Sofia Frère - Santander Podcast
Tempo é dinheiro
Episódio 3

Somos o banco da Educação. E agora? 3.º episódio do podcast Tempo é dinheiro com Sofia Frère

21 jul 2021 | 12 min por Judite de Sousa

“A educação é um dos pilares fundamentais para o desenvolvimento social e económico” e em que o Santander investiu 5,5 milhões de euros em 2020, conta Sofia Frère, responsável pela área de Universidades do Santander em Portugal até 2021.

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No Santander, acreditamos que a educação é um dos pilares fundamentais para o desenvolvimento social e económico. Trabalhar a favor da educação é trabalhar para o bom desenvolvimento de Portugal.

 

Desde 2003 que apostamos fortemente na educação. Primeiro, através de convénios com universidades e politécnicos de Portugal, apoiando estudantes e iniciativas das universidades e, mais tarde, através de programas de bolsas.

 

Hoje em dia, apoiamos mais instituições e alargámos o número de bolsas e o tipo de bolsas que estamos a oferecer aos estudantes universitários e não só.

 

Quantas instituições estão a ser apoiadas pelo Santander?

Cerca de 50 universidades e politécnicos. No ano passado demos cerca de 4 mil bolsas a estudantes, de vários tipos, desde bolsas sociais e de mobilidade a bolsas de formação.

 

Temos investido cerca de 5 milhões de euros todos os anos, num total de 60 milhões de euros desde o início da iniciativa.

 

"A educação é um dos pilares fundamentais para o desenvolvimento social e económico."

 

Os resultados desse investimento são avaliados com base em:

 

  • Relatórios feitos pelas universidades e instituições parceiras e no número de beneficiários dos nossos programas.

 

  • Número de visitas e de inscritos nas nossas plataformas.

 

Há 2 plataformas de apoio - uma só para bolsas de formação e outra para programas de empreendedorismo – e o número de visitas e de inscritos tem vindo a crescer, especialmente nas bolsas de educação.

 

Que tipo de bolsas oferece o Santander?

Há 7 tipos de bolsas Santander, para estudantes universitários e não só:

 

  • Bolsas de estudo: bolsas de apoio social ou apoio à mobilidade. Por exemplo, apoio complementar ao programa Erasmus ou a programas de estudos na América Latina

 

  • Bolsas para mulheres: bolsas para potenciar a liderança feminina

 

  • Bolsas de idiomas: apoios para estudar inglês, em parceria com instituições como o Instituto Britânico, por exemplo

 

  • Bolsas de tecnologia: bolsas ligadas à inovação e à transformação digital, que têm tido grande procura

 

  • Bolsas de investigação e estágios

 

  • Bolsas de empreendedorismo: para potenciar o espírito empreendedor dos jovens e o lançamento de novos negócios.

 

A formação de colaboradores e desempregados

As bolas Santander não são só para estudantes universitários. No início do ano, o banco deu um passo além, alargando o âmbito das bolsas para responder às necessidades de formação de pessoas já ativas no mercado.

 

Com a evolução da economia, surgiram diferentes necessidades nas empresas e no mercado, em termos de empregabilidade. Funções que existiam até aqui vão, eventualmente, deixar de existir, dando lugar a outras.

 

Um estudo económico europeu e internacional do ano passado aponta para cerca de 87 milhões de postos de trabalho que se tornarão obsoletos. As funções do futuro serão ligadas a data mining e processos de tecnologia, por exemplo, competências que nem toda a gente tem.

 

Bolsas de upskilling e reskilling

São bolsas que permitem àquelas pessoas que já estão empregadas ganhar novas competências para responder a novos desafios na área da tecnologia, programação e digitalização, relacionados com temas como blockchain e internet das coisas.

 

Trabalhar a empregabilidade é potenciar as pessoas. E a base destas bolsas é a ligação às pessoas. Ao melhorarem as suas competências, ao atualizarem os seus conhecimentos estão a potenciar a sua performance para melhor responder às necessidades das empresas – que também estão muito interessadas nesta vertente.

 

O projeto Santander Universidades

O Santander Universidades conta com uma rede de mais de 1 300 universidades parceiras em 33 países. Baseia-se em acordos com as universidades e institutos politécnicos locais que cooperam também entre si, muitas vezes.

 

Há cerca de 3 anos, houve um encontro de reitores da península ibérica e américa latina, onde se trocaram experiências e se fizeram parcerias entre as várias instituições que integram o projeto.

 

Os 3 Es: educação, empreendedorismo e empregabilidade

Em 2020, o Santander teve mais de 4 mil beneficiários nos programas dos 3 Es. Apesar de ter sido um ano atípico e diferente dos outros, as expectativas foram superadas.

 

Devido à pandemia, não foi possível atribuir bolsas de mobilidade mas o projeto focou-se noutras medidas: os programas e bolsas de formação online ganharam muito espaço. E devido à conjuntura, houve também muitas pessoas a receber bolsas sociais.

 

Este ano, esperamos que a componente social não tenha tanto peso, e queremos ultrapassar as 4 mil bolsas atribuídas em educação, empregabilidade e empreendedorismo.

 

Iniciativas de apoio ao empreendedorismo

O Santander tem tido várias iniciativas ligadas ao empreendedorismo, concursos com prémios significativos, lançados normalmente pela nossa entidade corporativa Santander Universidades, para os vários países onde estamos presentes, com concorrentes internacionais.

 

O Santander Environment, por exemplo, que estamos a ultimar, está ligado à sustentabilidade e temos um finalista português. É muito interessante e potencia também a economia.

 

O voluntariado é outro tema importante. Consideramos que o voluntariado universitário tem o seu quê de empreendedorismo, por isso há também muitas iniciativas ligadas ao voluntariado.

 

Quais são os valores das bolsas e como é feita a seleção?

Diferentes bolsas têm diferentes valores. As bolsas universitárias, sociais e de mobilidade, variam entre os 1 000 e os 2 500 euros. Nestes casos, são as próprias universidades que selecionam os candidatos.

 

As bolsas de formação funcionam por candidatura nas nossas plataformas e os participantes são selecionados pelas instituições que fazem os cursos, de acordo com critérios muito objetivos. Os valores dependem muito das áreas dos cursos – os cursos de tecnologia, por exemplo, são bastante caros, e a seleção é rigorosa.

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