bem-estar
Compravas casa amanhã se não precisasses de dar entrada? E se dissermos que há uma forma de isso acontecer, com ajuda do Estado?
Pensas em comprar casa, mas o valor da entrada deita logo tudo por terra? Não estás sozinho. Para muitos jovens, o maior obstáculo não é o banco dizer “sim” ou “não”, é mesmo conseguir juntar dezenas de milhares de euros só para poder começar.
Foi por isso que surgiu a Garantia Pública. Uma medida do Estado que promete dar-te uma ajuda de peso. Vamos explicar-te como funciona.
Pensada para ajudar os jovens até aos 35 anos a comprar a primeira habitação, esta disposição do Estado português permite que o façam sem precisarem de ter o valor da entrada.
Na prática, o Estado atua como fiador de uma parte do crédito (até 15% do valor inicialmente contratado), o que permite ao banco conceder o empréstimo a 100% do valor da casa.
Se a casa custar 200.000 euros, por exemplo, e o banco exigir os habituais 10% de entrada (20.000 euros), com a Garantia Pública podes conseguir o empréstimo total, sem precisares de entregar esse valor.
Paralelamente, esta iniciativa inclui a isenção do Imposto Municipal sobre Transmissões (IMT) e do Imposto do Selo.
Esta medida está disponível para jovens que cumpram todos os seguintes critérios:
A Garantia do Estado aplica-se exclusivamente a:
Vamos a um exemplo simples.
Imagina que queres comprar uma casa de 250.000 euros. O banco exige uma entrada de 10%, ou seja, 25.000 euros. Com a Garantia Pública, esse valor é coberto pelo Estado, permitindo que financies os 250.000 euros na totalidade, sem precisares de ter qualquer montante disponível.
Este apoio do Estado dá ao banco uma segurança extra e, por isso, facilita a aprovação do crédito, mesmo sem entrada.
A Garantia mantém-se ativa durante 10 anos, período em que o Estado se responsabiliza por essa parte do valor. Ou seja, se nesses 10 anos houver incumprimento (por exemplo, deixares de pagar o crédito), o Estado assume essa parte da dívida perante o banco.
Depois desse prazo, essa proteção termina: o Estado deixa de garantir qualquer valor, e passas a ser o único responsável pelo total da dívida, tal como acontece num Crédito Habitação “normal”. O prazo do empréstimo, esse, mantém-se inalterado.
O processo é simples, mas exige atenção:
1. Escolher um banco aderente. Apenas as instituições bancárias que tenham subscrito o protocolo com o Estado oferecem esta modalidade. O Santander é um dos bancos aderentes desta medida
2. Preparar a documentação necessária (detalhada de seguida)
3. Apresentar os documentos que comprovem que cumpres todos os critérios legais e financeiros para o crédito
4. Formalizar o pedido junto do banco, que avaliará a viabilidade do crédito.
Ao iniciar o pedido de crédito, deves apresentar:
Esta medida está em vigor até 31 de dezembro de 2026. Todos os contratos formalizados até essa data podem beneficiar da Garantia Pública, desde que cumpram os critérios definidos.
Sim. Podes, por exemplo, acumular a isenção de IMT, Imposto do Selo e emolumentos notariais, desde que o imóvel cumpra também os critérios para essas isenções.
Pode. A lei permite renegociar as condições com o banco durante os 10 anos de vigência da Garantia, desde que essa renegociação não implique um aumento do valor garantido pelo Estado.
Por exemplo, pode tentar baixar a taxa de juro ou ajustar o prazo do crédito. Desde que o montante do empréstimo e a garantia se mantenham nos limites acordados, a cobertura do Estado continua válida.
Sim. A Garantia pode deixar de estar em vigor se:
Nestes casos, o apoio é retirado e o mutuário assume integralmente a responsabilidade sobre o crédito.
Sabe mais sobre todas as condições deste apoio através do Santander.
Se estás à procura de mais soluções para facilitar o acesso à habitação e melhorar a tua qualidade de vida, vê as 14 medidas do Governo para apoiar os jovens e fica a saber como tirar o máximo proveito dessas oportunidades.
Os conteúdos apresentados não dispensam a consulta das entidades públicas ou privadas especialistas em cada matéria.
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