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Descobre o caminho do investidor

Curso online sobre investimentos

Com o caminho do investidor, o nosso curso online gratuito sobre investimentos, podes aprender ao teu ritmo e conforme as tuas necessidades.

O curso online sobre investimentos é para...

  1. Aprenderes a investir

    Descobre quais os produtos e soluções que existem e o que precisas de ter em conta ao investires em cada um deles.
  2. Ter dicas úteis

    Dizemos-te quais os erros a evitar e como monitorizar os teus investimentos adequadamente.
  3. Tornares-te um investidor

    Depois de passares por esse processo, vais sentir-te mais preparado para tomar as tuas próprias decisões de investimento.

Tema 1: estás a pensar investir? Começa por definir o teu plano

  • Antes de começar, pergunta-te: porque quero investir?

    Ao iniciares o teu percurso como investidor, é essencial dedicares algum tempo a refletir sobre os teus objetivos e as necessidades que pretendes satisfazer através do investimento.

     

    Por isso, antes de tomares qualquer decisão, desafiamos-te a responder a uma pergunta que parece simples (mas nem sempre é): porque quero investir?

     

    Ter um plano ajuda a tomar decisões mais informadas e evita a improvisação — uma má conselheira no mundo dos investimentos.

     

    Sabemos que, neste momento, tudo pode parecer demasiado novo ou complexo. São muitos conceitos e temas a considerar, muitos dos quais talvez nunca tenhas pensado. Mas não te preocupes! Vai lendo com calma, reflete, e com o tempo tudo fará mais sentido. O importante é começar.

     

     

    O primeiro passo é definir os teus objetivos.

     

    Os teus objetivos podem ser muito diferentes — e todos são válidos. Pensa no que queres que o teu dinheiro faça por ti. Aqui ficam algumas possibilidades:

    • queres poupar para um objetivo futuro? Comprar uma casa, pagar os estudos dos filhos ou fazer uma grande viagem? Os investimentos certos podem ajudar-te a atingir essas metas mesmo que ainda não tenhas o montante necessário
    • queres rentabilizar o teu património a longo prazo? Mesmo sem um objetivo concreto, podes querer que as tuas poupanças cresçam ao longo do tempo
    • queres complementar a tua reforma? A incerteza sobre o valor das pensões torna este um objetivo cada vez mais comum. Investir pode ser uma forma eficaz de garantir mais estabilidade financeira no futuro
    • queres proteger o teu poder de compra? Manter o valor real do dinheiro, acompanhando a inflação, pode ser também uma motivação para investir
    • queres aprender ou experimentar? Mesmo sem um objetivo definido, investir pode ser uma forma de aprendizagem e preparação para o futuro.

     

     

    Depois do “Porquê”, pensa também no “Para quando?”

     

    Define um horizonte temporal para cada um dos teus objetivos. Isso vai ajudar-te a priorizar e escolher as estratégias de investimento mais adequadas.

     

     

    E o “Quanto”?

    • De quanto dinheiro disponho agora e no futuro para investir?
    • Quanto devo afetar a cada objetivo?
    • E qual deve ser o meu “colchão de segurança”?

     

    Este colchão é o valor que decides manter em liquidez, sem investir, para fazer face a imprevistos. Uma regra comum é manter o equivalente a 6 meses de despesas essenciais. Mas este valor deve ser adaptado ao teu perfil e à tua tranquilidade.

     

    Mesmo com uma boa preparação, deves perguntar-te:
    Qual é a probabilidade de precisar do dinheiro antes do prazo definido?

     

    Se a probabilidade for alta, pode ser preferível investir em produtos com maior liquidez — ou seja, que possam ser transformados rapidamente em dinheiro.

     

     

    Duas perguntas-chave:

     

    1. Que rentabilidade preciso ou gostaria de alcançar?
    2. Que nível de risco estou disposto a aceitar?

     

    Se já investiste antes, recorda como reagiste em momentos de perda. Mantiveste a calma ou ficaste ansioso? Foste capaz de manter os investimentos até ao prazo previsto? Estas respostas vão ajudar-te a perceber qual o tipo de investidor que és.

     

    Quando tiveres refletido sobre estas questões (sem pressa!), estarás mais preparado para traçar o teu plano de investimento e identificar os ativos e produtos mais adequados aos teus objetivos.

  • Que formas existem de investir?

    Ao longo deste percurso, vais descobrir que existem muitas formas de investir: desde a variedade de produtos (ações, obrigações, ETFs, etc.), até diferentes horizontes temporais, níveis de risco, potenciais de rentabilidade, moedas e até o melhor momento para investir.

     

    Neste caminho do investidor, vais aprender tudo o que precisas para investires de forma independente:

    • explicamos as características dos principais ativos: ações, obrigações e ETFs, entre outros
    • ajudamos-te a construir uma carteira diversificada, para que o risco total das tuas aplicações esteja ajustado ao teu perfil
    • mostramos-te, passo a passo, como comprar e vender ações
    • damos-te orientações essenciais para monitorizares os teus investimentos de forma eficaz
    • e alertamos-te para os erros mais comuns cometidos pelos investidores, para que os possas evitar.

     

    Tudo isto vai ajudar-te a criar uma base sólida de conhecimento, para investires com mais confiança e consciência.

     

    Além disso, as nossas plataformas digitais (NetBanco e App Santander) estão pensadas para que tenhas uma experiência simples, intuitiva e cómoda.

     

    Em resumo

     

    Tens o controlo total das tuas decisões de investimento — escolhes quando e onde comprar ou vender. Mas terás sempre ao teu lado as ferramentas e a informação necessárias para facilitar esse caminho.

Tema 2: metodologia de investimento do Santander

  • Como o Santander vê o mundo dos investimentos

    Antes de começares o teu percurso no caminho do investidor, queremos partilhar contigo como o Santander vê o mundo dos investimentos. Ao longo de muitos anos a ajudar os nossos clientes a investir, desenvolvemos uma metodologia própria baseada na experiência e em princípios sólidos.

     

    Mesmo que já tenhas esta ideia bem presente, achamos importante começar por uma razão fundamental pela qual todos os aforradores devem considerar investir: a inflação.

     

     

    O que é a inflação?

     

    A inflação é, simplesmente, o aumento do custo de vida — o preço dos bens e serviços que consumimos diariamente. Mas mais do que isso, é o principal inimigo da poupança: o teu dinheiro guardado no banco, numa gaveta ou debaixo do colchão, continuará a valer o mesmo (ex: 1.000€), mas permitirá comprar cada vez menos coisas.

     

    Ou seja, perdes poder de compra. E a única forma de combater a inflação é pôr o dinheiro a trabalhar — investir para gerar rentabilidade a médio e longo prazo.

     

     

    De aforrador a investidor

     

     

    Mas investir não significa, necessariamente, aceitar riscos desmedidos, estar obcecado com os mercados, ser economista ou viver agarrado a gráficos e relatórios.

     

    Na verdade, como disse Warren Buffett, um dos maiores investidores de sempre: "um investidor só precisa fazer algumas coisas bem, desde que evite grandes erros. Não é preciso fazer coisas extraordinárias para alcançar resultados extraordinários."

     

    E é por isso que estamos aqui — para te guiar com simplicidade, clareza e confiança.

     

     

    Algumas ideias fundamentais da nossa metodologia

     

    Vamos partilhar contigo princípios simples, mas comprovados, seguidos por investidores experientes ao longo de décadas. O mais curioso? Todos os reconhecemos como lógicos…, mas esquecemo-nos deles assim que os mercados se tornam turbulentos.

     

    Para evitar isso, inspira-te na mitologia grega: como Ulisses, que pediu para ser amarrado ao mastro do navio para resistir ao canto das sereias.

     

    Cria um plano, define metas claras e cumpre-as — mesmo quando o mercado te tentar desviar.

     

     

    O que deves fazer para ter sucesso no mundo dos investimentos?

     

    Começa o quanto antes

     

    Poucos têm noção do poder dos juros compostos até o verem em ação.

    Até Einstein reconheceu a sua força: "o juro composto é a força mais poderosa do universo."

     

    Quanto mais cedo começares, maior o efeito multiplicador do teu investimento ao longo do tempo.

     

     

    Investe aos poucos

     

    Tal como estudar um pouco todos os dias é melhor do que deixar tudo para o fim, investir gradualmente pode ajudar a reduzir o impacto emocional.

     

    Imagina que tens 100€ para investir. Em vez de aplicares tudo de uma vez, divide por períodos (por exemplo, investir 25€ por trimestre ao longo de um ano).

    • Se o mercado subir, compras mais caro — mas o teu investimento já está a valorizar.
    • Se cair, dói menos — e ainda compras mais barato.

     

    Este comportamento reduz o stress e ajuda-te a manter a disciplina. Aliás, sabias que o psicólogo Daniel Kahneman ganhou o Nobel da Economia em 2002? Porque compreendeu como as emoções influenciam as decisões financeiras.

     

     

    Diversifica

     

    Sim, todos gostávamos de encontrar “aquela” ação que triplica de valor. Mas isso acontece muito raramente. E pior: se colocares todo o teu dinheiro num único ativo e ele cair, o prejuízo pode ser grande.

     

    Diversificar é o antídoto:
    Investe em diferentes tipos de ativos, setores, geografias, moedas e estilos de investimento.

    A ideia é simples: quando uns ativos caem, outros podem subir — e assim compensas perdas com ganhos.

     

    Lembra-te: não se trata de maximizar lucros, mas de minimizar erros.

    E quem evita erros, aumenta a probabilidade de obter uma rentabilidade consistente a longo prazo.

     

     

    Conta com um especialista

     

    Tal como recorres a um médico ou mecânico quando precisas, nas finanças o apoio profissional também faz a diferença.

     

    Os especialistas não têm uma bola de cristal, mas têm conhecimento, ferramentas e experiência para te ajudar a construir carteiras diversificadas, com controlo de risco e orientadas para gerar retorno ao longo do tempo.

     

    Além disso, ter alguém a acompanhar os mercados por ti pode dar-te tranquilidade e evitar que caias em dois erros psicológicos muito comuns:

    • excesso de confiança: achar que sabemos mais do que sabemos
    • ilusão de controlo: acreditar que o nosso comportamento pode controlar os mercados.

     

    Pensa a longo prazo

     

    Os mercados têm uma companheira constante: a volatilidade. Às vezes, esta é exagerada face aos fundamentos económicos.

     

    A curto prazo (um mês, um trimestre, até um ano), prever o comportamento do mercado é quase impossível.

     

    Mas quanto maior o horizonte temporal, maior a previsibilidade — e maior a probabilidade de ganhos.

     

    Historicamente, as ações têm sido um dos ativos mais rentáveis a longo prazo — desde que estejas diversificado.

     

    Como disse Peter Lynch, outro investidor de sucesso: "podes perder dinheiro no curto prazo, mas é no longo prazo que realmente ganhas. O destino do investidor é ditado pelo estômago, não pelo cérebro."

     

     

    Em resumo:

     

    Investir não tem de ser complicado nem assustador. Com um plano claro, disciplina e — se quiseres — o apoio certo, podes proteger o teu dinheiro da inflação e fazê-lo crescer de forma sustentável.

Tema 3: que tipos de ativos de investimento existem?

  • Ações

    Sabias que podes tornar-te proprietário de empresas como a Amazon ou a Ferrari? Ou pelo menos, de uma parte delas. É isso mesmo: ao comprar ações, estás a participar no capital de empresas cotadas em bolsa.

     

    O mercado de ações — também conhecido como bolsa de valores — está altamente desenvolvido, oferecendo a oportunidade de investir em empresas muito diversas. No mundo, existem mais de 41.000 empresas cotadas e mais de 250 mercados financeiros!

     

     

    O que significa comprar uma ação de uma empresa?

     

    Ao comprar ações, estás a:

    • tornar-te acionista da empresa, ou seja, proprietário de uma fração do seu capital
    • adquirir direitos económicos e políticos proporcionais à tua participação — podes receber dividendos (parte dos lucros distribuídos aos acionistas) e votar nas assembleias de acionistas em decisões estratégicas da empresa
    • assumir o risco da valorização ou desvalorização da ação. O mercado avalia continuamente as empresas com base em fatores como vendas, lucros, crescimento, planos de negócios e concorrência.
      Se a perspetiva for positiva, o preço das ações sobe; se for negativa, o preço pode cair — e, no pior dos cenários, a empresa pode falir, sendo o acionista o último a recuperar o investimento, depois de todos os credores.

     

     

    Em que deves reparar ao escolher ações?

     

    Selecionar boas ações exige análise. Aqui estão alguns critérios importantes:

    • setor de atividade: ajuda a comparar a empresa com concorrentes diretos e a entender os riscos e oportunidades associados
    • geografia: empresas estão expostas a fatores políticos, regulamentares e económicos da região onde operam
    • rentabilidade por dividendo vs. crescimento: queres uma empresa que distribua lucros regularmente ou que os reinvista para crescer? Ambas as estratégias têm vantagens distintas.
    • avaliação (valuation): analisa se uma ação está cara ou barata. Alguns indicadores úteis:
      • PER (Price to Earnings Ratio): compara o preço da ação com os lucros da empresa
      • P/B (Price to Book Ratio): compara o preço da ação com o valor contabilístico da empresa
    • Evolução dos lucros: empresas com lucros consistentes e sustentáveis a longo prazo tendem a ser mais atrativas.
    • Planos de negócios e estratégia corporativa: um plano sólido com objetivos claros pode indicar maior potencial de valorização.
    • Governança: a qualidade da equipa de gestão, a cultura organizacional e o alinhamento de interesses com os acionistas são elementos fundamentais.

     

     

    Por que investir em ações?

     

    • a rentabilidade do teu investimento virá principalmente da valorização do preço da ação, influenciada pela oferta e procura no mercado
    • poderás ainda beneficiar de dividendos e participar nas decisões da empresa
    • podes investir em empresas de todo o mundo numa única operação e sem um valor mínimo obrigatório
    • adaptável ao teu perfil: investimento a curto, médio ou longo prazo, dependendo da tua estratégia e visão.

     

     

    Um investimento com potencial, mas também com riscos

     

    Investir em ações é uma opção indicada para investidores que aceitam um certo nível de risco em troca da possibilidade de alcançar rentabilidades mais elevadas.

    Mas atenção: existem milhares de empresas cotadas. Por isso, é essencial analisar bem cada oportunidade e escolher aquelas que consideras mais interessantes de acordo com os teus objetivos.

     

    As ações representam a propriedade de uma parte de uma empresa.

    O retorno pode surgir através de dividendos ou da valorização do preço da ação.

    Uma escolha adequada para quem procura rentabilidades superiores e está disposto a assumir riscos.

  • ETFs (fundos cotados)

    Os ETFs, ou fundos cotados, são uma forma simples e eficaz de investir em temas ou setores do teu interesse — como tecnologia, saúde, matérias-primas, ou empresas norte-americanas — com a mesma facilidade de negociar ações em bolsa (sem valor mínimo e com as mesmas comissões).
    A grande vantagem? Com uma única operação, podes investir numa diversificada carteira de ativos.

     

     

    Vamos esclarecer alguns conceitos

     

    Estes produtos pertencem à categoria dos chamados ETPs (Exchange Traded Products), instrumentos financeiros negociados em bolsa, emitidos por gestoras de ativos de todo o mundo. A sua função é replicar o desempenho de um ativo ou conjunto de ativos, permitindo uma exposição rápida, flexível e com baixos custos a mercados de:

    • ações
    • obrigações
    • matérias-primas
    • moedas,

     

    Os ETFs são os mais populares, mas existem outros dois tipos de ETPs:

    • ETC (Exchange Traded Commodities): replicam o desempenho de índices de matérias-primas, como o preço do petróleo Brent, do ouro ou até do trigo
    • ETN (Exchange Traded Notes): instrumentos que replicam o comportamento de qualquer tipo de ativo, geralmente índices de ações.

     

     

    Como funcionam os ETFs?

     

    Os ETFs são, normalmente, fundos de gestão passiva. Ou seja, limitam-se a seguir a evolução de um índice de referência (como o S&P 500 ou o Euro Stoxx 50), sem tentarem “bater o mercado”. Por isso, têm comissões muito mais baixas do que os fundos de investimento de gestão ativa.

     

    Tal como as ações, os ETFs são negociados em bolsa. Podes comprá-los e vendê-los em tempo real, ao preço de mercado, o que os torna muito líquidos. Assim, os ETFs combinam as vantagens de um fundo de investimento (diversificação) com a flexibilidade das ações (compra e venda imediata).

     

    Se tens uma ideia de investimento — por exemplo, apostar num setor, país ou tendência futura —, os ETFs são uma ferramenta eficaz para diversificar o risco e aplicar a tua estratégia de forma direcionada.

     

     

    Que tipos de ETFs existem?

     

    A oferta de ETFs é extremamente variada. Podes investir de forma diversificada e, ao mesmo tempo, com um foco muito específico. Aqui estão algumas categorias:

    • temáticos: uma das tendências mais inovadoras. Permitem investir em ideias de futuro, como inteligência artificial, blockchain, mobilidade sustentável ou robótica, sem restrições geográficas ou setoriais
    • por tipo de ativo: há ETFs de ações, obrigações, moedas ou matérias-primas
    • geográficos: investe em mercados específicos. Por exemplo:
      • Ibex 35 (Espanha)
      • DAX (Alemanha)
      • S&P 500 (EUA)
      • MSCI China (China)
    • setoriais: escolhe um setor com potencial de crescimento e investe nas principais empresas dessa área, como:
      • tecnologia nos EUA
      • indústria automóvel na Europa
      • consumo global
    • por estilo de investimento: existem ETFs focados em empresas value, growth ou com alta rentabilidade por dividendo
    • por capitalização: investe em empresas com determinada dimensão, como small caps (pequena capitalização).

     

     

    Vantagens dos ETFs

    • Diversificação instantânea numa única compra
    • Custos mais baixos que fundos tradicionais
    • Flexibilidade de negociação em tempo real
    • Acesso a mercados, setores ou tendências específicas
    • Sem valor mínimo de investimento.

     

    Os ETFs são uma excelente opção para investidores que pretendem construir uma carteira diversificada de forma prática, eficiente e com controlo total sobre o momento de entrada e saída.

  • Obrigações

    Nem só os bancos podem emprestar dinheiro a uma empresa. Tu também podes fazê-lo e receber uma rentabilidade em troca.

     

    Assim como os Estados emitem dívida pública (obrigações do Tesouro) para financiar o seu défice, as empresas também podem emitir obrigações corporativas quando necessitam de financiamento. Em vez de recorrerem a um banco, procuram investidores no mercado financeiro. Estes investidores compram os títulos de dívida, emprestando dinheiro à empresa. Em troca, recebem juros periódicos (conhecidos como cupões) e, no final do prazo, o reembolso do capital investido.

     

    É exatamente o mesmo mecanismo utilizado pelos governos na emissão de dívida pública. A diferença é que, neste caso, o “empréstimo” é feito diretamente por investidores através de instrumentos financeiros como as obrigações.

     

    Atualmente, o mercado de obrigações está altamente desenvolvido e o valor total das obrigações emitidas no mundo ultrapassa a capitalização bolsista global. Além disso, a emissão de novas obrigações supera largamente a quantidade de novas ações que entram em bolsa.

     

     

    O que significa comprar uma obrigação (de uma empresa ou de um governo)?

    • Tornas-te credor da entidade emissora, que se compromete a devolver o valor investido acrescido de juros num prazo determinado
    • Assumes o risco de crédito: ou seja, o risco de que o emissor não consiga pagar os juros ou devolver o capital (default)
    • Recebes pagamentos regulares (cupões), com um valor pré-definido no momento da emissão — diferente dos dividendos das ações, que são variáveis e dependem dos lucros
    • O desempenho da empresa pode influenciar indiretamente a segurança da tua posição, mas não altera os juros recebidos
    • Se quiseres vender a obrigação antes do vencimento, assumes também o risco de mercado, ou seja, a variação do preço da obrigação, que é influenciado pela taxa interna de retorno (TIR) exigida pelos investidores nesse momento.

     

    Mesmo que o cupão seja fixo, o preço de compra pode não ser o mesmo do valor nominal. Isso significa que a rentabilidade efetiva da tua obrigação poderá ser maior ou menor, dependendo do preço a que a compras.

     

     

    Em que deves prestar atenção ao escolher obrigações

     

    Sendo um mercado amplo, há uma grande diversidade de obrigações. Eis os principais critérios de seleção:

    • cupão: o valor dos juros que irás receber periodicamente (trimestral, semestral, anual…)
    • tipo de cupão: pode ser fixo (valor invariável) ou variável (indexado a taxas de referência como o Euribor)
    • TIR (Taxa Interna de Retorno): representa a rentabilidade total da obrigação. Pode variar após a emissão, com impacto direto no seu preço de mercado
    • prazo e vencimento: data em que o capital será devolvido. Obrigações com prazos mais longos normalmente exigem uma TIR maior
    • rating (notação de crédito): avalia o risco de crédito do emissor, atribuído por agências especializadas. As obrigações classificam-se em:
      • Investment Grade: elevada qualidade de crédito
      • High Yield: maior risco, mas também maior rentabilidade potencial
    • Ordem de prelação: em caso de falência, define quem tem prioridade no reembolso. As obrigações seniores têm prioridade sobre as subordinadas, e todas estão à frente dos acionistas.

     

    Além disso, podes considerar outros fatores semelhantes aos das ações, como o setor, a localização geográfica ou o tamanho da empresa.

     

     

    Para que tipo de investidor são adequadas as Obrigações?

     

    Ideais para investidores que:

    • procuram estabilidade e previsibilidade a médio e longo prazo
    • preferem segurança em vez de assumir riscos em troca de rentabilidades elevadas
    • desejam um fluxo de rendimentos regulares através dos cupões.

     

     

    Quais são as vantagens das Obrigações?

    • Conheces à partida as condições do investimento
    • Recebes juros periódicos com regularidade (na maioria dos casos)
    • Podes recuperar o capital investido no vencimento ou antes, se decidires vender
    • É possível investir a partir de 1.000€.
  • Divisas

    O mercado cambial (ou mercado de divisas) é o maior do mundo — e há muitas razões pelas quais todos nós, de alguma forma, nos relacionamos com ele.

     

    Sempre que viajas para um país com uma moeda diferente da tua, precisas de trocar a tua moeda pela moeda local para poderes cobrir as tuas despesas durante a estadia. Na prática, estás a comparar a divisa estrangeira com a tua, e dependendo da taxa de câmbio no momento da transação, vais receber mais ou menos moeda estrangeira.

     

    Por exemplo, se fores viajar para os Estados Unidos, terás de trocar euros por dólares:

    • se a taxa de câmbio for 1,20 USD/EUR, com 1.000€ recebes 1.200 USD
    • se a taxa for 1,10 USD/EUR, com os mesmos 1.000€ só recebes 1.100 USD.

     

    Portanto, a taxa de câmbio afeta diretamente o teu poder de compra no estrangeiro — e essa flutuação cria oportunidades de investimento.

     

     

    O que é o mercado Forex?

     

    O mercado onde se compram e vendem divisas chama-se Forex (Foreign Exchange). É o maior mercado financeiro do mundo, com um volume médio diário de transações superior a 5 biliões de dólares, e está aberto 24 horas por dia.

     

    Neste mercado, é possível:

    • trocar divisas no momento (mercado spot)
    • ou negociar a compra ou venda futura de uma divisa a um preço acordado hoje (através de derivados cambiais).

     

     

    Quais os principais objetivos ao operar com divisas?

     

    1. Uso transacional

    Quando compras moeda estrangeira para viajar, pagar despesas ou fazer transferências — como no exemplo da viagem aos EUA. Não tem objetivo de investimento.

     

    2. Investimento

    Se acreditas que uma divisa vai valorizar ou desvalorizar em relação a outra, podes investir nesse sentido e tentar obter ganhos com a variação da taxa de câmbio

     

    3. Cobertura cambial (hedging)

    Se vais receber pagamentos futuros noutra moeda ou investir num país fora da zona euro, podes fixar hoje uma taxa de câmbio para uma data futura, eliminando o risco de variação cambial.

     

    4. Refúgio em tempos de incerteza

    Algumas moedas são consideradas “refúgios seguros”, como o dólar americano (USD) ou o franco suíço (CHF). São muito líquidas e tendem a valorizar em momentos de instabilidade, funcionando como proteção para os teus investimentos.

     

     

    O que deves considerar ao operar em Forex?

    • Taxa de câmbio: indica quantas unidades de uma moeda são necessárias para comprar uma unidade de outra. Ex: USD/EUR = 1,15 → 1 EUR compra 1,15 USD
    • Tipo de par cambial:
      • pares maiores: envolvem o dólar dos EUA e representam mais de 80% do volume global. Exemplos: EUR/USD, USD/JPY, GBP/USD
      • pares menores: combinam moedas fortes, mas sem o dólar. Ex: EUR/CHF ou GBP/JPY
      • pares exóticos: envolvem moedas de mercados emergentes ou economias mais pequenas. Ex: GBP/MXN (libra esterlina vs peso mexicano).

     

    Cada tipo de par tem níveis distintos de volatilidade, liquidez e fatores que influenciam o seu comportamento. Por exemplo, a coroa norueguesa está altamente correlacionada com o preço do petróleo.

     

     

    Como se obtêm ganhos no mercado cambial?

     

    Imagina que acreditas que a libra esterlina (GBP) vai valorizar face ao euro (EUR):

    • taxa GBP/EUR está a 0,85
    • decides investir e trocas 100.000€ por libras, recebendo 85.000 GBP.

     

    Cenário A – acertaste na previsão

    • A libra valoriza e a taxa passa para 0,84
    • Vendes as 85.000 GBP a 0,84 → Recebes 101.190€
    • Ganho: 1.190€.

     

    Cenário B – a previsão falhou

    • A libra desvaloriza e a taxa passa para 0,86
    • Vendes as 85.000 GBP a 0,86 → Recebes 98.837€
    • Perda: 1.163€.

     

     

    Em resumo:

     

    A taxa de câmbio entre divisas é volátil, e isso pode representar tanto riscos como oportunidades de investimento. Podes usar o mercado de divisas para:

    • investir em tendências cambiais
    • proteger-te contra riscos em pagamentos internacionais
    • ou simplesmente para cobrir despesas no estrangeiro.
  • Opções

    As opções são instrumentos financeiros derivados que conferem o direito (mas não a obrigação) de comprar ou vender um ativo financeiro por um preço previamente acordado numa data futura também definida.

     

    Quem compra esse direito (seja de compra ou de venda) paga um prémio a quem vende o direito. E quem vende o direito (de compra ou de venda) recebe esse prémio como compensação.

     

    Pode parecer confuso à primeira vista, mas vamos simplificar:

    • o direito de compra chama-se Call
    • o direito de venda chama-se Put
    • cada um destes direitos pode ser comprado ou vendido
    • quem compra o direito paga um premio; quem vende o direito recebe esse prémio.

     

    As quatro posições possíveis:

     

    Opção de compra (Call)

    • Comprador: direito de comprar o ativo a um preço fixado na data de vencimento. Paga um prémio
    • Vendedor: obrigação de vender o ativo a esse preço. Recebe um prémio.

     

    Opção de venda (Put)

    • Comprador: direito de vender o ativo a um preço fixado na data de vencimento. Paga um prémio
    • Vendedor: obrigação de comprar o ativo a esse preço. Recebe um prémio.

     

    Exemplo de Opção Call (de compra)

    • Um investidor quer o direito de comprar ações da empresa ABC por 3€ em dezembro do próximo ano. Para isso, compra uma Call e paga 0,50€ de prémio
    • O vendedor da Call compromete-se a vender essas ações a 3€ em dezembro, se o comprador quiser exercer o direito. Por isso, recebe o prémio de 0,50€.

     

    Suponhamos que as ações da ABC estão hoje a 2,50€.

     

    Cenário A – as ações sobem para 5€ no vencimento

    • O comprador exerce o direito e compra por 3€ algo que vale 5€ no mercado.
      • Lucro: 1,5€ (5 - 3 - 0,5)
    • O vendedor é obrigado a vender por 3€, perdendo o ganho potencial.
      • Prejuízo: 1,5€ (3 - 5 + 0,5).

     

    Cenário B – as ações caem para 1,50€

    • O comprador não exerce o direito, já que pode comprar mais barato no mercado
      • Perda: 0,50€ (valor do prémio)
    • O vendedor fica com o prémio, já que o contrato não é exercido
      • Lucro: 0,50€.

     

     

    Exemplo de Opção Put (de venda)

    • Um investidor quer o direito de vender ações da XYZ por 3€ em julho do próximo ano. Compra uma Put e paga 0,50€
    • O vendedor da Put compromete-se a comprar essas ações por 3€, se o comprador exercer o direito. Por isso, recebe o prémio de 0,50€.

     

    Suponhamos que as ações da XYZ estão hoje a 3,50€.

     

    Cenário A – as ações sobem para 5€

    • O comprador não exerce o direito, pois é melhor vender no mercado
      • Perda: 0,50€
    • O vendedor fica com o prémio, pois, o contrato não é exercido
      • Lucro: 0,50€.

     

    Cenário B – as ações caem para 1,50€

    • O comprador exerce o direito e vende por 3€ o que vale 1,50€
      • Lucro: 1,00€ (3 - 1,5 - 0,5)
    • O vendedor é obrigado a comprar por 3€, mesmo que no mercado valha 1,50€
      • Prejuízo: 1,00€ (1,5 - 3 + 0,5).

     

    Como escolher entre Call e Put?

     

    A tua expectativa sobre o preço do ativo subjacente (ações, índices, etc.) é o que determina qual estratégia seguir:

    • acreditas que o preço vai subir bastante?
      • Compra Call – terás lucro se o preço subir mais do que o prémio que pagaste
    • acreditas que o preço vai cair bastante?
      • Compra Put – terás lucro se a queda for maior que o custo do prémio
    • acreditas que o preço vai cair, manter-se ou subir ligeiramente?
      • Vende Call – ganhas o prémio se o preço não subir muito (ou cair)
    • acreditas que o preço vai subir, manter-se ou cair ligeiramente?
      • Vende Put – ganhas o prémio se o preço não cair muito (ou subir).

     

    O que deves analisar ao negociar opções?

    • Ativo subjacente: ações, índices, divisas, taxas de juro, etc.
    • Tipo de opção: Call (compra) ou Put (venda)
    • Posição: estás a comprar ou a vender a opção?
    • Prazo: quanto tempo falta para o vencimento?
    • Preço de exercício (strike): o valor fixado para compra/venda do ativo
    • Prémio: o preço da opção, ou seja, o custo do direito
    • Volatilidade implícita: quanto maior a volatilidade esperada do ativo, maior será o valor do premio (tanto para Call quanto para Put).
  • Warrants

    Um warrant é um instrumento financeiro derivado que concede ao comprador o direito de comprar ou vender um ativo subjacente (ações, índices, divisas, etc.) a um preço previamente acordado, numa data futura específica.

     

    Ao contrário das opções tradicionais, os warrants são emitidos por instituições financeiras ou empresas (neste caso, geralmente sobre as suas próprias ações), o que introduz um risco adicional: o risco de crédito do emitente.
    Se a entidade emissora entrar em falência, poderás não conseguir exercer o direito ou perder o capital investido.

     

     

    Tipos de warrants

    • Warrant Call: dá o direito de comprar o ativo subjacente
    • Warrant Put: dá o direito de vender o ativo subjacente.

     

     

    Importante:

    Diferentemente das opções tradicionais, não podes vender um warrant para assumir uma posição de vendedor. Apenas podes comprar este tipo de direito. Por esse motivo, também irás pagar um preço (ou prémio) ao adquiri-lo.

     

    No mais, os warrants funcionam de forma bastante semelhante às opções, e por isso, recomendamos que revejas a secção anterior sobre Opções para entender os princípios básicos.

  • Certificados

    O que é um certificado?

     

    Um certificado é um produto financeiro estruturado que permite ao investidor acompanhar a evolução de um ou mais ativos — como ações, índices, matérias-primas ou taxas de juro — sem precisar de os adquirir diretamente.

     

    Estes produtos são emitidos por bancos ou instituições financeiras e foram concebidos para proporcionar aos investidores um acesso mais simples a mercados ou estratégias específicas, podendo incluir características como proteção parcial ou total do capital, limites de perda, ou potenciais bónus de rendimento.

     

     

    Porque investir em certificados?

     

    Os certificados são ideais para investidores que procuram:

    • diversificar a carteira
    • exposição a mercados específicos, sem comprar diretamente os ativos
    • aproveitar estratégias de investimento com diferentes perfis de risco/retorno, sem a complexidade de construir essas estratégias por conta própria.

     

    Consoante a estrutura do certificado, o investidor pode beneficiar de:

    • participação nos ganhos do ativo subjacente
    • proteção total ou parcial do capital investido
    • bónus de rendimento ou barreiras que ajustam o equilíbrio entre risco e retorno.

     

     

    O que deves saber antes de investir:

    • não estás a comprar diretamente os ativos subjacentes
    • existe risco de crédito do emitente – se o banco ou entidade emissora falhar, poderás perder o investimento
    • a liquidez pode ser inferior à de ações ou ETFs
    • a estrutura de rentabilidade pode ser complexa – é essencial compreender bem o funcionamento antes de investir.

     

    Exemplo prático:

    imagina que queres investir no índice Euro Stoxx 50, mas procuras reduzir a exposição ao risco.

    Um banco pode emitir um certificado com proteção parcial do capital e potencial de ganho limitado.

    • Se o índice subir: beneficias de parte dessa valorização
    • Se o índice cair: o teu capital pode estar protegido até certo ponto (por exemplo, até uma queda de 30%).

Tema 4: o que deves ter em conta uma vez decidiste investir?

  • Assegura uma diversificação correta

    É fundamental entender a importância de uma diversificação adequada. Aquela frase que já deves ter ouvido inúmeras vezes, "não coloque todos os ovos na mesma cesta", tem um significado muito mais profundo do que parece à primeira vista.

     

    E por que isso é tão importante?

     

    A resposta é simples: se todos os ativos em que investes são semelhantes, a tua carteira pode ter um bom desempenho se o mercado evoluir positivamente. No entanto, se o mercado tiver uma queda, todos os ativos se comportarão da mesma forma, o que resultará numa desvalorização significativa da carteira.

     

    A razão principal para diversificar não é apenas procurar uma rentabilidade mais alta, mas sim reduzir o risco. A diversificação permite incorporar ativos que, quando alguns investimentos vão mal, podem apresentar um bom desempenho.

     

    Diversificar não significa apenas incluir muitos ativos na tua carteira. Se todos os ativos têm características muito semelhantes e dependem dos mesmos fatores, a diversificação será limitada.

     

    Exemplo de comparação de carteiras

     

    Carteira 1

    • 10% Ação empresa A do setor Automóvel em França
    • 10% Ação empresa B do setor Automóvel em França
    • 10% Ação empresa C do setor Automóvel na Alemanha
    • 10% Ação empresa D do setor Automóvel na Alemanha
    • 10% Ação empresa E do setor Automóvel nos Países Baixos
    • 10% Ação empresa F do setor Automóvel nos Países Baixos
    • 10% Ação empresa G do setor Automóvel em Itália
    • 10% Ação empresa H do setor Automóvel em Espanha
    • 10% Ação empresa I do setor Automóvel em Espanha
    • 10% Título emitido pela empresa I, setor Automóvel em Espanha.

     

    Carteira 2

    • 25% Ação empresa A do setor Automóvel em França
    • 25% Ação empresa B do setor Tecnologia nos EUA
    • 25% Título da empresa C do setor Alimentação na Austrália
    • 25% Produto garantido.

     

    A Carteira 1 parece diversificada, mas na realidade está fortemente concentrada no setor automóvel e na região da União Europeia:

    • 10 ativos, 5 países, e 2 tipos de ativos (ações e um título)
    • o desempenho da carteira depende principalmente do setor automóvel e da economia da Europa.

     

    Por outro lado, a Carteira 2 tem menos ativos, mas o risco está mais bem distribuído:

    • 3 tipos de ativos muito diferentes: ações, títulos e produtos garantidos
    • 3 setores distintos: automóveis, tecnologia e alimentação
    • 3 países de regiões diferentes: França (Europa), EUA e Austrália.

    Essa carteira, ao incluir produtos garantidos, oferece maior proteção do capital, reduzindo o risco.

     

    A diversificação não é apenas uma ferramenta de controle de risco, mas também pode ajudar a identificar oportunidades de rentabilidade. Se diversificares de forma correta, estarás a explorar melhores oportunidades em diferentes ativos, regiões e setores.

     

    Diversificação não é só geográfica ou setorial

     

    Também podes considerar diversificar entre tipos de ativos. Além de ações, por exemplo, podes incluir ativos de proteção. Existem ativos que tendem a ter um bom desempenho quando os mercados estão em queda ou incertos, como o ouro, o dólar americano ou a dívida pública dos EUA. Esses são conhecidos como ativos-refúgio, e podem ajudar a proteger a tua carteira.

  • Mantém-te atualizado para escolher o melhor momento

    Ao decidir investir, é importante estar informado sobre a situação económica, geopolítica e os mercados financeiros, para escolher o melhor momento para agir. Não só sobre o mercado em que pensas investir, mas também sobre a empresa ou o setor em questão.

     

    Aqui estão algumas dicas para te manter atualizado:

    • seguir os índices das geografias onde estás a pensar investir, acompanhando as notícias mais relevantes nos dias em que planeias fazer o investimento
    • acompanhar de perto a evolução das cotações dos ativos de interesse, configurando alertas para saber quando o preço atinge um nível que te interesse
    • estar atento à publicação de resultados financeiros das empresas de interesse. Os dias antes e depois da divulgação podem trazer grandes movimentações nos preços
    • seguir os ativos mais negociados, os mais procurados e aqueles que analistas internacionais recomendam como compra, venda ou manutenção
    • subscrever conteúdos sobre o mercado financeiro, para te manteres sempre informado e preparado.

     

    Estar informado é uma excelente forma de estar preparado para aproveitar as melhores oportunidades. 

  • Descobre a visão dos analistas

    Existem analistas financeiros independentes que estudam as empresas listadas em Bolsa e emitem recomendações sobre o seu potencial de valorização. Eles analisam os dados financeiros da empresa e o comportamento histórico dos seus preços para sugerir se é melhor comprar, vender ou manter as ações.

     

    Consultar a visão de analistas pode ajudar a complementar a tua própria análise, oferecendo uma perspetiva experiente.

  • Treina com a carteira virtual

    Gostarias de experimentar ser investidor sem arriscar o teu dinheiro? Podes treinar com a Carteira Virtual, simulando investimentos com dinheiro fictício. Esta ferramenta permite-te aprender de forma prática e sem risco.

     

    Se pensares na famosa frase do desporto "joga como treinas", pode ser uma boa ideia tratar as tuas simulações de investimento como reais para maximizar os benefícios do treino.

     

    Poderás acompanhar a evolução da tua carteira virtual e tomar decisões de manter, comprar ou vender com base na tua análise.

Bolsas e mercados

Para atuais e futuros investidores em mercados

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Tema 5: como comprar e vender?

  • Ações, ETFs e warrants

    Nos passos anteriores, já viste como investir em ações, ETFs e warrants permite que acedas a mercados globais. A operação é simples, mas é importante conhecer alguns pontos chave para executar os teus investimentos com mais segurança.

     

    Passos principais para comprar e vender:
     

    • carteira de títulos
    • subjacente
    • número de títulos e valor a investir
    • tipo de ordem
    • validade da ordem.

     

     

    Carteira de títulos

     

    Primeiro, para comprares qualquer um desses ativos, precisas de abrir uma carteira de títulos, onde os ativos serão depositados. Nessa conta, poderás ver todos os ativos que vais adquirindo para a tua carteira. Podes escolher em qual carteira de títulos (já que podes abrir várias) pretendes realizar a operação.

     

    Depois de abrir a carteira, já podes começar a investir.

     

     

    Seleção do subjacente

     

    O próximo passo é escolher o ativo específico no qual desejas investir, chamado de subjacente. Deves garantir que o identificas corretamente, seja pelo nome ou pelo código, para evitar escolher um ativo semelhante por engano. Existem dois tipos de códigos para isso: ticker e ISIN.
     

    • Ticker: é um código que inclui o nome e o código da empresa ou ativo e especifica em qual mercado ele está listado. Pode acontecer de um mesmo ativo ser negociado em mais de um mercado
    • ISIN: é um código alfanumérico de 12 caracteres, único para cada ativo.

     

    Por exemplo, no caso das ações do Banco Santander, o ticker é SAN SM Equity e o ISIN é ES0113900J37.

     

     

    Definir o valor a investir

     

    Ao definir o valor a investir, é importante saber que ações e ETFs não podem ser divididos em frações menores do que uma unidade. Portanto, o número de ações (para ações e warrants) ou participações (para ETFs) deverá ser inteiro.

     

    Não há um valor mínimo para investir. Podes comprar desde 1 título.

     

    Existem duas formas de definir o valor a investir: por número de títulos ou por quantia em moeda na qual o ativo está listado. Contudo, as transações são sempre processadas por número de títulos, sendo o valor apenas indicativo (calculado com base no preço de mercado).
     

    • Por número de títulos: deves inserir a quantidade de títulos que desejas comprar. O valor a pagar será o preço de mercado multiplicado pela quantidade de títulos
      • Exemplo: se a ação da empresa ABC (ticker: ABC SM Equity) está a 10 euros/ação e colocas uma ordem de compra de 100 ações, a operação será: 100 x 10 = 1.000 euros
         
    • Por valor total: neste caso, inseres o valor que desejas investir, e o sistema calculará automaticamente o número de ações que poderás comprar com esse montante
      • Exemplo: se queres investir 1.000 euros nas ações da empresa ABC, e a ação está a 10 euros, o sistema indicará que deves comprar 100 ações.

     

     

    Mercado e moeda

     

    É importante teres em mente o mercado em que o ativo está listado, pois isso afetará a moeda na qual o ativo é negociado.

     

     

    Tipos de ordens

     

    Depois de definir o subjacente, o número de títulos e o valor a investir, terás de escolher o tipo de ordem que queres enviar ao mercado. Existem várias opções, tanto para ordens de compra como de venda:

     

    Ordens padrão:
     

    • ordem a mercado: compra ou venda ao preço atual do mercado. Com esta ordem, não garantimos o preço, mas sim a execução da operação pelo valor indicado
    • ordem limitada: define um preço de compra ou venda específico. A ordem só será executada se o ativo atingir esse preço. Caso contrário, não será realizada.

     

    Ordens Smart:
     

    • ordem stop limit: permite criar uma ordem sujeita à variação do preço, até ou, para um certo limite. Se o trigger do preço stop for alcançado executa a ordem ao melhor ou a um preço limite definido. Estas ordens são usadas em situações em que apenas pretendo comprar ou vender um título se as condições de mercado forem as pretendidas. Estas ordens ficam pendentes de envio para o mercado sujeito à confirmação de uma condição, neste caso, o preço
    • ordens encadeadas: permite criar uma ordem que fica pendente de envio ao mercado até à execução de uma outra ordem, chamada de ordem base. Normalmente estas ordens são sobre o mesmo título e de sentido contrário.

     

     

    Cancelamento de ordens

     

    Se, por algum motivo, decidires que já não queres comprar ou vender as ações ou ETFs nos quais colocaste uma ordem, podes cancelar a ordem (desde que ela ainda não tenha sido executada).

     

     

    Execução das operações

     

    Após a execução da compra ou venda, os ativos serão depositados ou levantados imediatamente da sua carteira de títulos, e este movimento será refletido na sua conta à ordem, no dia da liquidação financeira. Os ativos serão depositados ou levantados imediatamente da sua carteira de títulos, e este movimento será refletido na sua conta à ordem no dia da liquidação financeira.

     

     

    Custos de compra e venda

     

    Deves estar ciente de que todas as operações de compra e venda envolvem comissões. Antes de confirmares a ordem, poderás ver todos os detalhes e custos envolvidos.

     

     

    Eventos corporativos

     

    Nas ações, podem ocorrer eventos corporativos que podem afetar a tua posição. Estes eventos podem ser voluntários ou obrigatórios para os acionistas. Poderás consultar no net banco estes eventos corporativos.

     

    Exemplos de eventos corporativos:
     

    • dividendos: parte dos lucros da empresa distribuídos aos acionistas, podendo ser em dinheiro (dividendo em espécie) ou em ações (dividendo em ações). Em algumas situações, serás notificado no net banco para escolher a modalidade de pagamento

    • OPA (Oferta Pública de Aquisição): quando uma empresa faz uma oferta para comprar ações de outra. Normalmente, estas ofertas oferecem um premio (acréscimo) sobre o preço de mercado. Se tiveres ações da empresa alvo da OPA, poderás decidir se aceitas a oferta ou manténs as tuas ações.
  • Obrigações

    Explicamos todos os aspetos que deves conhecer para realizar operações de obrigações.

     

     

    Seleção da obrigação

     

    Em primeiro lugar, deves selecionar a obrigação com a qual desejas operar. Podes procurar e selecionar as obrigações com base em diversos critérios:

    • ISIN: um código alfanumérico único com o qual podes identificar cada obrigação
    • tipo de dívida: consoante se o emissor é uma empresa privada ou um estado soberano
    • moeda: tal como nas ações, a moeda de denominação da obrigação é importante, pois deverás comprar e vender a obrigação nessa moeda, o que implica um risco cambial no teu investimento.

     

    Cálculo do valor de compra

     

    Após selecionares a obrigação com a qual desejas operar, deves indicar o valor a investir. Para saber o valor exato que deves desembolsar na compra de uma obrigação, deves considerar duas variáveis fundamentais: valor nominal e cotação (preço ex-cupão).

     

    Vamos a um exemplo:

     

    Qual é o valor a pagar pelo nominal?

     

    Desejas comprar a obrigação da empresa ABC, com vencimento a 27 de maio de 2030 e código ISIN XS0099887766. O valor nominal (ou valor mínimo para investir) desta obrigação é de 100.000 euros. O nominal não é negociável e está predefinido. Não poderás investir um valor nominal inferior.

     

    Suponhamos que esta obrigação esteja a ser cotada a 101,1 (preço ex-cupão). Deves realizar o seguinte cálculo para saber o valor a pagar pelo nominal:

    • 101,1 / 100 * 100.000 = 101.100 euros. A este valor, terás de adicionar o cupão corrido da obrigação.

    Ou seja, quando decidires comprar uma obrigação, deves ter em mente o valor nominal (mínimo de investimento), a cotação (preço ex-cupão), o cupão corrido e a moeda.

     

    Execução da compra ou venda

     

    Quando executares a compra ou venda de obrigações, poderás ver o movimento na tua carteira de títulos, bem como o movimento correspondente na conta corrente associada à carteira de títulos.

Tema 6: o que acontece depois de investir?

  • Rentabilidade

    Acompanhar as operações realizadas é uma das partes-chave da jornada do investidor. Nesse sentido, uma das variáveis mais importantes nas quais deves prestar atenção é a evolução da rentabilidade dos teus investimentos. Isso permitirá compreender como estão a evoluir os teus investimentos, se estão a atingir as tuas expectativas ou a detetar comportamentos inesperados, tanto positivos quanto negativos, seja em cada posição individualmente, como na totalidade da tua carteira.

     

    A rentabilidade, embora pareça ser um conceito amplamente conhecido, pode ser expressa de diversas maneiras, fornecendo informações relevantes para entender o comportamento dos teus investimentos. A seguir, explicamos algumas das formas de calcular e interpretar a rentabilidade dos teus investimentos, para que possas compreender os conceitos apresentados ao consultares os teus investimentos. Não precisas calcular a rentabilidade, mas é importante entender o que significa cada conceito.

     

     

    Rentabilidade

     

    A rentabilidade é a soma da valorização e do rendimento do teu investimento.

    • Rentabilidade = Valorização + Rendimento

     

    Nesse contexto, a valorização determina-se pela variação do preço do produto/instrumento desde a sua aquisição. O rendimento é o montante efetivamente recebido do produto/instrumento, comumente conhecidos como rendimentos de capital mobiliário (exemplos: dividendos de ações, devoluções de prémios, reduções de nominal, etc.).

     

     

    Período

     

    A rentabilidade pode ser calculada para diferentes períodos:

    • a origem: rentabilidade registada desde o momento inicial do investimento até à data atual
    • ano em curso: rentabilidade registada desde o início do ano civil (1 de janeiro) até à data atual
    • mensal: rentabilidade registada no último mês
    • trimestral: rentabilidade registada no último trimestre
    • anual: rentabilidade registada no último ano.

     

     

    Estado da rentabilidade

     

    Outro ponto importante é conhecer o estado da rentabilidade dos teus investimentos. Devemos lembrar que a rentabilidade de um investimento só se concretiza quando a operação de desinvestimento (venda) é realizada. Portanto, enquanto o investimento se mantiver na carteira, falaremos de uma "rentabilidade latente", que pode variar conforme o comportamento do ativo. Ou seja, a rentabilidade latente refere-se às posições vivas na data final do período consultado. Por outro lado, uma vez realizada a operação de desinvestimento, falaremos de "rentabilidade realizada", que se refere às posições transferidas, amortizadas ou vendidas durante o período de consulta.

     

     

    Rentabilidade simples

     

    A rentabilidade simples (também conhecida como rentabilidade acumulada) mede o lucro obtido com um investimento. Ou seja, ela avalia a razão entre os ganhos ou perdas obtidas e o valor inicial investido.

     

    Imagina que realizaste dois investimentos, (A) e (B), em momentos diferentes e com montantes distintos: o investimento inicial em (A) foi de 100 euros em janeiro de 2021, e o investimento inicial em (B) foi de 50 euros em janeiro de 2019. Em outubro de 2021, decides vender ambos os investimentos por 150 euros cada um. A rentabilidade simples de cada investimento seria:

    • rentabilidade simples do investimento (A): 50%
    • rentabilidade simples do investimento (B): 200%.

     

    Essa é a rentabilidade simples em termos percentuais, mas saberias calcular a rentabilidade monetária de cada investimento? Para isso, basta multiplicar a rentabilidade percentual pelo valor inicial investido. Assim, no exemplo dos investimentos A e B:

    • rentabilidade monetária do investimento (A): 50 euros
    • rentabilidade monetária do investimento (B): 100 euros.

     

    Com essa informação, poderíamos concluir que o investimento (B) foi muito mais rentável que o investimento (A)? Depende de como olhares para a situação. Em termos absolutos, a resposta é clara: sim. No entanto, veremos a seguir como analisar a rentabilidade a partir de outra perspetiva, levando em consideração o tempo necessário para alcançar essa rentabilidade.

     

     

    Rentabilidade anualizada

     

    Outra forma de medir a rentabilidade de um investimento é por meio da rentabilidade anualizada. Esta métrica indica quanto terias ganho ou perdido se o prazo do teu investimento tivesse sido de um ano. Ela é muito útil quando queremos comparar investimentos com durações diferentes. Assim, poderíamos comparar a rentabilidade de um investimento realizado em três meses com um investimento de um ano e meio. No primeiro caso, a rentabilidade anualizada assume que o desempenho obtido em três meses será repetido ao longo do ano. No segundo caso, calcula-se a rentabilidade que deveria ter sido alcançada a cada ano para alcançar o mesmo desempenho.

     

    Retomemos o exemplo anterior: qual seria a rentabilidade anualizada de cada investimento

    • Rentabilidade anualizada do investimento (A): 63%
    • Rentabilidade anualizada do investimento (B): 47%.

     

    Como podes ver, e ao contrário do que parecia ao analisar a rentabilidade simples, a rentabilidade anualizada mostra que o investimento em (A) parece muito mais interessante, pois gerou uma rentabilidade maior em termos relativos, considerando o tempo necessário para atingi-la. A rentabilidade anualizada permite comparar investimentos realizados em períodos diferentes e com prazos distintos.

  • Estabelece alertas de acompanhamento

    Depois de decidires investir, é importante acompanhares as tuas operações e os ativos que te interessam. Para isso, recomendamos que uses o nosso sistema de alertas automáticos — uma forma simples e eficaz de te manteres informado sobre o que mais importa nos teus investimentos.

     

    Receber alertas automáticos sobre a execução, cancelamento ou rejeição de ordens por notificação push no telemóvel e por e-mail ou sms.

     

    Se quiseres automatizar ainda mais o acompanhamento dos teus investimentos (ou simplesmente evitar perder tempo a monitorizar tudo), podes configurar alertas de preço. Recebes um aviso quando um ativo atinge o preço que definiste. Isto ajuda-te a concentrar-te no que interessa e evita decisões impulsivas em momentos de maior volatilidade.

     

    Ativa os alertas para não perderes nada de importante!

  • Formas de proteger o teu investimento

    Proteger o teu investimento deve ser um dos teus principais objetivos.

     

     

    Limita as perdas!

     

    Um stop loss é uma ordem de venda que se ativa automaticamente quando o preço de um ativo atinge um determinado valor. Assim, limitas as tuas perdas — ou proteges ganhos — sem teres de estar sempre a acompanhar o mercado.

     

    Imagina que compras uma ação por 5€. Podes definir um stop loss nos 4,5€ (queda de 10%). Se o valor cair, a venda é feita automaticamente, travando maiores prejuízos.

     

    O mesmo se aplica se a ação subir. Por exemplo, se ela chegar a 5,5€, podes mover o stop loss para esse valor e proteger o teu lucro.

     

     

    Mantém a composição da tua carteira

     

    Com o tempo, os ativos na tua carteira podem desviar-se da distribuição inicial (por exemplo, 30% obrigações e 70% ações). Esse desequilíbrio muda o teu perfil de risco — mesmo que não faças nenhuma operação.

     

    Por isso, deves rebalancear a carteira periodicamente (por exemplo, uma vez por ano), ou sempre que detetares alterações significativas.

     

     

    Mercado demasiado valorizado? Usa um Reverse ETF

     

    Um Reverse ETF replica o comportamento inverso de um índice. Por exemplo, se o Ibex 35 cair 5%, o ETF sobe 5%. Se achares que o mercado está sobrevalorizado, esta pode ser uma forma de proteger a tua carteira contra possíveis quedas.

     

     

    Garante o teu investimento

     

    Os produtos garantidos asseguram total ou parcialmente o capital investido e podem ainda oferecer uma rentabilidade potencial. São indicados para quem procura segurança e não quer estar exposto à volatilidade do mercado. No entanto, têm rendimentos mais baixos, por isso é boa ideia combiná-los com outros produtos de maior rentabilidade.

  • Evita erros ao investir

    Mesmo sendo todos diferentes, muitos investidores cometem os mesmos erros — quase sempre por razões emocionais ou psicológicas. O segredo é reconhecer esses padrões e adotar uma estratégia disciplinada.

     

     

    Não te deixes levar pela volatilidade

    Os preços dos ativos podem oscilar muito — por vezes sem razão aparente. Evita reagir a quedas súbitas. A história mostra que os mercados tendem a recuperar. Se acreditares que os fundamentos continuam sólidos, mantém o investimento dentro do horizonte temporal que definiste.

     

    Diversifica a tua carteira

    Evita apostar tudo num só ativo. A tentação de encontrar “a próxima grande oportunidade” é real, mas arriscada. Diversifica os teus investimentos por diferentes ativos, setores e regiões para reduzir o risco.

     

     

    Evita o excesso de confiança

    É fácil cair na armadilha de pensar que sabemos mais do que realmente sabemos. O excesso de confiança leva muitas vezes a erros repetidos. Mantém uma postura realista, informa-te bem e segue sempre o teu plano.

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Uma ferramenta digital para acompanhar os mercados financeiros e negociar os seus investimentos, através do NetBanco ou da App Santander.

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