Escolher um seguro de vida deve ser uma decisão ponderada e não uma opção feita apenas com base na rapidez de contratação ou no preço. Afinal, esta é uma forma de garantir alguma tranquilidade para si e para a sua família caso algo aconteça.
Como é habitual dizer-se: só percebemos se um seguro é bom quando precisamos dele. E, neste caso, o assunto é demasiado sério para haver margem para erro.
O nome pode induzir em erro. Na verdade, um seguro de vida pode ser mais do que um seguro que se aciona em caso de morte. Existem seguros de vida que incluem também coberturas como invalidez, acidente ou desemprego.
Há igualmente seguros em que se recebe um determinado valor em caso de sobrevivência na data em que termina o contrato.
Assim, um seguro de vida pode ter vários objetivos, sendo que o mais comum é garantir proteção para a família em caso de morte.
Proteção para si e para os seus. Esta é, resumidamente, a principal razão para fazer um seguro de vida.
É verdade que ninguém gosta de pensar em situações como morte ou invalidez. Mas ao fazer um seguro de vida está, justamente, a encarar estas situações com mais tranquilidade, porque sabe que, caso ocorram, a sua família não fica desprotegida.
Seja para proteger filhos ou o cônjuge em caso de falecimento, ou para garantir que, em caso de doença grave ou invalidez tem todos os cuidados de que necessita, fazer um seguro de vida é importante para garantir o futuro.
O processo é semelhante à contratação de qualquer outro seguro. Ao aderir estará, no fundo, a assinar um contrato com a seguradora. Nesse contrato, são definidos:
Os seguros de vida mais comuns são, assim, os que cobrem morte ou invalidez. Isto é, aqueles em que os beneficiários recebem um determinado montante quando ocorre uma dessas situações.
Em caso de morte o valor será para o beneficiário escolhido. Em caso de invalidez que impeça o segurado de continuar a trabalhar (cobertura por invalidez) será o próprio a receber o valor acordado.
Existem também os seguros de vida financeiros em que o valor é pago ao segurado no fim do contrato e que servem como uma poupança que pode receber quando atingir uma determinada idade.
Há, igualmente, seguros de vida que combinam as duas modalidades.
Quando associado a um crédito, por exemplo, o seguro de vida garante que o empréstimo seja pago em caso de morte e que os herdeiros não terão que suportar essa dívida.
Ao contratar um seguro de vida com cobertura por invalidez, tenha atenção ao tipo de cobertura. Isto porque existem duas opções que, embora possam parecer iguais, podem fazer uma grande diferença na prática e consoante a cobertura.
A cobertura individual é exatamente o que o próprio nome indica: garante proteção apenas para uma pessoa segurada. Em caso de morte ou invalidez dessa pessoa, o seguro é acionado. Já a cobertura a duas cabeças abrange duas pessoas, normalmente num contexto familiar ou de crédito habitação.
O seguro é acionado quando ocorre a morte ou invalidez de qualquer uma delas.
O valor a pagar depende de vários fatores e, por isso, o preço varia conforme os casos. Mas essencialmente, tem em conta:
No fundo, tudo o que aumente o risco de morte vai agravar o preço do seguro.
A regra número um é que não se baseie apenas no preço, pois, como já vimos, mais barato pode significar menos proteção. Assim, só pode comparar preços se as coberturas oferecidas forem iguais ou bastante semelhantes.
Damos-lhe algumas dicas para que consiga tomar uma decisão informada:
Como acontece com qualquer seguro, será necessário participar à seguradora o sinistro, ou seja, a doença, acidente ou morte do segurado.
A documentação a apresentar depende do sinistro. Por exemplo, em caso de morte, será necessário apresentar a certidão de óbito e o relatório da autópsia. Em caso de invalidez, terá de submeter os documentos médicos que atestem a incapacidade.
Tenha em conta que a participação é apenas o primeiro passo e que a seguradora vai ter de analisar os factos e recorrer aos seus peritos para os verificar.
Os documentos a apresentar e os procedimentos a seguir constam da apólice de seguro.
Se pensa que pode ser beneficiário de um seguro de vida, mas não tem a certeza, também há forma de confirmar. A Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) tem um serviço destinado a facultar informação sobre os contratos de seguro de vida em caso de morte do segurado ou do subscritor.
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