família
Alguma vez pensou que o seu carro teria uma espécie de “cartão de cidadão”? Pois é, chama-se VIN e esconde muito mais do que imagina sobre a história do veículo.
Já ouviu falar no VIN (Vehicle Identification Number, no acrónimo original) do carro? Talvez até já o tenha visto escrito no livrete ou num canto do motor, mas nunca deu muita importância. Pois bem, está na altura de mudar isso. Este código de 17 dígitos pode dizer-lhe mais sobre um carro do que muitos anúncios online e, em certos casos, pode até evitar uma grande dor de cabeça.
Vamos a isto?
VIN é a sigla que, em português, significa Número de Identificação do Veículo. É um código alfanumérico único, com 17 caracteres, atribuído a cada automóvel desde 1981.
O sistema é padronizado a nível internacional pelas normas ISO 3779 e ISO 3780, garantindo que todos os veículos fabricados desde essa data seguem uma estrutura comum e verificável.
Pode pensar nele como o ADN ou o cartão de cidadão do carro: nenhum é igual ao outro e guarda consigo toda a história do veículo.
Este código permite identificar, entre outras coisas:
O VIN está sempre visível em vários pontos do veículo. Se estiver a comprar um carro usado, vale a pena confirmar que o VIN visível no carro coincide com o que aparece nos documentos.
Pode encontrá-lo, por exemplo:
O VIN pode parecer apenas uma combinação aleatória de letras e números, mas guarda muita informação útil. Eis alguns dos principais usos:
Com o VIN, é possível aceder a relatórios detalhados online que mostram:
Como usar o VIN antes de comprar um carro usado?
Se está de olho num carro em segunda mão, o VIN é um dos primeiros elementos que deve verificar. Existem vários sites que, mediante o pagamento de uma pequena taxa, geram relatórios completos com base neste código. É uma forma de evitar surpresas desagradáveis como quilometragens aldrabadas ou acidentes graves escondidos.
O VIN é também usado nas transações internacionais, nomeadamente na importação e exportação de veículos, para garantir a rastreabilidade e legalidade do processo.
Algumas seguradoras utilizam o VIN para calcular a proposta de seguro com base nas características reais do automóvel. Deste modo, evitam erros e as simulações são mais precisas.
Para as oficinas, o VIN também é uma grande ajuda. Permite identificar exatamente que peças o carro usa, quais os parâmetros técnicos a seguir e como planear melhor qualquer intervenção.
Embora não precise de decorar todos os detalhes, vale a pena perceber, de forma simples, como se organiza este código.
O VIN está dividido em 3 blocos:
1. Identificação do fabricante (WMI). Os primeiros 3 caracteres dizem quem fabricou o carro e onde
2. Descrição do veículo (VDS). Do 4.º ao 9.º dígito, encontra-se a informação técnica: tipo de motor, carroçaria, potência, modelo e um dígito especial que serve para validar o código
3. Identificação específica (VIS). Do 10.º ao 17.º dígito, temos o número de série do carro, o ano de fabrico e a fábrica onde foi produzido.
Considere o seguinte exemplo de um VIN fictício:
Os conteúdos apresentados não dispensam a consulta das entidades públicas ou privadas especialistas em cada matéria.
Obrigado por partilhar a sua opinião!
Se quiser, utilize o campo abaixo para nos dizer mais sobre o que achou deste artigo para nos ajudar a trazer-lhe mais conteúdo útil.
Obrigado por partilhar a sua opinião!
A sua opinião já foi enviada para as nossas caixas de correio e será sem dúvida muito útil para nos ajudar a melhorar.
Finanças
Empresas
Sabia que pode verificar o seguro pela matrícula do carro?
Finanças
Informação de tratamento de dados
O Banco Santander Totta, S.A. é o responsável pelo tratamento dos dados pessoais recolhidos.
O Banco pode ser contactado na Rua da Mesquita, 6, Centro Totta, 1070-238 Lisboa.
O Encarregado de Proteção de Dados do Banco poderá ser contactado na referida morada e através do seguinte endereço de correio eletrónico: privacidade@santander.pt.
Os dados pessoais recolhidos neste fluxo destinam-se a ser tratados para a finalidade envio de comunicações comerciais e/ou informativas pelo Santander.
O fundamento jurídico deste tratamento assenta no consentimento.
Os dados pessoais serão conservados durante 5 anos, ou por prazo mais alargado, se tal for exigido por lei ou regulamento ou se a conservação for necessária para acautelar o exercício de direitos, designadamente em sede de eventuais processos judiciais, sendo posteriormente eliminados.
Assiste, ao titular dos dados pessoais, os direitos previstos no Regulamento Geral de Proteção de Dados, nomeadamente o direito de solicitar ao Banco o acesso aos dados pessoais transmitidos e que lhe digam respeito, à sua retificação e, nos casos em que a lei o permita, o direito de se opor ao tratamento, à limitação do tratamento e ao seu apagamento, direitos estes que podem ser exercidos junto do responsável pelo tratamento para os contactos indicados em cima. O titular dos dados goza ainda do direito de retirar o consentimento prestado, sem que tal comprometa a licitude dos tratamentos efetuados até então.
Ao titular dos dados assiste ainda o direito de apresentar reclamações relacionadas com o incumprimento destas obrigações à Comissão Nacional da Proteção de Dados, por correio postal, para a morada Av. D. Carlos I, 134 - 1.º, 1200-651 Lisboa, ou, por correio eletrónico, para geral@cnpd.pt (mais informações em https://www.cnpd.pt/).
Para mais informação pode consultar a nossa política de privacidade (https://www.santander.pt/politica-privacidade).