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Como procurar a casa ideal (sem cair em armadilhas nem perder tempo)

29 mai 2025 | 4 min de leitura

Procurar casa é entusiasmante… até perceber que há demasiadas opções, preços díspares e dúvidas atrás de dúvidas. Afinal, como encontrar a tal?

Procurar casa

Procurar casa não é só uma decisão financeira; é também emocional, prática e, por vezes, até um bocadinho stressante. É onde vai viver, descansar, criar memórias e, talvez, ver a sua vida mudar de rumo.

 

Por isso, faz total sentido que a procura mereça tempo, atenção e um bom plano.

 

 

Antes de tudo: sabe mesmo o que procura?

Antes de abrir portais imobiliários ou marcar visitas, há uma pergunta simples que vale ouro: o que é que precisa mesmo numa casa?

 

Pode parecer uma questão muito básica, mas acredite que muitos começam a procurar sem saber se querem um apartamento ou uma moradia, se precisam de dois quartos ou três, se fazem questão de varanda, garagem ou elevador. E depois, perdem-se entre anúncios que não têm nada a ver com o que precisam.

 

Dica prática:

 

Faça uma lista com três colunas e leve-a para todas as visitas que agendar:

 

  • Essencial (o que não abdica mesmo)
  • Importante (gostava de ter)
  • Facultativo (seria um extra simpático, mas vive bem sem isso).

 

 

Sabe quanto pode gastar?

Ter uma ideia clara do orçamento é meio caminho andado para fazer escolhas realistas. E não falamos só do preço da casa. Há mais contas a fazer:

 

  • Entrada inicial (pelo menos 10% do valor da casa, mas pode variar consoante o tipo de imóvel e perfil do comprador)
  • Impostos (IMT e Imposto do Selo)
  • Escritura
  • Custos com o crédito (como comissões ou seguros obrigatórios).

 

E mais: é importante saber qual a sua taxa de esforço, ou seja, a percentagem dos seus rendimentos que vai para pagar créditos. O ideal é que seja inferior a 30% ou, no limite, até 40%.

 

 

Onde procurar casa?

Hoje em dia, há mil e uma formas de procurar casa. Algumas exigem mais tempo e dedicação, outras são quase automáticas.

 

Eis os principais caminhos:

 

  • Portais online: permitem filtrar por zona, tipologia, preço, garagem, varanda ou eficiência energética. Ideais para conhecer o mercado e comparar preços
  • Agências imobiliárias: um bom agente trata das marcações, dá apoio na escolha e ajuda a negociar. Regra geral, a comissão é paga pelo vendedor, mas confirme sempre antes com a agência
  • Redes sociais e recomendações: amigos, familiares e grupos online podem dar acesso a oportunidades antes de chegarem aos portais
  • Sites dos bancos: muitos bancos têm imóveis próprios à venda, com preços competitivos e condições de crédito vantajosas.

 

Procurar casa

 

A importância da localização

Viver perto do trabalho, da escola dos filhos ou dos pais? Ter supermercados por perto ou poder ir a pé ao parque ao fim de semana? Tudo isto pesa na escolha da localização.

 

Tenha em conta:

 

  • Distância e tempo de deslocação para os sítios que frequenta
  • Transportes públicos disponíveis
  • Comércio e serviços na zona
  • Segurança e ambiente da vizinhança
  • Estacionamento (sim, isto também conta!).

 

E lembre-se: uma zona pode não ser a ideal agora, mas se tiver potencial de valorização, pode ser um bom investimento a médio prazo.

 

 

Visitas: onde o coração bate mas a razão decide

É natural apaixonar-se por uma casa ao fim de 10 minutos. Mas, nesta fase, o truque é não se deixar levar só pelas emoções.

 

Durante as visitas:

 

  • Leve a lista que fez com os seus critérios
  • Confirme tudo o que está no anúncio
  • Repare nos detalhes: humidade, janelas, canalização, tomadas
  • Veja a casa em horários diferentes: a luz, os ruídos e até a vizinhança mudam
  • Fale com vizinhos se tiver oportunidade. Pode descobrir coisas importantes
  • E sim, pode (e deve) abrir armários, testar torneiras e tirar fotos.

 

 

O papel do banco na procura de casa

Engana-se quem pensa que só entra em contacto com o banco no fim, quando já escolheu a casa. Na verdade, pode (e deve) falar com o banco antes.

 

Porquê?

 

  • Pode fazer uma simulação e perceber quanto consegue pedir
  • Saber a mensalidade estimada ajuda a definir um orçamento realista
  • Pode pedir uma pré-aprovação de crédito: algo que mostra ao vendedor que está preparado para avançar, o que pode dar-lhe vantagem na negociação.

 

 

Está mesmo pronto para avançar?

Antes de tomar a decisão final, coloque-se estas perguntas:

 

  • Vejo-me a viver aqui nos próximos anos?
  • A casa adapta-se ao futuro (crescimento da família, trabalho remoto, mobilidade)?
  • Estou confortável com o valor do investimento?

 

Se respondeu “sim” com convicção, está no caminho certo. E, se tiver dúvidas, volte a visitar, peça opiniões, fale com o banco, consulte um advogado. Mais vale perder algum tempo agora do que arrepender-se mais tarde.

 

 

Os conteúdos apresentados não dispensam a consulta das entidades públicas ou privadas especialistas em cada matéria.

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