vigiar.
Passo a passo (adultos e crianças maiores de 1 ano)
Adaptações rápidas
Aconselha-se observação médica após o acontecimento, mesmo que a pessoa em questão melhore.
Quando uma pessoa deixa de respirar e não tem pulso, cada segundo conta. A RCP serve para manter o sangue a circular até chegar ajuda. O ideal é usar um DAE (desfibrilhador automático externo), mas mesmo sem ele é possível agir.
Como fazer RCP num adulto
Em bebés, utilizam-se apenas dois dedos no centro do peito; em crianças, uma ou duas mãos consoante o tamanho. O ritmo é o mesmo dos adultos, mas a profundidade deve ser menor — cerca de um terço do tórax.
Nem sempre estamos perante um engasgamento ou uma paragem cardíaca. Muitas vezes são pequenos acidentes ou males-estar que exigem apenas as medidas certas nos primeiros minutos. Eis como pode agir:
Saber ler a situação, comunicar com o 112 e executar técnicas seguras não se aprende só a “ver vídeos”. Um curso de primeiros socorros dá formação, prática, atualiza procedimentos e aumenta a confiança.
Saber a teoria ajuda, mas nada substitui a prática. Por essa razão, vale a pena investir num curso de primeiros socorros, onde se aprende com instrutores, pratica em manequins e ganha confiança para agir em situações reais.
A Cruz Vermelha Portuguesa, através da sua Escola de Socorrismo, tem várias formações certificadas e adaptadas a diferentes necessidades:
Além da Cruz Vermelha, também os bombeiros, escolas de saúde, empresas de Higiene e Segurança no Trabalho (HST) e algumas academias oferecem formações reconhecidas.
Quando tudo parece confuso, uma chamada calma e objetiva ao 112 aproxima a ajuda de quem precisa. Veja como dizer o que importa, sem perder tempo:
Pratique, aprenda e mantenha o kit pronto. Dominar os primeiros socorros é estar preparado para agir com segurança e confiança quando cada minuto conta.
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