bem-estar

Rinite alérgica: quais os sintomas e tratamentos

22 mar 2022 | 4 min de leitura

Costuma ter o nariz entupido, comichão ou os olhos lacrimejantes? É possível que tenha rinite alérgica. Saiba o que é e como se trata.

Rinite alérgica: sintomas e tratamento

Sabia que cerca de 30% da população portuguesa tem rinite alérgica? Ou que esta pode preceder a asma? Trata-se de uma doença bastante prevalente em Portugal, no entanto apenas 30% dos doentes procuram ajuda médica, o que resulta em mau controlo dos sintomas. Se faz parte dos 70% que ignoram os sinais, leia este artigo e descubra por que razão não deve subestimar esta doença.

 

O que é a rinite alérgica?

A rinite alérgica é uma doença inflamatória, que afeta sobretudo a mucosa nasal. Acontece devido a uma resposta exagerada do sistema imunitário a determinadas partículas. Os sintomas podem variar consoante a exposição ao alergénico e podem ser muito incomodativos, prejudicando a vida social e as atividades de lazer, do sono, olfato e paladar...

 

Quais são as causas da rinite alérgica?

Esta doença ocorre quando existe exposição da mucosa a um ou mais alergénios, como por exemplo:

 

  • Pólenes. São grãos de pequeno tamanho, invisíveis ao olho humano, produzidos pelo aparelho reprodutor masculino das flores. Os pólenes das ervas, árvores e arbustos são habitualmente os indutores de sintomas alérgicos mais relevantes

 

  • Ácaros. São pequenos aracnídeos, invisíveis ao olho humano, que se alimentam essencialmente da pele humana. São os alergénios que mais induzem a alergia respiratória, como a rinite ou asma, e estão presentes em quase todas as casas, predominantemente nos colchões e quartos

 

  • Epitélio de animais. Tem um animal doméstico? Este pode ser um importante indutor de alergia, uma vez que espalha pêlos e detritos de pele, assim como urina e saliva, fontes importantes de alergénios.

 


Quais os sintomas da rinite alérgica?

Os sintomas mais comuns são:

 

  • Rinorreia aquosa (excesso de muco nasal)
  • Crises de espirros
  • Prurido nasal (comichão no nariz)
  • Congestão nasal.

 

Poderá, ainda, estar associada a sintomas oculares como:

 

  • Prurido (comichão nos olhos)
  • Lacrimejo
  • Olho vermelho.


Rinite alérgica causa dor de cabeça ou impressão na garganta?

Não. A rinite alérgica não afeta a garganta, apenas a mucosa nasal. Já as dores de cabeça podem ser um sintoma de sinusite. Se costuma ter estes sintomas, consulte um médico para avaliar a situação.

 

Rinite alérgica e asma: qual a relação?

É frequente que esta doença possa preceder o aparecimento de asma. Afinal, cerca de 40% dos doentes com rinite alérgica têm asma e aproximadamente 80% dos asmáticos têm rinite alérgica. Neste sentido, quando os sintomas são persistentes, moderados ou graves, deve ser avaliada a presença desta doença.

 

Existem alimentos que causam rinite alérgica?

Não. Esta doença não é causada ou agravada pelos alimentos. A doença é causada pela exposição a alergénios, como: pólenes, ácaros, epitélio de animais, entre outros, que desencadeia um processo inflamatório.

 

Em que altura do ano são mais comuns?

A rinite alérgica pode ser classificada como sazonal ou perene (mais comum na primavera ou no outono). No entanto, por regra é classificada de acordo com:

 

  • A duração dos sintomas (intermitente vs persistente)

 

  • A gravidade dos sintomas (ligeira vs moderada - grave).
    Esta abordagem é a mais aceite na comunidade médica, principalmente em países onde a polinose ocorre durante todo o ano, sem estação definida ou muito prolongada. A sazonalidade pode ser mais relevante em países onde há exposições sazonais claras a alergénios.


Como aliviar os sintomas da rinite alérgica?

 

Evitar o contacto com os alergénicos seria uma medida eficaz no controlo da doença. Contudo é praticamente impossível de concretizar, uma vez que estes circulam livremente por via aérea.

 

No caso dos pólenes, algumas medidas poderão ajudar:

 

  • Não ter plantas em espaços fechados
  • Fechar as janelas do carro quando se passa em zonas verdes
  • Evitar contacto com poluentes ou fumo de tabaco.

Além disso, pode consultar o boletim polínico, publicado na Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica, para saber quando são as épocas de maior polinização.

 

No caso de alergénios como ácaros ou epitélio dos animais, deve:

 

  • Limpar frequentemente do pó em casa
  • Arejar as divisões
  • Aspirar as superfícies (incluindo colchões, almofadas e tapetes)
  • Evitar o contacto com os animais que possam ser a causa.

 


Rinite alérgica: qual o tratamento medicamentoso?

Existem diversas alternativas para o tratamento medicamentoso desta doença, que podem ser escolhidas consoante o tipo de sintomas, a gravidade clínica ou a preferência do doente. É o caso de:

 

  • Anti-Histamínicos orais. Eficazes na rinorreia, espirros, prurido nasal e ocular

  • Anti-Histamínicos tópicos nasais. Atuam localmente com redução da rinorreia e prurido nasal. São muitas vezes utilizados em associação com corticoides nasais

  • Corticoides tópicos nasais. É a base do tratamento, uma vez que atuam nos quatro sintomas principais. A absorção sistémica é mínima, pelo que apresentam poucos efeitos secundários

  • Antagonistas dos leucotrienos. Contribuem para diminuir a reação inflamatória aguda e tardia, muito úteis para diminuir a sintomatologia tanto na rinite alérgica como na asma.

Estes fármacos podem ser utilizados em monoterapia ou em combinações, consoante a intensidade e duração dos sintomas.

 

A terapêutica inicial deverá ser introduzida por um médico, de preferência especializado em imuno-alergologia, de forma a ser adaptada às queixas do doente. Posteriormente, poderá utilizar a terapêutica de forma autónoma quando os sintomas ocorrem. Caso sinta dificuldade em controlar os sintomas, ou se estes se agravarem, deverá voltar a ser observado pelo médico especialista.

 

Nesta situação, um seguro de saúde pode ser muito útil e ajudá-lo a lidar melhor com esta patologia, pois permite que aceda a cuidados de saúde de forma rápida e a preços mais reduzidos.

 

Existe algum tratamento caseiro para aliviar os sintomas da rinite alérgica?

As lavagens nasais com soro fisiológico poderão permitir algum alívio momentâneo dos sintomas, sobretudo a obstrução nasal (nariz entupido) e os pruridos nasais.

 

 

Os conteúdos apresentados não dispensam a consulta das entidades públicas ou privadas especialistas em cada matéria.

Quer receber o ''Guia completo sobre seguros de saúde''?

Insira o seu e-mail para subscrever a newsletter e descarregar o e-book

Guia completo sobre seguros de saúde

Já pode ler o e-book ''Guia seguros de saúde''

O e-book foi descarregado. Vai também passar a receber os artigos do Salto no seu e-mail

Guia completo sobre seguros de saúde

A sua saúde não pode esperar

Conheça as vantagens do nosso seguro de saúde

A sua saúde não pode esperar A sua saúde não pode esperar

O que achou deste artigo?

Queremos continuar a trazer-lhe conteúdos úteis. Diga-nos o que mais gostou.

Agradecemos a sua opinião!

A sua opinião importa. Ajude-nos a melhorar este artigo do Salto.

Salto Santander

Agradecemos o seu contributo!

Informação de tratamento de dados

O Banco Santander Totta, S.A. é o responsável pelo tratamento dos dados pessoais recolhidos.

O Banco pode ser contactado na Rua da Mesquita, 6, Centro Totta, 1070-238 Lisboa.

O Encarregado de Proteção de Dados do Banco poderá ser contactado na referida morada e através do seguinte endereço de correio eletrónico: privacidade@santander.pt.

Os dados pessoais recolhidos neste fluxo destinam-se a ser tratados para a finalidade envio de comunicações comerciais e/ou informativas pelo Santander.

O fundamento jurídico deste tratamento assenta no consentimento.

Os dados pessoais serão conservados durante 5 anos, ou por prazo mais alargado, se tal for exigido por lei ou regulamento ou se a conservação for necessária para acautelar o exercício de direitos, designadamente em sede de eventuais processos judiciais, sendo posteriormente eliminados.

Assiste, ao titular dos dados pessoais, os direitos previstos no Regulamento Geral de Proteção de Dados, nomeadamente o direito de solicitar ao Banco o acesso aos dados pessoais transmitidos e que lhe digam respeito, à sua retificação e, nos casos em que a lei o permita, o direito de se opor ao tratamento, à limitação do tratamento e ao seu apagamento, direitos estes que podem ser exercidos junto do responsável pelo tratamento para os contactos indicados em cima. O titular dos dados goza ainda do direito de retirar o consentimento prestado, sem que tal comprometa a licitude dos tratamentos efetuados até então.

Ao titular dos dados assiste ainda o direito de apresentar reclamações relacionadas com o incumprimento destas obrigações à Comissão Nacional da Proteção de Dados, por correio postal, para a morada Av. D. Carlos I, 134 - 1.º, 1200-651 Lisboa, ou, por correio eletrónico, para geral@cnpd.pt (mais informações em https://www.cnpd.pt/).

Para mais informação pode consultar a nossa política de privacidade (https://www.santander.pt/politica-privacidade).