Costuma ter o nariz entupido, comichão ou os olhos lacrimejantes? É possível que tenha rinite alérgica. Saiba o que é e como se trata.
Sabia que cerca de 30% da população portuguesa tem rinite alérgica? Ou que esta pode preceder a asma? Trata-se de uma doença bastante prevalente em Portugal, no entanto apenas 30% dos doentes procuram ajuda médica, o que resulta em mau controlo dos sintomas. Se faz parte dos 70% que ignoram os sinais, leia este artigo e descubra por que razão não deve subestimar esta doença.
A rinite alérgica é uma doença inflamatória, que afeta sobretudo a mucosa nasal. Acontece devido a uma resposta exagerada do sistema imunitário a determinadas partículas. Os sintomas podem variar consoante a exposição ao alergénico e podem ser muito incomodativos, prejudicando a vida social e as atividades de lazer, do sono, olfato e paladar...
Esta doença ocorre quando existe exposição da mucosa a um ou mais alergénios, como por exemplo:
Os sintomas mais comuns são:
Poderá, ainda, estar associada a sintomas oculares como:
Não. A rinite alérgica não afeta a garganta, apenas a mucosa nasal. Já as dores de cabeça podem ser um sintoma de sinusite. Se costuma ter estes sintomas, consulte um médico para avaliar a situação.
É frequente que esta doença possa preceder o aparecimento de asma. Afinal, cerca de 40% dos doentes com rinite alérgica têm asma e aproximadamente 80% dos asmáticos têm rinite alérgica. Neste sentido, quando os sintomas são persistentes, moderados ou graves, deve ser avaliada a presença desta doença.
Não. Esta doença não é causada ou agravada pelos alimentos. A doença é causada pela exposição a alergénios, como: pólenes, ácaros, epitélio de animais, entre outros, que desencadeia um processo inflamatório.
A rinite alérgica pode ser classificada como sazonal ou perene (mais comum na primavera ou no outono). No entanto, por regra é classificada de acordo com:
Evitar o contacto com os alergénicos seria uma medida eficaz no controlo da doença. Contudo é praticamente impossível de concretizar, uma vez que estes circulam livremente por via aérea.
No caso dos pólenes, algumas medidas poderão ajudar:
Além disso, pode consultar o boletim polínico, publicado na Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica, para saber quando são as épocas de maior polinização.
No caso de alergénios como ácaros ou epitélio dos animais, deve:
Existem diversas alternativas para o tratamento medicamentoso desta doença, que podem ser escolhidas consoante o tipo de sintomas, a gravidade clínica ou a preferência do doente. É o caso de:
Estes fármacos podem ser utilizados em monoterapia ou em combinações, consoante a intensidade e duração dos sintomas.
A terapêutica inicial deverá ser introduzida por um médico, de preferência especializado em imuno-alergologia, de forma a ser adaptada às queixas do doente. Posteriormente, poderá utilizar a terapêutica de forma autónoma quando os sintomas ocorrem. Caso sinta dificuldade em controlar os sintomas, ou se estes se agravarem, deverá voltar a ser observado pelo médico especialista.
Nesta situação, um seguro de saúde pode ser muito útil e ajudá-lo a lidar melhor com esta patologia, pois permite que aceda a cuidados de saúde de forma rápida e a preços mais reduzidos.
As lavagens nasais com soro fisiológico poderão permitir algum alívio momentâneo dos sintomas, sobretudo a obstrução nasal (nariz entupido) e os pruridos nasais.
Os conteúdos apresentados não dispensam a consulta das entidades públicas ou privadas especialistas em cada matéria.
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