Gostava de ensinar os seus filhos a lidar com dinheiro? Saiba o que é a educação financeira para crianças e como explicar a importância de poupar e de gerir bem o dinheiro em cada faixa etária.
Por estes dias, os irmãos João e Joana têm um objeto de desejo em comum: ambos querem muito ter um hoverboard. Os pais começaram por explicar-lhes que esta prancha é cara e que a sua compra não seria prioritária, ao contrário de necessidades como alimentação, roupa ou despesas escolares. Teriam que poupar dinheiro antes de o comprar. Mas o tema tornou-se quase diário.
Uma noite, o pai procurou exemplificar o valor que tinham de amealhar: “O que gastei hoje na conta do supermercado teria dado para comprar o hoverboard”. Joana, que tem cinco anos, não compreendeu e chorou porque se o pai gastou o dinheiro, já não teria o suficiente para comprar a desejada prancha. João, de sete anos, pensou uns momentos e disse: “Podem usar o dinheiro que tenho poupado para ajudar na compra”.
A reação de ambos está adequada às suas idades. Apesar da diferença de dois anos entre os irmãos, João já está na fase em que reconhece a importância do dinheiro. Joana ainda acha que as moedas prateadas e douradas de um e dois euros são mais valiosas do que os coloridos retângulos de papel de cinco, 10 ou 20 euros.
A literacia financeira é a capacidade de ler, analisar, gerir e compreender conceitos, que resultam na tomada de decisões informadas e adequadas na gestão do dinheiro.
Quanto mais cedo as crianças aprenderem e dominarem estes temas, maiores as probabilidades de se tornarem adultos que façam escolhas informadas sobre as suas finanças, nomeadamente sobre a importância de poupar dinheiro, comparar custos antes de uma grande compra ou planear a reforma. Este é o poder da educação financeira. É por isso, essencial iniciar a aprendizagem sobre estes conceitos desde a mais tenra idade.
Retomemos o exemplo dos irmãos João e Joana. O tema faz parte do seu dia-a-dia desde sempre. Observam e acompanham os pais nas compras. Ouvem conversas sobre a gestão do orçamento e participam nas escolhas que fazem. E, desta forma prática, aprendem algumas ferramentas que serão bastante úteis na sua vida adulta.
Se é pai ou educador, saiba o que deve ensinar aos seus filhos em cada fase.
Nestas idades, as crianças começam a aprender a contar e já têm a noção que é necessário pagar um bem antes de o trazer da loja. Mas, por exemplo, ainda não compreendem que o valor das moedas não é definido pela sua dimensão ou cor ou que ter uma grande quantidade não significa ter mais dinheiro. Até dominarem estes conceitos, continuarão a preferir acumular moedas de 50 cêntimos, ou até de menor valor, a simples notas de papel.
Algumas brincadeiras, supervisionadas por um adulto, para introduzir alguns conceitos financeiros.
A entrada no 1.º ciclo coincide com a aquisição dos conceitos de troca e equivalência, ou seja, que o dinheiro tem diferentes valores e que nem sempre temos moedas e notas em quantidade suficiente para comprar algo.
É a altura ideal para abordarem o tema das escolhas financeiras. Algumas atividades que pode realizar:
Nesta fase já pode atribuir o dinheiro de bolso, para as pequenas compras semanais, seja uma borracha para a escola, a caderneta de cromos ou um lanche.
Recorda-se das primeiras conversas sobre necessidades e desejos quando eram mais pequenos? Esta é, talvez, a fase em que mais são influenciados pelos seus pares e podem ceder às compras por impulso.
Se o trajeto da literacia financeira decorreu sem problemas, nesta fase os jovens terão conhecimento já próximos dos de um adulto.
No Museu do Dinheiro. Localizado no coração de Lisboa, na antiga Igreja de São Julião, é um museu interativo, onde as crianças (e adultos) podem aprender sobre a história do dinheiro, as suas diferentes utilizações e até desenvolver uma nota com o rosto das crianças. A visita é grátis.
No Museu do Papel Moeda da Fundação Cupertino de Miranda, na Avenida da Boavista, no Porto. A exposição narra a história do dinheiro de papel e contém uma das maiores coleções de papel-moeda de toda a Europa.
Por estes dias, os irmãos João e Joana têm um objeto de desejo em comum: ambos querem muito ter um hoverboard. Os pais começaram por explicar-lhes que esta prancha é cara e que a sua compra não seria prioritária, ao contrário de necessidades como alimentação, roupa ou despesas escolares. Teriam que poupar dinheiro antes de o comprar. Mas o tema tornou-se quase diário.
Uma noite, o pai procurou exemplificar o valor que tinham de amealhar: “O que gastei hoje na conta do supermercado teria dado para comprar o hoverboard”. Joana, que tem cinco anos, não compreendeu e chorou porque se o pai gastou o dinheiro, já não teria o suficiente para comprar a desejada prancha. João, de sete anos, pensou uns momentos e disse: “Podem usar o dinheiro que tenho poupado para ajudar na compra”.
A reação de ambos está adequada às suas idades. Apesar da diferença de dois anos entre os irmãos, João já está na fase em que reconhece a importância do dinheiro. Joana ainda acha que as moedas prateadas e douradas de um e dois euros são mais valiosas do que os coloridos retângulos de papel de cinco, 10 ou 20 euros.
A literacia financeira é a capacidade de ler, analisar, gerir e compreender conceitos, que resultam na tomada de decisões informadas e adequadas na gestão do dinheiro.
Quanto mais cedo as crianças aprenderem e dominarem estes temas, maiores as probabilidades de se tornarem adultos que façam escolhas informadas sobre as suas finanças, nomeadamente sobre a importância de poupar dinheiro, comparar custos antes de uma grande compra ou planear a reforma. Este é o poder da educação financeira. É por isso, essencial iniciar a aprendizagem sobre estes conceitos desde a mais tenra idade.
Retomemos o exemplo dos irmãos João e Joana. O tema faz parte do seu dia-a-dia desde sempre. Observam e acompanham os pais nas compras. Ouvem conversas sobre a gestão do orçamento e participam nas escolhas que fazem. E, desta forma prática, aprendem algumas ferramentas que serão bastante úteis na sua vida adulta.
Se é pai ou educador, saiba o que deve ensinar aos seus filhos em cada fase.
Nestas idades, as crianças começam a aprender a contar e já têm a noção que é necessário pagar um bem antes de o trazer da loja. Mas, por exemplo, ainda não compreendem que o valor das moedas não é definido pela sua dimensão ou cor ou que ter uma grande quantidade não significa ter mais dinheiro. Até dominarem estes conceitos, continuarão a preferir acumular moedas de 50 cêntimos, ou até de menor valor, a simples notas de papel.
Algumas brincadeiras, supervisionadas por um adulto, para introduzir alguns conceitos financeiros.
A entrada no 1.º ciclo coincide com a aquisição dos conceitos de troca e equivalência, ou seja, que o dinheiro tem diferentes valores e que nem sempre temos moedas e notas em quantidade suficiente para comprar algo.
É a altura ideal para abordarem o tema das escolhas financeiras. Algumas atividades que pode realizar:
Nesta fase já pode atribuir o dinheiro de bolso, para as pequenas compras semanais, seja uma borracha para a escola, a caderneta de cromos ou um lanche.
Recorda-se das primeiras conversas sobre necessidades e desejos quando eram mais pequenos? Esta é, talvez, a fase em que mais são influenciados pelos seus pares e podem ceder às compras por impulso.
Se o trajeto da literacia financeira decorreu sem problemas, nesta fase os jovens terão conhecimento já próximos dos de um adulto.
No Museu do Dinheiro. Localizado no coração de Lisboa, na antiga Igreja de São Julião, é um museu interativo, onde as crianças (e adultos) podem aprender sobre a história do dinheiro, as suas diferentes utilizações e até desenvolver uma nota com o rosto das crianças. A visita é grátis.
No Museu do Papel Moeda da Fundação Cupertino de Miranda, na Avenida da Boavista, no Porto. A exposição narra a história do dinheiro de papel e contém uma das maiores coleções de papel-moeda de toda a Europa.
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