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Finanças
Se há palavra que marcou 2025 no setor financeiro em Portugal, foi crédito. E não falamos apenas do crédito à habitação. O crédito pessoal e ao consumo têm vindo a ganhar terreno, com números que não deixam margem para dúvidas: os portugueses estão a recorrer cada vez mais a este tipo de financiamento.
Mas o que está por trás desta subida? E o que representa para as famílias?
Segundo os dados do Banco de Portugal, junho e julho de 2025 foram meses de forte crescimento. Só em junho, os bancos emprestaram 726 milhões de euros em crédito ao consumo, mais 13% do que no mesmo mês do ano anterior. Em julho, o valor subiu ainda mais: 826,9 milhões de euros, um salto de 11,4% face a junho e de quase 14% comparando com 2024.
Este ritmo coloca Portugal entre os países europeus com maior crescimento no setor. No primeiro trimestre de 2025, a Eurofinas (Federação Europeia de Crédito ao Consumo) já tinha identificado o país no pódio do aumento de crédito pessoal, com uma subida de 21,3% face ao ano anterior.
Para se ter uma ideia, a média europeia foi de apenas 5,5% de crescimento no mesmo período, o que mostra que Portugal está a avançar muito acima dos restantes países.
As finalidades são diversas, mas algumas áreas destacam-se:
Conseguimos ver que não estamos apenas a falar de compras de impulso: há uma clara aposta em despesas ligadas a projetos pessoais, mobilidade e eficiência energética.
Há várias razões que ajudam a perceber este fenómeno:
Apesar do entusiasmo, os especialistas deixam alertas importantes. O crescimento do crédito pode trazer riscos acrescidos para as famílias se não houver planeamento.
A inflação voltou a subir, a economia global continua instável e os cartões de crédito mantêm taxas de juro muito elevadas. Um crédito fácil hoje pode transformar-se num peso difícil de suportar amanhã.
Daí a importância da literacia financeira: compreender bem os custos do crédito, comparar ofertas e escolher prazos adequados é meio caminho andado para evitar problemas.
Como regra prática, a prestação mensal não deve ultrapassar os 30% a 35% do rendimento disponível da família. Fazer simulações e avaliar diferentes propostas ajuda a garantir que o crédito funciona como apoio e não como um risco de sobre-endividamento.
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