Conheça os vários tipos de investimentos imobiliários e fique a saber como pode investir no mercado imobiliário com pouco dinheiro.
O investimento imobiliário é apontado muitas vezes como uma forma de aplicar e multiplicar poupanças. Mas será mesmo assim? E de quanto dinheiro vai precisar para investir em imóveis e obter rendimentos?
Os últimos anos foram bons para o mercado imobiliário e, em cidades como Lisboa e Porto, o preço das casas atingiu valores elevados. Investir para vender ou colocar imóveis no mercado de arrendamento - dado que o valor das rendas também subiu - parece um bom negócio.
Com as taxas de juro baixas, o investimento em imobiliário surgiu como uma alternativa para aplicar poupanças ou para aumentar o património. Mas será mesmo assim?
Antes de começar a procurar anúncios de casas à venda, há alguns aspetos que deve ter em conta.
O investimento imobiliário faz-se, de uma forma geral, de três formas: comprar um imóvel para o voltar a vender, para reabilitar ou para arrendar.
Em qualquer dos casos, tenha em mente que o rendimento não é garantido ou, pelo menos, imediato.
Em todas as opções tem de contar também com a carga fiscal associada à compra de imóveis: mais-valias, no caso da compra e venda; IMI (Imposto Municipal Sobre Imóveis), IMT (Imposto Municipal Sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis) e Imposto de Selo são impostos igualmente associados à compra e propriedade de imóveis.
Além disso, terá sempre de incluir no seu orçamento seguros e outras despesas de manutenção, caso pretenda manter o imóvel ou colocá-lo em arrendamento.
A boa notícia é que também existem alguns benefícios fiscais para quem investe, por exemplo, na reabilitação para habitação ou opta pelo arrendamento acessível.
Assim, antes de investir, analise qual a opção mais vantajosa para o seu caso e para o valor que quer investir.
Quando se fala em investimento imobiliário, pensa-se em milhares ou milhões de euros, isto é, em valores que não estão ao alcance da maioria das pessoas.
Fazer um crédito habitação para investir pode ser uma opção, mas coloca-se sempre a questão de garantir que o imóvel é suficientemente rentável para poder pagar a prestação e outras despesas e ainda obter lucro.
Ou seja, esta também não é uma opção que se adeque a todas as bolsas. E, por isso, deve ser bem ponderada.
O princípio é semelhante, mas o enquadramento legislativo e o funcionamento são diferentes. Nos fundos de investimento imobiliário também há uma agregação de investimentos feitos por diversas pessoas ou entidades, mas existem outras regras.
Enquanto no crowdfunding está a investir num imóvel em concreto, nos fundos existe uma diversificação, já que os investimentos abrangem imóveis em segmentos tão diferentes como habitação, hotelaria, escritórios ou centros comerciais. A diversificação do risco é, aliás, uma das vantagens destes fundos: os investimentos menos rentáveis são compensados por outros.
Os fundos imobiliários também são regulados pela CMVM, tendo, por isso, regras e supervisão definidos.
Para investir é necessário subscrever as chamadas Unidades de Participação, que são como “ações” desse fundo: quantas mais comprar, maior será a sua participação no fundo e maior será depois a remuneração recebida. Ou seja, os lucros dos fundos são divididos de acordo com o montante que aplicou.
Além de poder gastar menos do que gastaria se comprasse um imóvel, também não terá de se preocupar com os impostos ou com despesas de manutenção. Os fundos de investimento têm uma gestão profissional, que toma as decisões necessárias.
Uma das desvantagens é o facto de a rentabilidade não ser garantida. O valor dos investimentos sofre oscilações, o que significa que não vai ganhar sempre o mesmo. Além disso, não existe garantia de capital, o que quer dizer que pode perder o dinheiro que aplicou.
Assim, antes de aplicar as suas poupanças num fundo de investimento imobiliário deve perceber como funciona. A consulta do prospeto do fundo é essencial para perceber as condições, vantagens e desvantagens deste tipo de investimento.
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