Gostava de saber se a terapia ocupacional é uma profissão adequada ao seu perfil? Descubra neste artigo.
É uma profissão que pode ser exercida em hospitais, clínicas, mas também escolas, empresas e estabelecimentos prisionais. Promove o bem-estar e a qualidade de vida de pessoas com lesões neurológicas e musculares, mas também de quem sofre de doenças psiquiátricas e atrasos no desenvolvimento.
Se esta é uma saída profissional que lhe interessa, iremos explorar o que é a terapia ocupacional, o seu impacto nos pacientes, como trabalham os terapeutas desta área, os cursos disponíveis e as saídas profissionais.
A terapia ocupacional é uma área da saúde que trata da avaliação, prevenção, tratamento e habilitação de pessoas em risco ou com disfunção ocupacional, na realização das ocupações do quotidiano que considerem significativas.
Como explica a Associação Portuguesa de Terapeutas Ocupacionais, “entende-se por ocupação tudo aquilo que a pessoa realiza com o intuito de cuidar de si própria (autocuidados), desfrutar da vida (lazer) ou contribuir para o desenvolvimento da sua comunidade (produtividade)”. Assim, tanto podemos falar da realização de tarefas elementares do dia a dia, como vestir-se ou alimentar-se, ou de outro tipo de atividades mais complexas, como trabalhar ou conduzir um automóvel.
A terapia ocupacional tem o objetivo de:
A terapia ocupacional dedica-se a potenciar a saúde e o bem-estar de indivíduos, grupos e organizações. Atua na prevenção, tratamento e reabilitação de pessoas cuja capacidade para realizarem atividades do dia-a-dia foi afetada por acidentes traumáticos, cirurgias, doenças ou alterações genéticas. Tem um papel essencial nas seguintes situações:
A abordagem da terapia ocupacional “avalia e intervém com a pessoa, nas suas ocupações e ambiente”, explica a Associação Portuguesa de Terapeutas Ocupacionais. Isto implica que o profissional analise as exigências físicas, cognitivas, afetivas e sociais da ocupação do paciente, adaptando-as às suas necessidades.
A intervenção tem em conta, também, o papel do ambiente, no sentido de se perceber se aquele potencia ou não o envolvimento da pessoa nas ocupações. Dependendo deste fator, o terapeuta pode decidir remover barreiras físicas e sociais, adaptar e conceber novos espaços ou implementar “programas e abordagens que promovam a justiça ocupacional e o exercício da cidadania”.
É também possível que este profissional exerça um papel na “gestão e nas políticas de desenvolvimento de organizações de âmbito local, regional, nacional e internacional”, por forma a garantir o desenvolvimento mais saudável de quem acompanha.
A terapia ocupacional destina-se a todos os que estejam em risco ou sofram de disfunção ocupacional, sejam crianças, adultos ou idosos. É uma área de intervenção que se adapta a diversos contextos e que trabalha sobretudo com:
No caso de uma pessoa que tenha sofrido um AVC, a terapia ocupacional pode recorrer a atividades que contribuam para o fortalecimento muscular, a mobilidade e o equilíbrio. Os terapeutas podem ensinar-lhe estratégias para o dia a dia, como utilizar apenas uma mão para cortar alimentos ou para escrever no computador. É possível, também, que utilizem equipamentos que possibilitem ao doente realizar as suas tarefas de forma autónoma, como barras de apoio para o banho ou calçadeiras com cabo mais grosso.
A abordagem é bastante distinta ao tratar-se de uma criança com perturbação do espetro de autismo. Nessa situação, os profissionais podem recorrer a jogos e brincadeiras que a ajudem a desenvolver competências físicas, sensoriais e cognitivas. Mas não só: o terapeuta procura sempre que o menor se sinta confortável com novas experiências sensoriais e que participe progressivamente em tarefas associadas ao autocuidado, à vida escolar e às brincadeiras.
Quem pretende exercer esta profissão deve fazer uma licenciatura em Terapia Ocupacional. De acordo com a Direção-Geral do Ensino Superior, este curso está disponível nas seguintes instituições:
Uma vez concluído este ciclo de estudos, e para exercer a profissão, os licenciados devem ter uma cédula profissional. O documento é emitido pela Administração Central do Sistema de Saúde.
Os terapeutas ocupacionais podem exercer a sua atividade em contextos muito distintos, tais como:
Não necessariamente. Tanto pode exercer a sua atividade individualmente ou estar integrado numa equipa multidisciplinar. Tudo depende do programa de intervenção definido ou da organização com a qual colabora.
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