bem-estar
Já é um tema de conhecimento geral, no entanto, é importante perceber o impacto que a inflação tem na sua carteira e o que pode fazer para evitar perder dinheiro. Neste artigo, explicamos as melhores estratégias a seguir.
A inflação traduz-se num aumento dos preços dos bens e dos serviços. Ou seja, com a quantia que antigamente comprava coisas, agora compra menos. Quando a inflação aumenta e o seu dinheiro não cresce na mesma proporção, está a perder poder de compra.
Essencialmente:
Se tiver 100 euros numa conta em que estejam parados, daqui a um ano poderá comprar menos com esse valor. Existe uma única forma de combater a inflação é garantir que a rentabilidade dos seus investimentos é superior à taxa de inflação.
Segundo o Banco de Portugal, a inflação média anual deverá situar‑se em 1,9% para 2025. O banco central projeta que esta taxa se mantenha abaixo de 2% nos anos seguintes, refletindo a redução das pressões inflacionistas dos serviços e da energia.
Segundo o Eurosistema (BCE), a inflação na área do euro deverá situar-se em torno de 2,0% em 2025, cair para 1,6% em 2026 e regressar a cerca de 2% em 2027. Projeções anteriores colocavam 2025 em 2,3%, refletindo incertezas sobre preços da energia.
Ainda que tenha existido um decréscimo da inflação face aos picos de 2022–2023, continua a ser um fator relevante. Apesar de estar mais controlada não significa que estejamos a recuperar poder de compra (apenas que estamos a perder mais devagar).
Não coloque todos os ovos no mesmo cesto. Ao diversificar os seus investimentos permite equilibrar riscos e gerar retorno.
Se a inflação for de 2,5% e um produto oferece 2% de retorno, está na realidade a perder dinheiro. Avalie sempre o retorno real, subtraindo a inflação à taxa anunciada.
Instrumentos como fundos de investimento, seguros financeiros, ou PPR adaptados ao seu perfil de risco são boas formas de procurar valorização a médio e longo prazo.
Fazer pequenos investimentos todos os meses em vez de aplicar tudo de uma vez ajuda a reduzir o risco e a manter o hábito de poupar. É uma forma simples e segura de fazer o seu dinheiro crescer com o tempo.
Se tiver disponibilidade, analise os preços e faça comparações. Aproveite os descontos, compre de forma consciente, evite gastos desnecessários e que os produtos se estraguem.
Uma dica valiosa é que se sente, analise as suas finanças e faça um orçamento mensal.
Desta forma, também consegue avaliar os seus gastos de forma mais detalhada e identificar onde consegue poupar mais. O importante é que perceba onde pode aumentar os gastos e onde deve diminuir.
Existem obrigações que estão ligadas à inflação, ajustam os seus juros e protegem o seu dinheiro da perda de valor. Assim sendo, a rentabilidade final depende da inflação no momento do vencimento, o que implica algum risco. Ainda assim, são uma boa opção para diversificar a carteira.
A inflação pode ser silenciosa, mas tem um impacto real e constante na sua vida financeira. A melhor defesa é a informação e uma estratégia de investimento bem definida, que tenha em conta a evolução dos mercados, o seu perfil e os seus objetivos. Se ignorar a inflação, estará a perder dinheiro sem dar por isso.
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