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Finanças
O Orçamento do Estado para 2026 já foi aprovado e traz várias medidas que vão influenciar o rendimento, os impostos e o dia a dia das famílias portuguesas. Desde alterações no IRS ao aumento das prestações sociais, passando por mudanças na habitação e incentivos à cultura, o próximo ano chega com novidades que vale a pena conhecer.
Eis os principais destaques.
O salário mínimo aumenta para 920 euros a partir de janeiro de 2026.
O valor mantém-se isento de IRS, porque o mínimo de existência também será atualizado para 12.880 euros, garantindo que os trabalhadores que recebem o mínimo continuam sem pagar imposto.
O IRS terá duas alterações em simultâneo:
Nesse sentido, as novas taxas normais para 2026 são:
As tabelas de retenção na fonte atualizadas entram em vigor já em janeiro.
A isenção parcial e progressiva do IRS Jovem mantém-se para jovens até 35 anos, durante os primeiros dez anos de trabalho.
O Orçamento do Estado não esclarece ainda se este benefício será ou não acumulável com o prémio salarial a recém-diplomados. O Governo deverá definir as regras finais no início de 2026.
O valor de referência do CSI passa de 630,67 euros para 670,67 euros. O objetivo é aproximar esta prestação do salário mínimo nacional até 2029.
As pensões são atualizadas automaticamente com base na inflação e crescimento da economia. Além disso, o OE26 prevê um suplemento extraordinário, semelhante ao de 2025. O valor e o momento de pagamento dependem da execução orçamental ao longo do ano.
Em 2026, este apoio passa de 65% para 80% da remuneração de referência. O limite máximo sobe de duas para três vezes o IAS.
Todos os escalões e idades têm atualização automática para assegurar a manutenção do valor real da prestação.
A dedução das rendas em IRS aumenta para 900 euros em 2026 e para 1.000 euros em 2027. Esta alteração vai ter impacto no IRS a entregar em 2027 e 2028.
Uma das grandes novidades do OE26 é a possibilidade de deduzir em IRS 15% do IVA suportado em:
O limite anual é de 250 euros por agregado familiar. Passa a integrar o mesmo grupo de deduções onde já se encontram restaurantes, cabeleireiros, ginásios, veterinários e oficinas.
Os jovens que completem 18 anos em 2026 passam a poder usar o cheque-livro de 60 euros também na compra de livros digitais.
As propinas mantêm os valores atuais em 2026/2027, depois de a proposta do Governo para um aumento ter sido descartada.
Os estudantes bolseiros que recebam complemento de alojamento recebem agora também até 400 euros anuais para deslocações.
A distribuição gratuita passa a abranger:
Será criado um cheque para consultas de psicologia e psiquiatria sempre que o SNS não consiga garantir atendimento dentro dos tempos máximos de resposta.
2026 traz várias medidas relevantes para quem compra, arrenda ou procura habitação acessível.
A atualização aumenta o limite de isenção no Continente para 106.346 euros.
Os novos limites para jovens até 35 anos passam a ser:
Inclui igualmente isenção de Imposto do Selo e emolumentos.
O Governo reforça o montante destinado à garantia que permite financiamento até 100% para jovens na compra da primeira casa, através da cobertura pública de até 15% do valor do imóvel.
O Orçamento do Estado para 2026 prevê:
A implementar até ao final do 1.º trimestre de 2026, através de dispositivo eletrónico associado à matrícula. Fim das portagens nos troços remanescentes da A25.
O Governo vai apresentar um pacote fiscal autónomo para apoiar a construção e o arrendamento a preços moderados.
As propostas já anunciadas incluem:
Estas medidas ainda precisam de aprovação parlamentar.
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