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Nos Estados Unidos é uma prática comum, mas em Portugal ganhou maior visibilidade durante a pandemia e no período pós-pandemia. O ensino doméstico também é conhecido por ensino em casa ou homeschooling. Há pais que já não consideram o ensino tradicional como a única opção. Afinal, qual é a melhor opção para o seu filho?
O ensino doméstico, ao contrário do tradicional, é uma modalidade que permite que a educação seja possível fora das instituições escolares, por norma, em casa. É lecionado por pais, familiares ou tutores. Ainda assim, é uma prática legal, mas regulamentada com regras específicas que garantem que o aluno tenha acesso ao currículo nacional e seja avaliado como os outros estudantes.
Enquanto o ensino tradicional oferece uma maior estrutura, incentiva a convivência social e disponibiliza recursos pedagógicos, o ensino doméstico permite a flexibilidade e personalização dos conteúdos lecionados. Para fazer a escolha o melhor é avaliar o perfil do aluno, disponibilidade da família e quais são os objetivos educativos.
Como referido anteriormente, o ensino doméstico é legal em Portugal e está regulado pelo Decreto-Lei n.º 70/2021.
Para ser possível que o estudante possa usufruir deste tipo de ensino é necessário que esteja matriculado numa escola pública ou privada que acompanhe este processo e é necessário renovar a matrícula no final de cada ano letivo.
O encarregado de educação deve assumir a responsabilidade pela aprendizagem e o aluno deverá realizar provas e exames nacionais como os estudantes do ensino regular.
Se quiser obter mais informações sobre o ensino doméstico, a Direção-Geral da Educação disponibiliza mais informações sobre este processo.
Para que este processo seja iniciado é necessário seguir alguns passos, como:
Por ser uma opção diferente do comum, é normal que surjam algumas questões sobre este tipo de ensino.
Vamos descomplicar algumas?
Sim, o acompanhamento da escola é gratuito, mas os custos com materiais ficam a cargo da família. No entanto, pode ser dispendioso dependendo se escolher um modelo de ensino fora do sistema português (currículo internacional ou escola privada do estrangeiro)
Sim, a qualquer momento, desde que faça a transferência para uma escola regular.
Sim, desde que o aluno cumpra as provas e exames estipulados pelo Ministério da Educação.
Se está a ponderar o ensino doméstico, vale a pena perceber como otimizar o orçamento através das despesas de educação no IRS: o que pode deduzir, com dicas práticas para reduzir a fatura anual.
Para que o ensino em casa seja uma opção viável há alguns fatores que precisam ser considerados.
O aluno precisa de se comprometer e desenvolver uma organização e motivação própria tendo em conta que não existirá supervisão diária de um professor como ocorreria numa sala de aula.
As avaliações são obrigatórias e devem ser realizadas na escola onde o aluno está inscrito. Assim, é possível assegurar que o ensino em casa mantém os padrões de qualidade exigidos pelo Estado e protege a educação do mesmo.
O ensino doméstico é cada vez mais falado em Portugal e pode ser uma solução válida em determinadas circunstâncias. No entanto, implica responsabilidade, tempo e planeamento.
Seja qual for a decisão, o mais importante é garantir que a criança tenha acesso a uma educação de qualidade, que a prepare para crescer de forma equilibrada e confiante para o futuro.
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